Perguntas sobre Jesus Cristo

Vencendo o Estresse – Parte I

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Luiz Fernando

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INTRODUÇÃO

Você vem pela rua à noite e de repente um vulto aparece em meio às sombras.

Seu cérebro inicia um processo de reação à tensão existente; um turbilhão de transformações químicas e elétricas é acionado pelo sistema nervoso central e sistema endócrino regulador dos hormônios. Ordens são enviadas aos rins que imediatamente injetam doses cavalares de adrenalina e cortisol, hormônios de poderosa ação estimulante. Essas duas substâncias fazem a energia do corpo se concentrar na ação eminente. Dentro de você um Arnold Schwarznegger, com toda força possível, vai entrar em ação. A pressão sangüínea e os batimentos cardíacos aumentam rapidamente para abastecer os músculos com generosa carga de glicose que o fígado produz. Para se queimar esta glicose é necessário mais oxigênio e a respiração acelera chegando a ser ofegante.

Aí alteram-se as funções orgânicas como a digestão e o sistema imunológico, que ficam mais lentos. Se a sensação foi de medo, mãos e pés ficam frios, pois o sangue vai todo para o centro do organismo. Se a sensação for de raiva, as extremidades esquentam, já que devem partir para a luta. A sensação de fome desaparece. Isso ocorre num tempo de 7 segundos.

Você está ligado para enfrentar uma situação da vida. Ao enfrentar a situação, energia é queimada e o cérebro manda uma ordem para desligar ou desarmar o corpo. Mas nem sempre é possível desarmar o sistema. Muitas vezes é com o seu chefe no escritório, na escola com um professor ou colega e aí entram as regras sociais para dificultar mais. Temos de engolir as raivas, contrariedades e aborrecimentos.

Precisamos responder a 3 perguntas:

a) É possível eliminar o Estresse?

b) Há maneiras de convivermos com o Estresse?

c) Por que Deus permite o Estresse?

ENTENDENDO O ESTRESSE

a) Reações às Circunstâncias da Vida

Os estresses são as maneiras como reagimos às circunstâncias da vida. Depende de como entendemos e experienciamos os momentos da vida. Se ficarmos ligados constantemente, como vimos anteriormente, nosso organismo entrará em colapso. Precisamos dimensionar os impactos recebidos durante o nosso viver. O estresse então é a interpretação que damos aos acontecimentos da vida.

Somente os mortos não podem reagir ao mundo que os rodeia ou ao seu mundo interior.

Os acontecimentos da vida são neutros. A maneira como eu os interpreto vai dizer se serão positivos ou negativos.

b) Medindo o Estresse

Os Drs. Thomas Holmes (psiquiatra) e Richard Rahe (psicólogo), elaboraram uma tabela de eventos estressantes na década de 60.

O primeiro teste foi um sucesso: eles aplicaram seu método aos jogadores de um time de futebol e previram, pelo número e tipo de eventos estressantes que cada um dos jogadores sofreu naquele ano, quais estariam mais sujeitos a sofrer as contusões no ano seguinte. Conseguiram um acerto de 100%.

Elaboraram uma tabela que permite qualificar o nível de estresse, estabelecendo um número limite: se uma pessoa alcançar mais de 300 pontos durante o ano, tem grande probabilidade de ficar doente no ano seguinte. Mais seu maior mérito é reconhecer que acontecimentos considerados positivos também são causadores de estresse.

