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Capitalismo gospel ou socialismo gospel?

Capitalismo gospel ou socialismo gospel?
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Alguns me escrevem pedindo artigos sobre a comercialização de produtos gospel como livros e CDs e até a comercialização do louvor, como se fosse música secular para comprar e vender, chamando isso de

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Julio Severo

Alguns me escrevem pedindo artigos sobre a comercialização de produtos gospel como livros e CDs e até a comercialização do louvor, como se fosse música secular para comprar e vender, chamando isso de “capitalismo gospel.” Outros igualam essa comercialização com o socialismo gospel, que é a mesma coisa que Teologia da Missão Integral (TMI). Outros ainda dizem que a TMI é a resposta perfeita para combater o capitalismo gospel.

Não nego que a comercialização gospel de tudo nas igrejas seja capitalismo gospel. Mas igualar socialismo gospel com capitalismo não tem fundamento, e muito menos dizer que a TMI é algum tipo de cura divina e miraculosa para o capitalismo.

No capitalismo, as pessoas têm liberdade e muitos produtos para vender e comprar. E têm liberdade de usar seus lucros para fazer caridade.

No socialismo, as pessoas têm muito menos liberdade e menos produtos para vender e comprar. E pouco ou nenhum lucro para fazer caridade.

O maior exemplo de capitalismo gospel eram os EUA no início da sua república. Notavelmente, na época de George Washington, que era evangélico, 98 por cento da população dos EUA eram também evangélicos — e capitalistas.

Nos EUA, capitalismo e religião evangélica estavam virtualmente casados. Apesar disso, não havia comercialização gospel. O capitalismo era usado para produzir Bíblias e literatura cristã a preços baixos. Era também usado em larga escala para missões evangelísticas, tornando os EUA o principal país evangélico e missionário do mundo.

Com a decadência da religião evangélica, o capitalismo dos EUA é hoje usado para todos os tipos de comercialização, fazendo intensa propaganda e promoção do islamismo, homossexualismo, prostituição, pornografia e até armas, tornando os EUA o maior negociante de armas de guerras do mundo, suprindo amplamente os bons e os maus, os heróis e os terroristas.

Capitalismo sem Deus se torna uma prostituta que serve a todos os clientes, desde o islamismo e o homossexualismo até o aborto e o socialismo.

Esse é um mau uso do capitalismo, e será julgado por Deus.

Outra característica da população evangélica capitalista dos EUA do passado era a busca da santidade, que era o assunto principal das igrejas.

Desde então, a qualidade da religião evangélica nos EUA caiu muito. Os evangélicos hoje representam pelo menos 50 por cento da população americana — uma baixa drástica. A santidade saiu da moda. O capitalismo, que antes estava a serviço de evangélicos que influenciavam de forma benéfica e positiva a cultura americana, hoje está a serviço de várias ideologias extremamente danosas e anticristãs.

A superpotência capitalista está potencializando as ideologias mais nocivas do mundo.

No lugar da santidade, o evangélico que há hoje nos EUA é mais a favor do aborto, do homossexualismo e contra Israel.

Mas existe uma diferença entre evangélico capitalista e evangélico socialista.

No socialismo, independente da decadência cristã, todos são escravos dos Estado e seu dinheiro é usado para promover o mal.

No capitalismo, quando esse sistema é dirigido por cristãos íntegros e honestos, o resultado é dos melhores e todos os que trabalham têm lucros para poderem usar à vontade, inclusive caridade. Mas quando esse sistema está sem direção cristã, é uma máquina de tirar vantagem e também traz escravidão, embora de natureza diferente do socialismo.

O socialismo é mau porque sendo cristão ou não rouba das pessoas.

O capitalismo, sem uma forte direção cristã, é mau e explorador. Esse é o exemplo atual dos EUA. Com direção cristã, é uma bênção. Esse é o exemplo passado dos EUA.

O que nós no Brasil podemos aprender com essa realidade americana?

O evangélico que compra CDs e ajuda a financiar impérios gospel tem a liberdade de decidir o que fazer com o lucro do seu trabalho. Quer a decisão dele esteja certa ou não, é o livre arbítrio dele. Mesmo no caso de igrejas que pedem ofertas exploradoras, o frequentador dá se quiser. Não existe lei para obrigá-lo. É um capitalismo gospel? Sim, mas há liberdade e só dá ou compra quem quer.

Mas no caso do sistema socialista, que os adeptos da TMI promovem, a liberdade e o lucro do trabalho são sacrificados em prol de um suposto bem-estar social. Isto é, o evangélico trabalha muito, mas não vê o fruto do seu suor, pois uma boa parte do seu salário vai automaticamente para impostos que alegadamente financiam a tão chamada “caridade” estatal, que não tem amparo nenhum na Bíblia, mas é apoiada exclusivamente pelos adeptos da TMI e outros cristãos socialistas, tirando totalmente a liberdade econômica do trabalhador.

Socialismo gospel é, pois, muito pior do que capitalismo gospel.

No capitalismo gospel, se o trabalhador entender que precisa gastar em necessidades legítimas e até caridade em vez de gastar em CDs e enriquecer cantores gospel que já são podres de ricos ou dar ofertas extravagantes em igrejas que pedem mais do que mendigos, há sempre liberdade.

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No socialismo gospel, se o trabalhador entender que é ele, não o Estado, que deve decidir e usar seu próprio dinheiro para caridade ou outras necessidades, não há nada que ele possa fazer, pois não existe liberdade econômica. Seu dinheiro é tirado sem nenhuma consulta. Ganha o Estado ladrão e seus apoiadores, inclusive os adeptos da TMI.

Seria como se o trabalhador evangélico entrasse na igreja e o pastor não pedisse nada, mas tirasse dele todo o dinheiro. Se um pastor fizesse isso, seria preso. O ladrão só fica impune porque a igreja é o Estado e o pastor é a autoridade que serve à ideologia socialista contra os melhores interesses do cidadão que trabalha.

No capitalismo gospel, ganha mais quem seduz mais. Só perde quem se deixa seduzir pela propaganda enganosa.

No socialismo, ninguém pode fugir e a sedução é desnecessária. Todos perdem.

Você não gosta das músicas do Thalles Roberto e da Ana Paula Valadão pelo comercialismo? Não compre. Você tem total liberdade de não financiá-los. Você não gosta do capitalismo gospel? Evite-o.

Mas se você vive num governo socialista amplamente apoiado pelos adeptos da TMI, você e o lucro do seu trabalho não têm como escapar. Não dá para você deixar de pagar, através de impostos, os adeptos da TMI que trabalham diretamente para um governo socialista. Você não tem liberdade.
O socialismo gospel é muito pior do que o capitalismo gospel.

Fonte: Julio Severo

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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