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Pastor é preso após evangelizar em uma sessão dos ‘Vingadores’, no cinema

Pastor é preso após evangelizar em uma sessão dos ‘Vingadores’, no cinema
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Michael Webber, de 28 anos, foi preso após uma denúncia de que tiros foram disparados no local e ele ficou sob suspeita de terrorismo.

O pastor Michael Webber foi manchete nacional nos EUA, na semana passada, quando evangelizou em um cinema, em Redlands, Califórnia, após uma exibição dos “Vingadores: Guerra Infinita”. Essa atitude o levou à prisão por uma acusação de contravenção.

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Em entrevista ao The Christian Post, Webber, de 28 anos e líder do Ministério ‘Truth & Triumph’, disse que muitas vezes evangeliza nos cinemas. Mas depois de uma exibição dos “Vingadores” na noite de 26 de abril, as luzes do teatro ainda estavam apagadas quando ele começou a evangelizar, e ele acredita que isso foi o que levou ao caos de pessoas correndo para as saídas e algumas sendo feridas ao tentarem fugir.

Os policiais do Departamento de Polícia de Redlands correram para o cinema ‘Harkins Mountain Grove’, que tem 16 salas, depois que ligaram para o 911, temendo que houvesse um homem armado dentro do teatro, informou a CBS Los Angeles.

Segundo o pastor, ele não interrompeu o filme e esperou que a sessão chegasse ao final para compartilhar a mensagem que queria passar às pessoas que estavam na mesma sala que ele.

“Na última quinta-feira à noite, eu fui assistir ao filme ‘Vingadores: Guerra Infinita’, já que sou um grande fã desses filmes. Como já fiz em várias outras ocasiões, esperei até o final do filme (especificamente quando os créditos finais começam a rolar) para me levantar e começar a pregar o Evangelho”, contou.

“Quando os créditos finais começaram, levantei-me do meu lugar e comecei a pregar. Eu tenho um roteiro que sigo quando prego em multidões para ter certeza de que minha mensagem é concisa, consistente com as Escrituras, e para garantir que eu seja claro em minha língua, para que minhas intenções não sejam mal interpretadas”, acrescentou.

Webber também explicou que sua mensagem foi focada exclusivamente na apresentação do plano de salvação para as pessoas ali presentes e não teve nenhuma intenção de causar tumulto ou assustar ninguém.

“Minhas palavras exatas foram: ‘Quero que todos aqui saibam que Deus ama vocês e que Ele tem um plano maravilhoso para as suas vidas. Se há alguém aqui que não tem certeza se passaria a eternidade no céu? Eu tenho uma boa notícia, a Bíblia diz: ‘Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus’ (Romanos 3:23) e ‘O salário do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor’. (Romanos 6:23). ‘E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo’ (Romanos 10:13). Deus disse: ‘Eu serei misericordioso para com a sua injustiça’. E o seu pecado e as suas ações sem lei, eu não me lembrarei mais!’ (Hebreus 8:12). Se houver alguém aqui que gostaria de fazer de Jesus Cristo seu Senhor e Salvador, faça esta oração depois de mim …”, destacou.

Webber continuou seu relato, lembrando que fez a oração e apesar de ouvir algum grito, pedindo que ele se assentasse, não havia sinal de tumulto ou medo nas pessoas dentro da sala de cinema.

“E então comecei a liderar na oração de salvação. A parte mais incomum sobre essa noite em particular foi que todas as outras vezes que eu tenho pregado nos cinemas, as luzes se acendiam quando os créditos começavam. Mas esta noite eles não fizeram fizeram isso. No entanto, não percebi que isso seria um problema, porque minhas mãos estavam levantadas (evidenciando que eu estava desarmado e não era uma ameaça). E até a metade da oração de salvação, ninguém no teatro se mexeu. Eles estavam apenas olhando para mim. Houve um grito ocasional que me pedia para para me “sentar”, mas nada que indicasse que o público estava alarmado”, disse.

O pastor também confessou que algumas pessoas saíram durante a oração, mas ainda assim não era em sinal de tumulto.

