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O que vai acontecer agora com os judeus “messiânicos” num Estado oficialmente judeu?

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Erez Soref, um israelense que nasceu em Israel, vagou pelo mundo estudando o budismo e as religiões orientais em busca da “verdade.”

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O que ele encontrou, depois de receber um exemplar em hebraico do Novo Testamento, foi uma experiência de fé que mudou sua vida e o levou de volta a Israel — a terra de Abraão, Moisés, Davi e Jesus.

Hoje ele dirige uma organização chamada One for Israel que produz testemunhos em vídeo convincentes de judeus (e árabes) que não veem nenhuma contradição entre suas raízes étnicas e culturais e uma fervorosa fé no judeu mais famoso da história do mundo — Jesus, ou como Ele é conhecido em hebraico, Yeshua. Soref também é o presidente da Faculdade da Bíblia em Israel, treinando árabes e judeus como ministros de sua fé na terra da Bíblia.

Sob sua direção, a pesquisa mais recente de crentes e congregações messiânicas mostra o que ele chama de crescimento “exponencial” de um movimento que em 1948 contava apenas 23 pessoas em todo o país de Israel, tendo agora aumentado estratosfericamente para cerca de 30.000 com pelo menos 300 congregações em todo o país — 20 só em Jerusalém.

Mas embora os judeus messiânicos em Israel frequentemente descrevam sua crença e fé em Jesus-Yeshua como “a coisa mais judaica e israelense” sobre eles, há uma oposição crescente dos judeus ortodoxos que os veem como traidores de sua fé judaica, aliados dos perseguidores judeus do passado. Muitos judeus ortodoxos não acham que dá para alguém ser judeu e seguidor de Jesus-Yeshua ao mesmo tempo.

No mês passado, o Knesset, que é o parlamento israelense, aprovou de forma restrita o que é chamado de “Lei Fundamental: Israel como o Estado-Nação do Povo Judeu,” uma lei formal que oficialmente torna Israel um Estado judeu.

“Muito pouco da nova Lei de Estado-Nação de Israel é realmente nova,” diz Robert Nicholson, diretor executivo do Philos Project. “A mera declaração de que Israel é o estado-nação do povo judeu não é novidade; é o que os israelenses vêm dizendo desde 1948. Aliás, a melhor crítica da lei pode ser que ela não faz nada além de provocar problemas desnecessários.”

Proposta pela primeira vez em 2011, a versão preliminar da lei fundamental foi contestada fortemente por grupos judeus de esquerda. Mas com a sua aprovação, o parlamentar patrocinador Avi Dichter celebrou dentro de sua visão original.

“Estamos hoje consagrando esse importante projeto em lei,” disse ele, “para impedir o menor pensamento, sem mencionar tentativas, de transformar Israel em um país de todos os seus cidadãos.”

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfatizou a realidade de Israel — inclusive igualdade.

“Nós consagramos na lei o princípio básico da nossa existência,” disse ele. “Israel é o estado-nação do povo judeu, que respeita os direitos individuais de todos os seus cidadãos.”

Mas e quanto aos direitos dos judeus messiânicos?

É mais difícil para os judeus messiânicos se tornarem cidadãos em Israel — algo que é um direito básico de outros judeus, mesmo aqueles que seguem outros messias, como os Lubavitchers que acreditam que o falecido rabino Menachem Mendel Schneerson era. Alguns seguidores judeus de Jesus-Yeshua têm até sido deportados. Os casais israelenses que são judeus messiânicos não podem se casar em uma cerimônia judaica tradicional, apesar das leis de Israel proclamarem liberdade religiosa para todos.

Além disso, no mês passado, outra pesquisa publicada sobre judeus entre 30 e 40 anos revelou que 21 por cento deles acreditam que Jesus-Yeshua era “Deus em forma humana, que vivia entre as pessoas no primeiro século.” E 28 por cento “o veem como um rabino ou líder espiritual, mas não Deus.” Quarenta e dois por cento disseram que celebram o Natal. A maioria diz que alguém pode ter outras religiões e ainda ser judeu. E a pesquisa revelou que um terço dos judeus entre 30 e 40 anos acredita que “Deus deseja um relacionamento pessoal conosco.”

Essa é a realidade confusa e complexa em que o ministério One for Israel e a Faculdade da Bíblia operam.

A Faculdade da Bíblia foi originalmente fundada em 1990. Mas é o trabalho de evangelismo da mídia de One for Israel, estabelecido em 2009, que se tornou a face pública do grupo. Os israelenses são os usuários de internet mais conectados do mundo, e os vídeos atraentes produzidos pelo grupo foram vistos em Israel por mais de 15 milhões no país, embora também sejam populares em todo o mundo.

O alcance do vídeo também é fundamental para a sobrevivência financeira do grupo, já que One for Israel arrecada uma parte significativa de seu orçamento anual com levantadores de fundos nos EUA, frequentado principalmente por cristãos movidos pelo trabalho do grupo.

Em setembro e outubro, One for Israel realizará seis jantares nos EUA nas regiões de Dallas-Fort Worth, Houston, Chicago, San Antonio, Tampa e a área metropolitana da capital dos EUA. Soref será o palestrante especial em todos eles e eles estão abertos ao público para inscrição agora.

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