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5 Razões para não sermos murmuradores

5 Razões para não sermos murmuradores
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Deus não se agrada com a murmuração. Filhos de Deus sinceros e íntegros não são murmuradores, mas, ao contrário, vivem em gratidão.

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Imagino que você saiba bem do que trataremos. Mas saiba que uma das coisas que Deus mais odeia é a murmuração. A Bíblia descreve que a ira de Deus se ascende quando o seu povo reclama daquilo que Ele mesmo está providenciando.

Leia Números 11 e veja como Deus agiu quando murmuraram sobre o maná que Ele enviara e como tinham saudades das comidas do Egito. Outra coisa importante para atentarmos é que nós somos iguais a aquele povo de Israel. Reclamamos daquilo que Deus tem nos dado, da condição em que Ele nos colocou, porém o cristão verdadeiro vive em gratidão.

Mesmo citando anteriormente o Antigo Testamento, vou me basear em Filipenses 2, buscando a orientação de Paulo no verso 14:

“Fazei todas as coisas sem queixas, nem discórdias”.  Em outras versões em vez de  “sem queixas” usa-se “sem murmurações.”

Vejamos, pelo menos, 5 razões bíblicas para fugirmos desse espírito murmurador.

Não devemos ser murmuradores porque:

1. Murmurar é negar a providência de Deus.

O versículo 13 nos afirma que Deus é quem opera em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. Este texto prova que Deus dirige cuidadosamente nossas ações segundo sua boa vontade.

A confissão Batista de 1689, no capítulo 5, afirma o seguinte:

“Deus, o bom criador de todas as coisas, em seu poder e sabedoria infinitos, mantém, dirige, dispõe de, e governa todas as criaturas e coisas, desde as maiores até as mínimas, pela sua muito sábia e muito santa providência, para que cumpram com a finalidade para a qual foram criadas. Isso é feito de acordo com a infalível presciência de Deus e o conselho livre e imutável da sua própria vontade, para o louvor da glória de sua sabedoria, poder, justiça, bondade infinita e misericórdia.”

A palavra providência, então, é essa organização perfeita de todas as coisas que Deus ordenou de modo que não tira a liberdade do homem de fazer escolhas. Deus ordena todas as coisas e todas cumprirão a sua vontade, porém o homem é responsável por suas escolhas. Deus age sabiamente, apesar dos erros dos homens, e conduz tudo isso para o bem que Ele determinou, sem excluir dos homens suas responsabilidades.

O que quero dizer afinal é: a situação em que você se encontra foi preparada por Deus, na sua grande sabedoria. Reclamar da sua condição, qualquer que seja ela, é murmurar contra aquilo que Deus preparou para você, é agir como o povo de Israel em Números 11. Indo mais a fundo, murmurar é falta de fé; é achar que Deus não sabe o que está fazendo, ou até mesmo duvidar que Deus esteja fazendo alguma coisa.

Não devemos ser murmuradores porque:

2. Murmuradores não são irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus.

Um dos argumentos de Paulo no versículo 15 é que não devemos ser murmuradores porque agindo assim, seremos irrepreensíveis, sinceros e íntegros no meio de uma geração corrupta. A murmuração mostra a nossa disposição de alma, o nosso sentimento verdadeiro. Um filho de Deus para ser irrepreensível não pode viver a reclamar de Deus, observando que murmurar é não estar satisfeito com aquilo que Deus deu. Além disso, há também o testemunho que, logicamente, será prejudicado diante de uma geração corrupta. Quem crerá num Deus que tem filhos que só reclamam que não estão satisfeitos com Ele?

Paulo nos alerta que murmurar é pecado. Se reclamamos, logo, não somos irrepreensíveis e não somos filhos de Deus sinceros.

Não devemos ser murmuradores porque:

3. Murmuração não nos distingue dos ímpios como filhos de Deus sem defeito. Deixamos de brilhar como astros.

Outra noção do versículo 15 é que devemos ser distinguidos da geração corrupta e ainda mais brilhar como astros no meio deles.  Há quilômetros de distância entre deixar de murmurar e estar satisfeito em Deus. O texto fala contra a murmuração, que é o ato de dizer algo em tom de reclamação, mas os filhos de Deus devem ter mais do que isso; devem ter uma satisfação tal que afastem o desejo de reclamar para muito longe. Somente tendo satisfação em Deus, podemos brilhar como astros no mundo, mostrando que, mesmo em meio a dor e sofrimento, vale a pena sermos Seus filhos, pois a nossa alma está repleta da alegria que vem do Pai. Num mundo de trevas e corrupção, os filhos de Deus devem brilhar, ou melhor, mostrar que são realmente iluminados pela Sua glória. E isso se apresenta, primeiramente, na satisfação que temos nas coisas de Deus e naquilo que Ele nos dá.

Não devemos ser murmuradores porque:

4. Murmuração é contrária à humildade; não está de acordo com o padrão de Cristo.

Se somos murmuradores colocamo-nos em posição de superioridade à que realmente temos. Quem reclama, o faz porque acha que merece mais do que recebe: são clientes que reclamam de um serviço ruim. Deus é Deus e Ele não oferece um mero serviço. Ele cria todas as coisas do nada e, assim, orienta tudo segundo o seu propósito.

Nós não temos direitos, não temos condições de cobrar de Deus um serviço de maior qualidade porque nem sabemos o que é, realmente, bom para nós. Mas, a despeito disso, o próprio Deus encarnado nos deu uma bela lição de humildade. Ele, sim, poderia reclamar de ter deixado a sua glória para resgatar pecadores. No entanto, o versículo 5 diz sobre como Jesus Cristo veio ao mundo:

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, existindo em forma de Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus algo a que devesse se apegar, mas pelo contrário, esvaziou a si mesmo, assumindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens.” vs 5.

Murmura quem se sente com direitos. Mas nós podemos chegar a ter, no máximo, o status de servos.

Não devemos ser murmuradores porque:

5. Murmuração é resultado de egoísmo. Vs 4.

Essa igreja de Filipenses estava com muitos problemas de divisão, como podemos observar em Fp 4:2, onde Paulo pede que Evódia e Síntique entrem em acordo.

Isso faz sentido quando lemos em Filipenses 2:3-4 onde Paulo diz: “Não façais nada por rivalidade nem por orgulho, mas com humildade, e assim cada um considere os outros superiores a si mesmo. Cada um não se preocupe somente com o que é seu, mas também com o que é dos outros.”

Quem murmura falha em algumas questões importantes: falha em ter rivalidade com outros, em invejar ou competir com outros; é orgulhoso, achando que suas questões são mais importantes que as de outras pessoas. Por isso o conselho de Paulo é tão importante no sentido de não sermos murmuradores, no vs 4.

Quem se preocupa com o que é do outro se compadece, tende a ser humilde, pois muitas vezes verá outras pessoas em situações piores. Tirar o foco da própria vida, das próprias necessidades, faz muito bem ao processo de deixar de ser um murmurador.

Uma característica básica do egoísta é que ele é um murmurador. O egoísta só saber ver o que é seu e, na falta de olhar para o próximo, acha que a sua vida é muito ruim.

Que alcancemos tal satisfação e gratidão no Senhor. Que deixemos de ser murmuradores e passemos a ser adoradores do Deus vivo que é sábio eternamente. Amém.

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