Mídia Tendenciosa

“Pacifistas” suspeitos

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Militantes pró-palestinos, disfarçados de ativistas da paz, ganham notoriedade na mídia.

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O grupo de “realizadores de boas ações” está de volta. Repórteres e correspondentes não-críticos os descrevem como “voluntários humanitários, valentes, heróicos e mantenedores da paz”.

Trata-se dos membros do “Movimento de Solidariedade Internacional”, elogiados por George Monbiot, colunista do jornal “The Guardian” (do Reino Unido), como pessoas que demonstram “coragem extraordinária e abnegação” para proteger os civis palestinos, “fazendo reféns de si mesmos”. Esses voluntários do MSI são, na verdade, agentes do sofisticado aparelho de propaganda palestino. O website do MSI, (http://www.palsolidarity.org/) proclama seu nome completo como “Solidariedade Internacional Com o Povo Palestino”. De acordo com sua própria publicidade, o MSI é “uma coalizão de palestinos e civis estrangeiros”.

Enquanto as publicações e os porta-vozes do MSI declaram apoiar a resistência não-violenta à ocupação israelense, eles também afirmam abertamente: “reconhecemos o direito palestino de resistir à violência e à ocupação israelense através da luta armada”.

De acordo com o jornal britânico “The Guardian”, os manifestantes do MSI “passaram a morar nas casas das pessoas ameaçadas pelos bombardeios do exército israelense, de modo que os soldados não pudessem atacar os palestinos sem atacar também a estrangeiros. Tais militantes estrangeiros também ficam nas ambulâncias que levam doentes ou feridos para os hospitais, na esperança de apressarem a passagem por postos de fiscalização israelenses, além de impedirem os soldados de baterem em seus ocupantes. Os membros do MSI têm tentado levar comboios de alimentos e remédios aos locais carentes de suprimentos…”

Dois dos membros do MSI têm recebido considerável atenção da imprensa pela sua atuação: Adam Shapiro, de Nova Iorque e Tzaporah Ryter, de Minnesota (EUA). A imprensa invariavelmente chama a atenção para o fato de ambos serem judeus.

Escrevendo em várias publicações palestinas, Ryter afirmou que ela própria viu soldados israelenses em Ramallah “atirando em mulheres e crianças… perseguindo e caçando as pessoas como a animais nos campos”.

Tais acusações de Ryter não foram comprovadas por qualquer um dentre os inúmeros repórteres ou observadores internacionais na circunvizinhança de Ramallah.

Ryter já é conhecida por caluniar Israel em várias outras ocasiões. Escrevendo para um jornal local de Minnesota, ela chamou Israel de “racista… fascista… criminosos de guerra”, acusando-o ainda de “tentativa de limpeza étnica”.

Adam Shapiro recebeu atenção internacional depois de conseguir penetrar no escritório cercado de Yasser Arafat e de tomar café da manhã com o líder palestino. Após entrevistar a família de Shapiro, os repórteres escreveram que Adam foi influenciado pelos ensinos de Mahatma Gandhi. Estranho, no entanto, é o fato de que não é isso que Adam Shapiro e sua noiva, Huwaida Arraf, escreveram num manifesto publicado no periódico “Palestine Chronicle” (em janeiro de 2001) sobre o uso da violência, bem como da não-violência, contra Israel. Eles disseram:

“Não advogamos a adoção dos métodos de Gandhi ou de Martin Luther King, Jr. Acreditamos que o aprendizado a partir da experiência deles… pode ser bastante valioso e de grande utilidade. A resistência palestina tem de assumir uma variedade de características – tanto não-violentas como violentas. O importante é desenvolver uma estratégia que envolva ambos os aspectos. Nenhum outro movimento não-violento jamais prosperou e foi vitorioso sem um movimento violento simultâneo… Na Índia, militantes atacavam postos avançados e outras áreas de interesses britânicos enquanto Gandhi conduzia sua campanha.”

Shapiro e sua noiva, apresentada como coordenadora no website do MSI, escreveram no “Palestine Chronicle”:

“Concordamos que os palestinos têm o direito de resistir com armas, na medida em que são um povo sob ocupação, contra o qual a força e a violência têm sido usadas. As Convenções de Genebra aceitam que a resistência armada é legítima para um povo ocupado, não havendo qualquer dúvida de que tal direito não lhe pode ser negado.”

Uma das diatribes anti-Israel de Ryter pode ser lida (em inglês) em:

http://www.electronicintifada.net/features/articles/20010627tsaporah.html

Leia o manifesto de Shapiro e Arraf em:

http://palestinechronicle.com/article.php?story=20020129050221695

Nossa recomendação é que se monitore a mídia, para ver como ela apresenta os propagandistas partidários do MSI. Eles não são os pacifistas que fingem ser. Observe que eles não se assentam nos bares, restaurantes ou pizzarias de Tel-Aviv ou Jerusalém para proteger os israelenses de terroristas assassinos-suicidas. Eles são discípulos de Arafat, que declarou na ONU em 1974: “vim trazendo um ramo de oliveira e uma arma de lutador pela libertação”.

Leia a página do “The Guardian” ecoando as alegações do Movimento de Solidariedade Internacional em:

http://www.guardian.co.uk/Archive/Article/0,4273,4390071,00.html

Discordamos também do editorial principal do “The Guardian” em 9 de abril, que dizia:

“Ignorando exigências dos Estados Unidos e da Europa, Israel continua sua campanha de terror pelos territórios palestinos… O senhor Sharon tem de evitar os caminhos do terrorismo e tomar uma dose de bom senso — ou ficar de fora”.

Atentemos para a escolha de palavras do “The Guardian”, chamando as ações israelenses de “terrorismo”, considerando que o mesmo jornal tem evitado de todos os modos usar o termo “terrorismo” para descrever os atos perpetrados pelos homens-bomba suicídas contra civis israelenses… (http://www.beth-shalom.com.br – Extraído de: http://www.honestreporting.com)

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