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Os atributos de Deus

Os atributos de Deus
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De uma coisa sabemos: Deus não pode ser definido por uma palavra ou por uma frase.
Ele não cabe em uma caixa e o entendimento completo dEle não cabe em nossa
mente. Por isso sua revelação é progressiva. Nesse sentido, é necessário que
tentemos, mesmo que de forma limitada, descrever as “qualidades de Deus”, ou seus
“atributos”. Pois, quanto mais conhecemos, mais nos admiramos; quanto mais
admiramos, mais trabalhamos para parecer com Ele.
Abaixo, reunimos seus atributos que conhecemos por revelações bíblicas. Elas
apontam igualmente para o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Antes, vale reunir os atributos em duas categorias:
A) Atributos naturais e morais
Os atributos naturais de Deus envolvem sua essência (ex.: eternidade, imutabilidade) e
os atributos morais, sua vontade (ex.: santidade, justiça).
B) Atributos incomunicáveis e comunicáveis
Os atributos incomunicáveis são aqueles exclusivos de Deus, como a eternidade e a
onipotência. Apenas ele tem essas qualidades e elas não foram transmitidas
(comunicadas) a nenhum ser criado. Deus não compartilhou tais atributos com o
homem. Os atributos comunicáveis, por sua vez, foram impressos na humanidade na
criação: são a inteligência, a vontade e a moralidade, entre outros.
Atributos de Deus: o que ainda podemos descobrir
A) AMOR
A Bíblia declara que “Deus é amor” (1Jo 4.8). Em relação ao homem, esse amor se
revela no fato de Deus se permitir amar os pecadores. Isso é graça (Ef 2.4-8). O
amor foi derramado no coração do cristão (Rm 5.5) e quando Deus corrige,
demonstra amor pelos seus filhos (Hb 12.6,7).
Algumas características ligadas intimamente ao amor, até mesmo fazendo parte
dele, são: bondade, misericórdia, longanimidade e graça.
·         A bondade divina pode ser definida como a preocupação benevolente
com suas criaturas (At 14.17).
·         A misericórdia é o aspecto da bondade que faz Deus demonstrar piedade
e compaixão (Ef 2.4,5).
·         A longanimidade fala sobre o controle diante das provocações (1Pe 3.20).
·         Graça é o favor imerecido de Deus demonstrado primariamente pela
pessoa e obra de Jesus Cristo (2Tm 1.9).

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O fato de Deus ser amor não é base para o “universalismo”, ou seja, que, no final,
ele acabará salvando todas as pessoas. O amor não anula outros atributos de Deus
como santidade e justiça. Tal heresia é totalmente contraditória ao ensino bíblico
(Mc 9.45-48).
B) ETERNIDADE
O atributo da eternidade significa que Deus não tem começo nem fim. Sua
existência é eterna, tanto no passado como no futuro, sem interrupções ou
limitações causadas por uma sucessão de eventos.
A autoexistência de Deus está intimamente ligada com sua eternidade, pois, por
não ter começo, ele não foi criado por outro, existindo por si só.
A Bíblia fala da eternidade de Deus (Sl 90.2; Gn 21.33).
Uma das implicações da eternidade de Deus é que ela nos dá muito conforto, visto
que ele nunca deixará de existir e que seu controle sustentador e providencial de
todas as coisas e eventos está assegurado.
C) IMUTABILIDADE
Significa que Deus não muda. Não quer dizer que ele esteja imóvel ou inativo, mas
que não se altera, cresce ou se desenvolve.
A Bíblia ensina sobre a imutabilidade de Deus (Ml 3.6; Tg 1.17).
Um problema levantado dentro desse assunto é: “Deus se arrepende?” (Gn 6.6). Na
verdade, tal linguagem não corresponde ao que, como homens, vivenciamos no
arrependimento. Tanto a imutabilidade como a sabedoria e onisciência de Deus
tornam vazias as ideias de que ele muda seus planos eternos ou que se arrepende
de algo que fez. Nesse caso, o arrependimento é mais uma linguagem
antropomórfica (ver Gn 6.6 no que fala do “coração” de Deus).
Há também o problema de vermos Deus tratando fatos iguais de maneiras
diferentes durante a história. Isso também não quer dizer que Deus mude, mas que
ele executa seu plano para com o homem durante a história conforme seus eternos
propósitos.
A imutabilidade de Deus também nos conforta e encoraja, pois sabemos que suas
promessas não falharão (Ml 3.16; 2Tm 2.13). Deus também mantém sempre a
mesma atitude contra o pecado.
D) INFINITUDE
Significa que Deus não tem limites ou limitações. Não é limitado nem pelo tempo,
nem pelo espaço.
As Escrituras descrevem essa qualidade divina (1Rs 8.27; At 17.24-28).

Infinitude não é o mesmo que onipresença. A infinitude aponta mais para a
transcendência de Deus (já que não está limitado pelo espaço) e a onisciência
aponta para a imanência de Deus (já que está presente em todos os lugares).
E) JUSTIÇA
A justiça está ligada à lei, à moralidade e à retidão. Deus é reto em relação a si
mesmo e em relação à criação.
A Bíblia muito enaltece a justiça de Deus (Sl 11.7; 19.9; Dn 9.7; At 17.31).
F) LIBERDADE
Deus independe das suas criaturas e da sua criação. Não há qualquer criatura que
impeça Deus ou que o obrigue a algo.
Isaías expõe a liberdade e a independência de Deus com uma pergunta retórica (Is
40.13,14). Jesus mostrou que Deus exerce sua liberdade ao executar livremente sua
vontade (Mt 11.26).
Isso significa que Deus é livre para tudo? Na verdade, ele é limitado apenas pela
sua própria natureza. Assim, a santidade dele o impede de pecar e a eternidade
dele o impede de morrer. A perfeição de Deus não é afetada por esse tipo de
limitação e sim mantida.
A liberdade de Deus nos mostra que ele não tem quaisquer obrigações para
conosco a menos que ele mesmo queira se comprometer. Desse modo, não temos
qualquer direito de fazer cobranças a Deus.
Qual outro atributo você gostaria de conhecer por aqui? Essa é uma série de artigos
sobre o caráter de Deus que pode ser continuada.
Extraído, em partes, de Igreja Batista da Redenção

Fonte: Eismeaqui.com.br

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