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Apenas sete famílias restaram na maior cidade cristã do Iraque

Apenas sete famílias restaram na maior cidade cristã do Iraque
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A cidade de Qaraqosh já foi o lar de mais de 50 mil cristãos, no Iraque. Porém com a invasão do Estado Islâmico, apenas sete famílias restaram na região.

O evangelista Franklin Graham passou o fim de semana de Páscoa visitando igrejas e cidades abandonadas profanadas e destruídas pela organização terrorista do Estado Islâmico no norte do Iraque e afirmou que apenas sete famílias permanecem na região que já foi a maior cidade cristã do Iraque.

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“Ontem nós fomos para a cidade de Qaraqosh, no Iraque, que costumava ser o lar de cerca de 50.000 cristãos. Eles foram forçados a fugir para salvar suas vidas em 2014. Agora apenas cerca de 7 famílias permanecem na região”, escreveu Graham em um post do Facebook, no domingo de Páscoa.

“Eu visitei uma igreja que tinha sido incendiada e destruída pelo Estado Islâmico e me encontrei com o pastor da congregação. Increvelmente, em meio a cinzas e detritos, descobrimos uma de nossas caixas de sapato da Bolsa do Samaritano, enviadas com brinquedos e roupas a crianças. Eu não pude deixar de me perguntar onde estaria hoje a criança que recebeu aquela caixa”, afirmou.

Graham, juntamente com a jornalista Greta Van Susteren, da NBC News, descobriu na igreja incendiada que os terroristas do Estado Islâmico (também conhecido como ISIS, ISIL ou Daesh) usaram metralhadoras para atirar nas cruzes da parede e que o púlpito havia sido usado para a prática de tiro ao alvo. Além disso, Graham disse que militantes explodiram a torre da igreja com explosivos.

Graham também encontrou páginas carbonizadas de bíblias.

“Eu peguei uma parte que continha a passagem de João 20:27: ‘E Jesus disse a Tomé: ‘Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia”, lembrou o pastor norte-americano.

Como foi relatado anteriormente, o Estado Islâmico transformou um número de igrejas no norte do Iraque em centros de treinamento para a sua ‘polícia religiosa’ e até mesmo em “câmaras de tortura”. A Bolsa do Samaritano produziu um pequeno vídeo, destacando a destruição causada pelos terroristas nas planícies de Nineveh.

Graham disse no vídeo que os terroristas haviam escrito slogans na parede da igreja que ele visitou em Qaraqosh.

“Vocês amam a vida, nós amamos a morte”, Graham citou uma frase que foi pixhada nas paredes de uma igrejas. “Outro slogan que eles escreveram foi: ‘Viemos beber seu sangue”.

No vídeo, a jornalista Van Susteren mostrou uma área fora da igreja onde os terroristas tinham queimado Bíblias e outros livros cristãos.

“Uma coisa é destruir os prédios, estes podem ser reconstruídos, mas a Igreja agora está sendo perseguida e aqui está um grande exemplo do que está acontecendo com a Igreja”, afirmou Graham.
Hospital em meio à guerra
O vídeo da Bolsa do Samaritano também destacou o trabalho de salvamento feito pela equipe médica da organização e voluntários no hospital de campanha da organização, perto de Mosul (Iraque), onde trata civis feridos, tropas da coalizão liderada pelo Iraque e até mesmo terroristas do Estado Islâmico, feridos no curso Libertação da segunda maior cidade do Iraque.

“Nós somos o provedor de nível mais alto de medicina de traumas de emergência e cirurgias aqui neste momento no norte do Iraque”, disse o enfermeiro prático, Tim Mosher, no vídeo. “Isso é realmente importante, porque essas lesões de combate são bastante complexas e as pessoas chegam com algumas coisas que você nunca poderia imaginar que são criadas por várias partes deste combate”.

Fonte: Guiame

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