Mídia Tendenciosa

Os acusadores previsíveis

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As provocações do Hizb’allah (Partido de Alá) e do Hamas contra Israel, demonstraram mais uma vez como os terroristas exploram os direitos humanos e a mídia em seus ataques a democracias.

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Ao se esconderem atrás de seus próprios civis, os radicais islâmicos estabelecem um desafio para as democracias: “ou violar sua própria moralidade, vindo atrás de nós e inevitavelmente matando alguns civis inocentes, ou manter sua moralidade e deixar-nos com as mãos livres para alvejar os seus civis inocentes”.

Esse desafio apresenta a democracias como Israel uma opção de “perder ou perder” e aos terroristas uma opção de “vencer ou vencer”.

Existe uma variável que poderia alterar essa dinâmica e apresentar às democracias uma opção viável, que poderia tornar o terrorismo menos atrativo como tática: a comunidade internacional, o segmento anti-Israel da mídia e as assim chamadas “organizações de direitos humanos” poderiam parar de cair nessa jogada de xadrez terrorista e reconhecer que estão sendo usados para promover a agenda terrorista.

Sempre que uma democracia é confrontada com uma opção “perder ou perder” e escolhe defender seus cidadãos, indo atrás dos terroristas, que estão se escondendo entre civis, os terroristas podem contar com o trio de acusadores previsíveis para denunciar a “reação exagerada”, a “desproporcionalidade” e a “violação dos direitos humanos” por parte da democracia.

Fazendo isso, eles agem exatamente da forma que dará vantagens aos terroristas, causando mais terrorismo e mais vítimas civis em ambos os lados. Se, em vez disso, esse trio pudesse, apenas uma vez, culpar os terroristas pelas mortes de civis em ambos os lados, essa tática não seria mais uma situação de “ganhar ou ganhar” para os terroristas.

Deveria ser óbvio, agora, que o Hizb’allah e o Hamas querem de fato que o exército israelense mate o máximo possível de civis libaneses e palestinos. É por esse motivo que eles armazenam seus foguetes debaixo das camas dos civis, lançam seus mísseis a partir de bairros repletos de civis e se escondem entre os civis. Eles procuram induzir Israel a defender os seus civis, indo atrás deles entre seus “escudos” civis. Eles sabem que cada civil que eles induzirem Israel a matar, atinge Israel na mídia e nas comunidades internacionais e de direitos humanos.

Militantes do Hizb’allah em roupas civis atiram a partir de áreas civis.

Eles vêem esses escudos humanos como shahids – mártires – mesmo que eles não tenham se oferecido como voluntários para esse serviço letal. De acordo com a lei, criminosos que usam escudos humanos são responsáveis pela morte dos escudos, mesmo que a bala que mata venha da arma de um policial.

Israel tem todo o interesse próprio em minimizar as vítimas civis, enquanto os terroristas têm todo interesse em maximizá-las – em ambos os lados. Israel não deveria ser condenado por fazer o que todas as democracias fariam e deveriam fazer: tomar todas as medidas militares razoáveis para impedir os terroristas de matar seus civis inocentes.

Depois que alguns dos que estão lançando foguetes em cidades israelenses anunciaram que têm novas surpresas em estoque para Israel, que podem incluir armas químicas e biológicas, as apostas ficaram ainda maiores.

O que os críticos de Israel vêem como “proporcional” a um ataque químico ou biológico? O que eles diriam se Israel tentasse se antecipar a esse ataque e, neste processo, matasse alguns civis? Uma democracia deve absorver um primeiro ataque de uma arma de destruição em massa antes de revidar? O que se esperaria que qualquer outra democracia fizesse?

O mundo deve vir a reconhecer a maneira cínica com que os terroristas exploram as vítimas civis. Eles lançam foguetes especiais para matar pessoas ou causar ferimentos, projetados para maximizar as vítimas civis do inimigo, e então gritam “direitos humanos” quando seus próprios civis – atrás de quem eles estão deliberadamente se escondendo – são mortos pelas democracias, no processo de tentar evitar mais atos de terrorismo.

Voluntários iranianos preparam-se para lutar no Líbano.

O Irã controla o Hizb’allah.

A própria idéia de que terroristas, que usam mulheres e crianças como “homens-bomba” suicidas, contra outras mulheres e crianças, derramarem lágrimas de crocodilo sobre a morte de civis que eles deliberadamente colocam em situação de perigo, dá um novo significado à palavra “hipocrisia”. Todos nós sabemos que a hipocrisia é uma tática dos terroristas, mas é chocante que outros caiam nisso e se tornem cúmplices dos terroristas.

É preciso que a culpa caia em quem deve: nos terroristas que buscam deliberadamente matar civis inimigos e que dão às democracias inimigas pouca escolha a não ser matar alguns civis, atrás dos quais os terroristas estão se escondendo.

Aqueles que condenam Israel por matar civis – que são usados como escudos humanos e espadas para os terroristas – na verdade causam mais mortes de civis e tornam mais difícil para Israel se retirar da Judéia e Samaria.

A forma como o mundo vai reagir aos esforços militares atuais de Israel para proteger seus cidadãos terá um impacto considerável sobre os futuros passos de Israel na direção da paz. Antes dos recentes seqüestros e ataques com foguetes, o governo israelense anunciou sua intenção de se engajar em mais retiradas de grandes partes de Judéia e Samaria.

Mas, como se pode esperar que Israel avance em relação a qualquer plano para retiradas, se tudo que pode esperar em troca é mais terrorismo – o que os terroristas vêem como “terra para lançamento de foguetes” – e mais condenações quando o país busca proteger seus civis? (Alan M. Dershowitz – publicado no Jerusalem Post – extraído de www.deolhonamidia.org.br – http://www.beth-shalom.com.br)

Alan M. Dershowitz é professor de Direito em Harvard e autor do livro Preemption: A Knife that Cuts Both Ways (Antecipação: Uma Faca de Dois Gumes).

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, agosto de 2006.

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