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Arábia Saudita não permitirá que igrejas sejam construídas

Arábia Saudita não permitirá que igrejas sejam construídas
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Nota da organização International Christian Concern: No início do mês, a imprensa egípcia publicou reportagens dizendo que a Arábia Saudita havia concordado em permitir a construção de igrejas católicas no país. Essas reportagens foram amplamente divulgadas na mídia internacional. No entanto, o Vaticano negou que tal acordo tenha sido feito com a Arábia Saudita. O Egito e a Arábia Saudita têm um relacionamento estratégico e ambos têm uma reputação negativa de liberdade religiosa. Na Arábia Saudita, é impossível que alguém pratique abertamente o Cristianismo.

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Arábia Saudita (Mohabat News) — Alegações de que a Arábia Saudita concordou com o Vaticano em permitir a construção de igrejas pela primeira vez em sua história foram rejeitadas como “notícias falsas” nesta semana. Notícias na imprensa egípcia afirmaram em 4 de maio que a Arábia Saudita havia feito um acordo com o Vaticano para construir igrejas para “cidadãos cristãos.”

Mas o Vaticano depois negou que tal acordo tenha sido feito, e o jornal Egypt Independent, a fonte original da reportagem, removeu o artigo de seu site.

O jornal havia originalmente declarado que a Liga Mundial Muçulmana, uma organização financiada pelo governo saudita e que promove os ensinamentos islâmicos, havia assinado o acordo com o cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso.

A reportagem não afirmou se alguma igreja seria construída na própria Arábia Saudita.

A Arábia Saudita segue uma estrita interpretação wahhabi do islamismo e é impossível para qualquer um que viva no país praticar abertamente o Cristianismo. Há centenas de milhares de cristãos de outras nações, como as Filipinas, outras partes da Ásia ou países africanos, que vivem e trabalham na Arábia Saudita. Mas eles são obrigados a se reunir em casas particulares para adorar e arriscar assédio, prisão e deportação se forem pegos fazendo isso.

Só Deus sabe o número de cidadãos sauditas que são cristãos. Como convertidos do islamismo, eles correm risco de serem executados por apostasia e, portanto, a maioria é de crentes secretos.

As leis administrativas do Reino da Arábia Saudita declaram que sua constituição é o “Alcorão Sagrado e as tradições do Profeta [Maomé],” e o sistema judicial opera com base numa interpretação estrita da lei sharia, que oficialmente impõe a pena de morte para qualquer cidadão muçulmano que se converta ao Cristianismo. Homens e mulheres adultos estão sujeitos à pena de morte por se apostatarem do islamismo sob a forma sunita hanbali da lei sharia praticada na Arábia Saudita.

Então, se tivesse realmente existido o acordo, como informado, de que a Arábia Saudita permitiria templos de igrejas para “cidadãos cristãos,” a questão teria surgido se tais cidadãos cristãos sauditas se revelariam para o público.

Fonte: Julio Severo

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