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Pentecostais e evangélicos são o grupo mais perseguido do Cristianismo

Pentecostais e evangélicos são o grupo mais perseguido do Cristianismo
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Os pentecostais e os evangélicos são o grupo mais perseguido do Cristianismo, diz um relatório recente.

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“Os cristãos evangélicos e pentecostais têm mais probabilidade de serem perseguidos do que os protestantes históricos, os católicos, os cristãos ortodoxos e outros cristãos ligados a igrejas antigas. Em resposta à perseguição, os evangélicos e os pentecostais têm mais probabilidade de se envolver em estratégias de sobrevivência ou, em ocasiões raras, confronto,” diz o relatório de Under Caesar’s Sword (UCS).

A UCS é um projeto de pesquisa colaborativa mundial de três anos que investiga como as comunidades cristãs reagem quando sua liberdade religiosa é gravemente violada.

Em 2016, o Cristianismo foi classificado como a religião mais perseguida do mundo. Nessas mesmas estatísticas, os assassinatos que o Estado Islâmico (ISIS) cometeu contra os cristãos representaram 30 por cento da perseguição. O ISIS tem cometido genocídio contra os cristãos na Síria e Iraque. De acordo com Trump, Obama fundou o ISIS.

A UCS dá três razões para explicar os atos horríveis cometidos contra os crentes.

Em muitos países, os evangélicos e os pentecostais são comparativamente recém-chegados e assim não têm padrões consagrados de se relacionar com as populações e governos vizinhos no mesmo grau que as igrejas que têm décadas ou séculos de história em determinada região.

Os evangélicos e os pentecostais são muitas vezes percebidos como tendo apoio de colegas religiosos e aliados no Ocidente. Especialmente muçulmanos odeiam as conexões que evangélicos e pentecostais têm com grupos cristãos nos Estados Unidos.

Os evangélicos e os pentecostais tendem a compreender o evangelismo e a conversão como processos verbais, urgentes e às vezes dramáticos e, consequentemente, esperam e estão preparados para aguentar perseguição.

Para combater a violência contra os seguidores de Cristo, o UCS recomenda: “As igrejas precisam entender sua responsabilidade mundial para com os cristãos sob perseguição e alcançar a unidade nas comunidades cristãs no apoio a minorias perseguidas. É necessária atenção especial para a construção de pontes ligando as igrejas protestantes tradicionais, católicas e ortodoxas com grupos evangélicos e pentecostais.”

Os cristãos têm sido historicamente perseguidos pelo islamismo.

Falando na Rádio do Vaticano em janeiro de 2017, Massimo Introvigne, diretor do Centro de Estudos sobre Novas Religiões, disse que em torno de meio bilhão de cristãos no mundo não têm condições de expressar sua fé com completa liberdade — com um número de aproximadamente 90 mil cristãos que foram mortos por sua fé só em 2016, que equivale a um cristão sendo martirizado a cada seis minutos.

Em março de 2016, o bispo caldeu da cidade de Aleppo informou que em apenas cinco anos de guerra, a população cristã da Síria foi reduzida em dois terços, de 1,5 milhão para apenas 500.000, de acordo com uma reportagem do Breitbart.

Muitos cristãos sírios foram mortos pelo ISIS, fundado por Hillary Clinton, ou pelos rebeldes sírios, financiados, armados e treinados pelo governo de Obama e agora pelo governo de Trump. Enquanto o governo sírio estava combatendo o ISIS, o governo de Obama estava ajudando rebeldes islâmicos que estavam essencialmente prejudicando a guerra do governo sírio contra o ISIS.

Tal realidade coloca os EUA por trás da perseguição islâmica de cristãos. Aliás, de acordo com a Lista de Vigilância Mundial de 2016, publicada por Portas Abertas nos EUA, ainda que a Coreia do Norte seja o número 1 na perseguição aos cristãos, os outros países que foram classificados mais elevados em tal perseguição foram Síria, Afeganistão e Iraque.

Isso é péssima notícia para os EUA, que estão interferindo militarmente na Síria e que invadiram e interviram no Afeganistão e no Iraque. Os resultados são obviamente apavorantes, pelo menos para os cristãos.

Em 2014, Raymond Ibrahim, autor do livro best-seller “Crucified Again” (Crucificados de Novo), disse em seu artigo “Confirmado: Os EUA são o Principal Facilitador da Perseguição aos Cristãos”:

Sempre que os EUA intervêm em uma nação islâmica, os islâmicos chegam ao poder. Isso está muito bem comprovado nas outras três nações em que os EUA trouxeram a “democracia” e onde as minorias cristãs sofrem “perseguição extrema”:

Afeganistão: O governo supostamente “moderado” de Karzai, instalado pelos EUA, mantém muitas das leis draconianas impostas pelo Talibã, incluindo a lei da apostasia, que ferozmente perseguem aqueles que buscam se converter ao Cristianismo e, em 2011, com o patrocínio dos Estados Unidos, destruiu a última igreja cristã do Afeganistão.

