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Somos irmãos do nosso Senhor?

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Por que Cristo é chamado “o único Filho de Deus”, se nós também somos filhos de Deus?
R. Porque só Cristo é, por natureza, o Filho eterno de Deus. Nós, porém, somos filhos adotivos de Deus, pela graça, por causa de Cristo.

 

Por Denis Monteiro

Você já parou para pensar como Jesus pode ser nosso irmão, sendo que, Ele é o unigênito de Deus e, ao mesmo tempo, Ele é o nosso Senhor?

É exatamente isso que o Catecismo de Heidelberg vai tratar no 13º Dia do Senhor:

33. Por que Cristo é chamado “o único Filho de Deus”, se nós também somos filhos de Deus?
R. Porque só Cristo é, por natureza, o Filho eterno de Deus. Nós, porém, somos filhos adotivos de Deus, pela graça, por causa de Cristo.
34. Por que você chama Cristo “nosso Senhor”?
R. Porque Ele nos comprou e resgatou, corpo e alma, dos nossos pecados e de todo o domínio do diabo, não com ouro ou prata, mas com seu precioso sangue. Assim pertencemos a Ele.

O 13º Dia do Senhor vai tratar sobre o segundo artigo da confissão cristã (o Credo Apostólico) – [Creio] em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor – e crer nestas duas verdades nos é humilhante.

A Bíblia diz que somos Filhos de Deus e que Jesus é o único Filho de Deus, como nós podemos ser filho daquele que tem um único Filho? Cristo sempre foi o Filho de Deus (Hb.1.2), logo, Cristo não foi feito Filho de Deus, mas sempre o foi. Cristo é o Filho eterno e gerado de Deus, nunca houve um momento em que Cristo não existisse, pois Ele é a própria vida (Jo 5.26) e todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele (Cl 1.16), no princípio Ele sempre esteve com Deus (Jo. 1.1,2). No entanto, nós éramos filhos da ira por natureza (Ef 2.3), pois quando nossos primeiros pais caíram, toda a humanidade foi colocada debaixo da maldição do pecado e debaixo da ira de Deus, sendo merecedores do castigo eterno. E como nos tornamos filhos de Deus?

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei. Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. (Gl.4.4.-5).

A adoção é o meio pelo qual Deus fez com que nos tornássemos filhos d’Ele. Por meio da morte o Filho Unigênito, Jesus Cristo, Deus fez com que nós fossemos coerdeiros e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho (Rm.8.17; Ef.3.6).

Assim como somos irmãos e coerdeiros com Cristo, Cristo é o nosso Senhor, porque nos resgatou (1 Co 6.20; 1 Pe 1.18,19) da condenação eterna para sermos escravos seus. Além de Cristo ser nosso Senhor por resgate (preço pago com seu sangue), Cristo é o nosso Senhor porque Ele é o primogênito de toda criação e o cabeça de todo o corpo (Cl 1.15,18), além do mais, em Cristo os três ofícios são vistos: Cristo é rei, profeta e sacerdote. Por isso Jesus é Senhor dos Senhores e Rei dos Reis (Ap. 17.14; 19.16).

Mas, por que é humilhante crer nessas duas verdades acerca de Cristo?

Quando Cristo é descrito como o “Filho Unigênito” de Deus, não acrescentou e nem tirou nada que lhe pertencia. Mas quando nós nos tornamos filhos de Deus, por causa do Filho Unigênito de Deus, isso fez com que nos elevasse, na pessoa do Redentor, ao trono de Deus, onde se encontra em “corpo humano perfeito”, modelo de todos os humanos regenerados e destinados à incorruptibilidade corporal e espiritual na eternidade consumada em Cristo Jesus.

Portanto, aqueles que estavam destinados à ira eterna foram salvos, mostrando que a única pessoa que poderia nos remir de toda culpa era justamente o Filho de Deus que nada fez para receber a nossa condenação e que nada fizemos para receber tamanha graça.

Do mesmo modo é quando olhamos para Cristo como Senhor, em alguns sistemas de governos terem um senhor sobre eles é normal, mas estes governos são totalitários e não há com que os subalternos se alegrem em obedecer ao seu senhor, mas Cristo sendo Senhor da criação, veio ao mundo e se relacionou, se humilhou e se doou em favor de nós pecadores.

No entanto, Cristo é o nosso Senhor Soberano e governa as nossas vidas, portanto, é complicado quando vemos crentes dizendo que ninguém manda em sua vida, que ele faz o que bem entende, entre outras coisas. Esse pensamento autônomo não existe diante de Deus, mas, no entanto, o governo de Deus não é ditatorial, mas há um relacionamento com Deus, por Cristo, que nos faz desejá-lo a cada dia mais. Logo, obedecer a Seus mandamentos não é penejo (1Jo 5.3) porque o amor de Deus nos constrange.

Portanto, que nós venhamos entender que nós não merecíamos chamar Deus de Pai, mas por causa do Seu grande amor em Seu Filho, nosso Senhor, aprouve a Deus no salvar da condenação eterna, nos dando o exemplo real de humildade. Porque o fato de Deus nos salvar não nos deve nos fazer orgulhosos, mas deve quebrar o nosso orgulho e arrogância.

Fonte: Bereianos

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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