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Cristãos sudaneses são espancados antes de serem libertados da prisão

Cristãos sudaneses são espancados antes de serem libertados da prisão
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Apesar de serem libertados, não ficou claro se algum deles enfrentará mais processos no futuro.

A polícia sudanesa libertou dez cristãos de Darfuri, no último domingo (21), depois que eles enfrentaram fortes ataques por conta de sua fé. Eles também chegaram a ser espancados, segundo uma fonte local que informou ao World Watch Monitor.

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Os dez faziam parte de um grupo de 13 cristãos que foram levados por agentes de segurança de uma casa que os cristãos dividiam na cidade de Nyala, no sudoeste de Darfur. A prisão aconteceu no dia 13 de outubro. Não ficou claro sobre as acusações pela qual eles foram presos, embora três deles tenham sido libertados pouco depois.

Também não ficou claro se algum deles enfrentará mais processos, segundo a fonte do World Watch Monitor. O Sudão é o quarto país na lista da Portas Abertas 2018 que apresenta os 50 países onde se é mais difícil viver como cristão.

Um relatório, publicado em dezembro, disse que o Sudão é culpado de “atos discretos e sistemáticos de perseguição” contra cristãos e outros grupos minoritários.

Vários líderes da igreja foram presos, multados e levados ao tribunal por diversas acusações. No caso de duas grandes denominações, a Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão e a Igreja de Cristo Sudanesa, as acusações muitas vezes se relacionam a uma disputa por propriedade entre as igrejas e um comitê nomeado pelo governo.

Sintomático

Mariam Ibrahim, a mulher sudanesa que recebeu a sentença de morte por apostasia, mas foi libertada em 2014, disse ao World Watch Monitor em junho do ano passado que seus problemas eram sintomáticos daqueles enfrentados pela comunidade cristã no Sudão.

“Sabemos que há muitos lugares em que as igrejas precisam mudar; eles estão construindo outro prédio, eles estão revendendo o terreno das igrejas e das escolas cristãs”, contou.

“Pouco depois de um ano da minha libertação, outros dois pastores, Peter Yen e Yat Michael, foram presos… Eles estão prendendo garotas cristãs, mulheres cristãs, por fazerem e venderem produtos locais”, disse ela.

Ján Fige, um enviado especial da Freedom of Religion or Belief, falou repetidamente em nome dos cristãos no Sudão. Depois de uma visita a Cartum em março do ano passado, ele disse ao World Watch Monitor que “lembrou as autoridades sobre a importância de manter a liberdade de religião ou crença como na constituição e recomendou a construção de um estado civil baseado na igualdade de cidadania para todos”.

Fonte: Guia-me

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