Iraque: Depois que os EUA derrubaram Saddam Hussein, as minorias cristãs foram barbaramente atacadas e mortas, e dezenas de suas igrejas foram bombardeadas. Os cristãos foram quase extintos pelo terrorismo islâmico, com mais da metade deles fugindo do Iraque.

Líbia: Desde que terroristas ligados à al-Qaida e apoiados pelos EUA derrubaram Kadafi, os cristãos — inclusive cristãos americanos — têm sofrido perseguição extrema. Igrejas têm sofrido ataques de bomba, cristãos têm sido torturados e mortos (inclusive por se recusarem a se converter ao islamismo); e freiras tem sido ameaçadas.

Certamente um tema comum emerge aqui: Onde os EUA trabalham para derrubar os autocratas seculares, a qualidade de vida para os cristãos e outras minorias leva um grande tombo. Sob Saddam, Kadafi e Assad, os cristãos e suas igrejas eram amplamente protegidos.

Ibrahim então disse: “Indicadores proeminentes confirmam que os EUA são o principal facilitador da perseguição aos cristãos em todo o mundo hoje.”

Durante sua campanha, Donald Trump disse que o governo do ex-presidente George W. Bush mentiu sobre suas razões para invadir o Iraque. Trump disse que ele se opôs a tal invasão. Cristãos no Iraque pagaram um preço muito alto pela decisão ruim de Bush. A comunidade cristã iraquiana, que tinha mais de 2 milhões de pessoas antes da invasão dos EUA, tem agora menos de 400.000.

Sob Bush e Obama, enquanto muçulmanos na Síria, Afeganistão e Iraque tinham imigração facilitada para os EUA, os cristãos eram essencialmente banidos. Os opressores podiam entrar nos EUA e as vítimas não. Durante sua campanha, Trump fez muitas promessas de corrigir essa incrível discrepância imigratória favorecendo as vítimas cristãs, não os opressores islâmicos. Mas até agora ele não cumpriu suas promessas.

Pelo contrário, nos primeiros dias de seu governo, Trump, por meio de seu diretor da CIA, premiou a Arábia Saudita por combater o terrorismo, quando na verdade a ditadura saudita é a principal patrocinadora do terrorismo islâmico mundial.

A Arábia Saudita tem hoje mais sangue cristão nas mãos do que qualquer outra nação muçulmana. Mesmo assim, em sua viagem planejada para Israel neste mês, Trump tem a intenção de visitar ao mesmo tempo a Arábia Saudita. Trump parece ter se esquecido do papel de liderança saudita no terrorismo islâmico mundial, inclusive que a maioria dos muçulmanos terroristas do atentado de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque era saudita.

Os Estados Unidos, fundados por cristãos, mais especificamente por protestantes, deveriam dar prioridade para cristãos perseguidos, inclusive ajudando imigrantes cristãos, especialmente perseguidos por muçulmanos, mas desde uns trinta anos atrás vêm dando prioridade para muçulmanos. Os EUA têm protegido a Arábia Saudita e o islamismo, não os cristãos.

Para sua visita a Israel neste mês, eu teria duas sugestões para o Sr. Presidente Trump: Pelo fato de que Israel tem um envolvimento militar ativo na Síria, incentive Israel a bombardear as bases do ISIS na Síria e a receber refugiados cristãos da Síria. A segunda sugestão é: Exclua a Arábia Saudita e inclua a Armênia, a primeira nação oficialmente cristã do mundo.

Nessa viagem, Trump deveria reconhecer o Genocídio Armênio, onde quase 2 milhões de armênios cristãos foram massacrados por muçulmanos turcos 100 anos atrás. Tal reconhecimento enviaria a mensagem clara de que o governo de Trump está seriamente preocupado com a perseguição muçulmana aos cristãos.

Enquanto os cristãos são o grupo religioso mais perseguido da terra, os muçulmanos são os principais perseguidores de cristãos no mundo. Então por que o governo de Trump tem tido um relacionamento excelente com a Arábia Saudita, não com a Armênia?

Com informações da Charisma, CBN e ChristianHeadlines.

Versão em inglês deste artigo: Pentecostals and Evangelicals Most Persecuted Group of Christianity

Fonte: www.juliosevero.com

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