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Turquia pode libertar pastor após julgamento em outubro

Turquia pode libertar pastor após julgamento em outubro
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Após sofrer com uma forte crise, devido a bloqueios econômicos dos EUA, a Turquia sinaliza possibilidades de libertar o pastor Andrew Brunson.

As autoridades turcas estão começando a dar sinais de que o pastor americano Andrew Brunson, que enfrenta falsas acusações de terrorismo, poderia ser libertado no próximo mês, gerando novas esperanças de que a disputa polarizada entre Turquia e Estados Unidos seja resolvida em breve.

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Um juiz turco poderá libertar o pastor Andrew Brunson quando ele aparecer no tribunal em 12 de outubro — mas apenas se os EUA deixarem de pressionar o país para enviar o americano de volta, segundo autoridades turcas.

“É um resultado possível”, disse um funcionário.

Autoridades dos EUA disseram que o governo Trump, que exigiu que o pastor seja libertado o quanto antes, decidiu aliviar sua campanha de pressão em meio ao temor de que as dificuldades econômicas da Turquia possam se espalhar para outros mercados emergentes.

“A melhor estratégia é, um pouco antes dessa audiência de outubro, estabelecer um clima menos renso, porque eles [Turquia] estão reconhecendo finalmente que estamos dispostos a agir”, disse um funcionário dos EUA familiarizado com o debate. “Estamos chegando em outubro. O momento ainda é crítico, em que não queremos mais um conflito”.

A libertação do pastor não apenas removeria um grande impedimento para as relações entre os dois aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas também seria uma benção para o presidente Trump e o Partido Republicano, ao tentarem impedir uma onda democrata e manter o controle do Congresso.

Trump e o vice-presidente Mike Pence fizeram da segurança de Brunson uma prioridade, e seu caso se tornou uma causa para os cristãos evangélicos cujos, votos poderiam ser fundamentais para os republicanos manterem sua maioria legislativa.

Trump e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, estarão ambos em Nova York esta semana para participar da Assembléia Geral das Nações Unidas, mas nenhuma reunião foi marcada, segundo autoridades dos EUA e da Turquia.

Mas Ogut disse que havia uma pré-condição importante para a libertação do pastor. “Eles devem se inclinar para trás e relaxar, caso contrário, é um círculo vicioso”, disse ele.

Expectativas

As autoridades americanas estavam tão convencidas de que tinham um acordo para garantir a liberdade do pastor em julho, quando ele apareceu pela última vez no tribunal, dizendo que mantinha um avião em estado de prontidão em uma base aérea na Alemanha para levá-lo para fora da Turquia em pouco tempo. Mas o pastor Brunson foi enviado de volta para a cadeia pelo juiz.

A Turquia rapidamente levou Brunson à prisão domiciliar, depois que Trump alertou que a ação judicial poderia resultar em uma “desgraça total”. Outras negociações fracassaram em garantir a liberdade de Brunson.

No mês passado, o governo Trump impôs sanções a duas altas autoridades turcas, devido ao caso de Brunson — uma medida que agravou a crise econômica na Turquia e levou a lira (moeda turca) a mínimos históricos.

Erdogan denunciou a ação como uma “guerra econômica”, mas ele buscou, em particular, maneiras de resolver o impasse, segundo as autoridades turcas.

Contexto

Pastor de uma uma pequena igreja presbiteriana na cidade costeira turca de Izmir, Brunson foi preso em outubro de 2016 e transferido para o regima de prisão domiciliar em 25 de julho, após um tribunal decidir amenizar as condições de sua detenção. A saúde debilitada do pastor em razão das condições preocupantes que ele viveu na prisão teria influenciado a decisão.

Ele agora vive isolado em Izmir, monitorado por uma tornozeleira eletrônica, segundo seu advogado, Ismail Cem Halavurt.

“O humor dele está muito melhor, porque enquanto esteve na prisão, ele teve alguns lapsos de memória e estava tomando antidepressivos”, disse o advogado.

Em preparação para a audiência de 12 de outubro, o advogado disse que recebeu memorandos, contendo novas acusações levantadas por “testemunhas secretas”. Uma deles alega que Brunson transportou sacos de dinheiro de barco para a Síria.

Até o momento, as acusações que levaram Brunson a ser mantido como réu foram apenas apresentadas por tais “testemunhas secretas”, a quais o tribunal se recusa dar qualquer informação além dos depoimentos.

A defesa de Brunson assegura que os depoimentos são todos forjados para incriminar o pastor.

Fonte: Guia-me

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