“Quando eu notei as pessoas saindo durante a oração, não me pareceu que eles estavam evacuando em um ritmo agitado. Talvez porque as luzes estavam apagadas. Mas as pessoas ao meu redor estavam sentadas com calma. Não havia nada que sugerisse que as pessoas estavam em pânico. Sentei-me de novo (pretendendo assistir à cena de crédito final que sempre acompanha um filme da Marvel), e cerca de um minuto depois de me sentar, as luzes se acenderam”, contou.

“Eu ouvi alguém dizer: ‘Quem fez isso?’ Eu levantei minha mão e disse: ‘Eu fiz’. Eles começaram a gritar comigo e me xingar. Neste momento, os gerentes de teatro entraram no teatro, juntamente com a segurança do teatro. Até aquele momento, eu não sabia que alguém estava alarmado. Depois de alguns minutos, os gerentes do teatro me pediram para sair”, acrescentou.

Webber contou que saiu do local com sua esposa e seu pai, sendo hostilizado pelas pessoas, ouvindo xingamentos.

“Minha esposa, meu pai e eu saímos pela porta lateral que levava à frente do teatro. Havia uma multidão de pessoas esperando por mim que me confrontaram com gritos e xingamentos. Depois de um momento ou dois, decidi levar minha esposa até o carro, caso a multidão se tornasse violenta. Quando nos aproximamos do carro, vi os veículos da polícia entrando no teatro. Pedi a meu pai que levasse minha esposa para casa e me virei e voltei para o teatro para encontrar a polícia”, relatou.

O pastor contou que após se ir ao encontro da polícia, ele foi algemado e alertado que não estava sendo preso, mas sim “detido” até que a situação fosse explicada.

“Oficiais se aproximaram de mim e eu coloquei minhas mãos para cima. Um oficial se aproximou de mim e me algemou, informando que eu não estava sendo preso; apenas detido até que eles pudessem determinar o que aconteceu. Depois de duas horas no banco de trás do veículo da polícia, os policiais voltaram ao carro e me informaram que era uma prisão de um cidadão, facilitada pelo Departamento de Polícia de Redlands. No centro de detenção, a polícia pediu que eu assinasse um formulário de consentimento que permitisse que eles revistassem minha residência para determinar que eu não era uma ameaça. Depois que a busca foi concluída, eles me soltaram”, relatou.

Apesar do transtorno causado pela situação, Webber afirmou que não julga a conduta da polícia como incorreta e que os oficiais explicaram melhor o motivo de sua prisão temporária.

“Primeiro quero dizer que agradeço o Departamento de Polícia de Redlands e sua resposta rápida e preparada a essa situação. Foi relatado que alguém os chamou dizendo ‘30 a 40 tiros foram disparados’ (NBC Los Angeles). Então, quando eles chegaram, estavam bem preparados para lidar com qualquer nível de ameaça em jogo”, explicou o pastor.

O pastor concluiu então que o erro não estava na conduta da polícia, mas sim na falsa denúncia que foi feita anonimamente e alertou que a sociedade e a política na Califórnia estão se tornando cada vez mais hostis à mensagem do Evangelho.

“Assim que determinaram que eu não era uma ameaça, eles me trataram gentil e profissionalmente. Dito isto, porque não há provas de que eu pretendia prejudicar ou perturbar as pessoas, acredito que a acusação contra mim é um erro”, destacou.

“Há leis sendo aprovadas na Califórnia que impedem os cristãos de pregar a Palavra de Deus, a Sua verdade agora mesmo. A linha comum que ouço de pessoas que discordam do que eu fiz é que não era o ‘tempo e lugar certo para se levantar e pregar”, contou.

“Msas os cristãos precisam perceber que, se não nos levantarmos agora, não haverá mais ‘tempos ou lugares’. Houve um período de tempo na América em que levantar-se para pregar o Evangelho teria sido recebido com aplausos. Mas mesmo nos tempos passados, quando eu tenho pregado, a mensagem é recebida com maldição, com objetos sendo jogados contra mim e assim por diante”, finalizou.

Fonte: Guia-me

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