Tabela Qualificadora do Nível de Estresse

1- morte do cônjuge 100

2- divórcio 73

3- separação 65

4- prisão 63

5- morte de parente próximo 63

6- doença/ferimento pessoal 53

7- casamento 50

8- perda de emprego 47

9- aposentadoria 45

10- doença na família 44

11- gravidez 40

12- problemas sexuais 39

13- morte de um amigo próximo 37

14- troca de profissão 36

15- discussões freqüentes c/conj. 35

16- obtenção de financiamento vultuoso 31

17- cancelamento de hipoteca ou empréstimo 30

18- promoção/rebaixamento 29

19- saída de um filho de casa 29

20- problemas c/parentes do conj. 29

21- problemas no emprego ou mudança profunda no trabalho 29

22- importante empreendimento pessoal 28

23- alteração considerável na situação financeira 28

24- o cônjuge começa a trabalhar ou abandona o emprego 26

25- entrar ou sair da escola 26

26- mudança nas condições de vida 25

27- cogitar mudanças no estilo de vida 24

28- problemas com o superior no trabalho 23

29- mudanças nas condições ou horário de trabalho 20

30- mudança de casa 20

31- mudança de escola 20

32- começar a praticar esporte ou atividade recreativa 19

33- nova atividade social ou religiosa 18

34- obtenção de pequeno financiamento 17

35- alteração no padrão do sono 16

36- mudanças na freqüência de reuniões familiares 15

37- novos hábitos alimentares 15

38- comemoração do natal no estilo tradicional 12

39- pequeno envolvimento com a lei 11

RESULTADO:

Se você atingiu 300 pontos ou mais, está com forte probabilidade de adoecer.

De 150 a 299, tem chances razoáveis de adoecer.

Menos de 150, pequenas chances de adoecer.

c) Sintomas que Sinalizam

Irritabilidade, Dificuldades de Concentração, Cansaço Constante, Insônia ou Excesso de Sono, Perda ou Excesso de Apetite, Perda de Memória, Alterações Repentinas no Estado Emocional, Perda da Criatividade, Perda do Interesse Sexual, Dificuldades de Digestão, Dores nas Costas, Dores de Cabeça, Maior Susceptibilidade a Doenças.

Já deu para perceber que no mundo de hoje estamos sujeitos a muito estresse.

O organismo, assim como defende do mal externo, também cria mecanismos para equilibrar. Um deles é liberar hormônios para neutralizar a adrenalina, as betaendorfinas(espécies de calmantes). Mas nem sempre são suficientes para lutar com os constantes e rápidos desgastes e o organismo fica em estado de alerta constante.

O telefone toca, a conta de luz está vencida, vai vencer uma prestação, sofre uma fechada no trânsito, a mulher reclama, o filho adoece e, por fim, ameaça de desemprego roda sua porta.

Irritabilidade constante e se fuma e bebe, passa a fazê-lo mais porque a nicotina e o álcool atuam no cérebro provocando relaxamento passageiro.

As mudanças hormonais podem aumentar a produção de suco gástrico provocando gastrite e úlcera estomacal.

II – AS FASES DO ESTRESSE

a) 1a fase – Alarme

Permite-nos uma identificação precoce do estresse. Esta fase é primordialmente psicológica/emocional.

1.1 – Irritabilidade

A pessoa tem os nervos à flor da pele, reage com sensibilidade extrema. A pessoa se sente impaciente, irascível. Fica introvertida, metida em seu mundo, absorvida em suas preocupações.

1.2 – Alterações no Sono

Dificuldade para conciliar o sono. A pessoa, ao deitar-se, não pode evitar que sua mente esteja ativa e vá repetindo, como se fosse um gravador repetindo as vivências do dia. As vezes vai dormir tarde da noite.

1.3 – Alteração no Conteúdo dos Sonhos

Sonhos com grande intensidade de ansiedade. Chegar atrasado ao serviço, sumiu o sapato ou não encontrou as chaves do carro. Outras vezes é a impossibilidade de alcançar um meio de transporte para chegar a algum lugar. Estes sonhos refletem angústia, pressão e as vezes acordamos com uma sensação desagradável que dura várias horas depois.

O conteúdo dos sonhos é um termômetro para averiguarmos o nosso nível de estresse.

1.4 – Alteração da Memória

Há períodos de esquecimento de datas, nomes, ocasiões, que normalmente lembramos com facilidade.

Quando descansamos 3 ou 4 noites com uma boa qualidade e quantidade de sono percebemos como a memória se recupera. É que esta função psíquica é muito sensível à tensão nervosa. Esquece a leitura da página anterior.

b) 2a Fase – Luta

Se o estresse continua e não conseguimos superar, entramos na 2afase.

Agora os sintomas são físicos.

Taquicardias, dores de estômago, dificuldades respiratórias, zumbidos nos ouvidos, alterações menstruais, insegurança no andar. Estes avisos do corpo nos alertam que o organismo está lutando.

Primeiro são os sinais de alerta, agora de luta. É como se colocasse em uso a parte do depósito que corresponde a reserva. É a luz vermelha que nos informa que nossa capacidade de seguir na mesma situação já é muito limitada.

Continua…

Soli Deo Glória

Pr. Luiz Fernando R. de Souza

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