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Dialogo de um comunista: Dep. Roberto Freire sugere que tanto Jesus quanto Karl Marx merecem ser celebrados

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Julio Severo

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Tudo começou com o artigo “Não celebre Karl Marx. Seu comunismo tem uma contagem de morte aos milhões,” que traduzi do jornal americano USA Today. No aniversário de 200 anos do nascimento do fundador do marxismo, USA Today, que não costuma ser conservador, exortou os leitores a não celebrar.

De alguma forma, o Dep. Roberto Freire viu esse artigo sendo divulgado por mim e me interpelou no Twitter, dizendo:

“Desculpe, mas tal afirmação não condiz com sua inteligência. Seria o mesmo que pedir para não celebrar Jesus pois sua religião promoveu guerras e morticínios na história. Sem esquecer da santa inquisição. Ou outros profetas de outros povos ainda hoje, mundo afora. Abraços.”

Freire, que tem um histórico de envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro, fundou o Partido Popular Socialista (PPS). Hoje, ele é deputado federal e o presidente do PPS.

Dialogo de um comunista: Dep. Roberto Freire sugere que tanto Jesus quanto Karl Marx merecem ser celebrados

Entre 2016 e 2017, ele foi ministro da Cultura no Brasil. Que tipo de cultura um celebrante de Marx pode trazer para o Brasil, a maior nação católica do mundo? Na política brasileira, majoritariamente católica, há muitos celebrantes de Marx e pouquíssimos celebrantes de Jesus.

Minha resposta ao comunista Roberto Freire foi:

“A diferença é cósmica. Jesus Cristo pregava o Evangelho, que libertou milhões de pessoas. Em contraste, Karl Marx pregou o marxismo, que enganou e escravizou milhões de pessoas. Compare o Evangelho com o marxismo para você ver. É incomparável. Quem promoveu a Inquisição não foi Cristo. Foi a Igreja Católica. Você sabia que muitos cristãos verdadeiros foram torturados e mortos pela Inquisição? Eu, como evangélico, represento uma parte dessas vítimas. Milhares de evangélicos foram torturados e mortos pela Inquisição.”

Talvez Freire tenha achado que todo cristão defende a Inquisição e que todo cristão é católico. O maior defensor da Inquisição no Brasil é o pseudo-católico Olavo de Carvalho, cujo filme espiritualista “O Jardim das Aflições” foi boicotado por cineastas em Pernambuco. Freire criticou fortemente o boicote, chamando os boicotadores de stalinistas. Embora esse filme tenha sido lançado em Nova Iorque em 2017, não fez nenhum sucesso e não atraiu o público americano.

Talvez Freire tenha achado que a defesa que Carvalho faz da Inquisição representa o Cristianismo. Mas se ele acha que a Inquisição cometeu crimes (e de fato cometeu), por que ele defendeu Carvalho?

Freire não soube distinguir que o que Jesus fez e o que a Igreja Católica fez são universos vastamente diferentes. Jesus nunca criou uma inquisição para torturar e matar as pessoas que não aceitassem o Evangelho. Portanto, quando a Igreja Católica, que alega representar Cristo na terra, criou a Inquisição, foi em desobediência ao Evangelho. Querendo ou não, ela representou Satanás na terra ao torturar e matar judeus e protestantes.

Contudo, como Freire poderá criticar a Igreja Católica? A vasta maioria dos brasileiros que se tornaram marxistas era católica e foi influenciada nesse rumo dentro da Igreja Católica. Historicamente, a Igreja Católica no Brasil, que é campeã da Teologia da Libertação, é uma grande facilitadora do marxismo.

Se não fosse pelo catolicismo, Freire e milhões de brasileiros jamais teriam se tornado marxistas. E para piorar, muitos católicos que estão se tornando direitistas se tornaram estridentemente pró-Inquisição. Eles vão de um extremo ao outro e, nos dois casos, estão muito longe de Jesus.

Há uma diferença imensa não só entre Jesus e Marx, mas também entre Jesus, que nunca criou a Inquisição nem facilitou o marxismo, e a Igreja Católica, que criou a Inquisição no passado e hoje facilita o marxismo no Brasil e em toda a América Latina.

Celebrar Marx é celebrar escravidão e morte. Celebrar Jesus é celebrar libertação e salvação.

Fonte: Julio Severo

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