Islamismo

Muçulmanos se juntam a católicos em missas na França e na Itália

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Muçulmanos se juntam a católicos em missas na França e na Itália

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Após o assassinato do padre Jacques Hamel dentro da igreja Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia, vários líderes islâmicos se apressaram em dizer que não concordavam com o assassinato. Surgiu então um apelo…

Muçulmanos se juntam a católicos em missas na França e na ItáliaApós o assassinato do padre Jacques Hamel dentro da igreja Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia, vários líderes islâmicos se apressaram em dizer que não concordavam com o assassinato. Surgiu então um apelo do Conselho Muçulmano Francês, pedindo que muçulmanos visitassem igrejas católicas, como sinal de “solidariedade e compaixão”.

O movimento ocorreu na esteira do comunicado dos governos francês e italiano de aumentar a vigilância sobre as mesquitas, na tentativa de prevenir futuros ataques terroristas. No último domingo, cerca de 23 mil muçulmanos participaram de missas na França e na Itália. O apelo foi lançado por líderes islâmicos franceses e repetido pela comunidade religiosa islâmica italiana, embora não seja uma unanimidade.

O porta-voz da Grande Mesquita de Roma afirmou não concordar com a iniciativa, temendo que ela assumisse um “tom de espetáculo”. Porém, outros imãs foram até a capital da Itália e estavam presentes na missa na igreja de Santa Maria, in Trastevere.

Mais de 100 muçulmanos estavam entre 2000 presentes que cultuaram a Deus na catedral de Rouen, localizada a poucos quilômetros onde Hamel, 84 anos, teve seu pescoço cortado. O arcebispo que oficiava a missa na igreja Saint-Etienne-du-Rouvray, local da tragédia, aproveitou os momentos finais para cumprimentar os líderes muçulmanos presentes, bem como as três freiras que estavam na igreja quando o padre foi morto.

Durante a liturgia, quando a congregação se cumprimenta, muçulmanos e católicos foram fotografados apertado as mãos uns dos outros.

Muçulmanos se juntam a católicos em missas na França e na Itália

O imã Otaman Aissaoui liderou uma delegação na missa realizada em Nice, cidade francesa onde um terrorista matou 84 pessoas e feriu mais de 300 em 14 de julho. Ele usou um caminhão para atropelar as pessoas que comemoravam o Dia da Bastilha. “Estar unidos é uma resposta ao ato de terror e barbárie”, assegurou Aissaoui à imprensa.

Dalil Boubakeur, líder da Mesquita de Paris, foi até a famosa catedral de Notre Dame, onde declarou que os muçulmanos queriam viver em paz com todos. Na sequência, recitou a “Urbi et Orbi”, uma bênção latina comumente dada pelo papa em ocasiões especiais.

A televisão francesa transmitiu imagens desses encontros inter-religiosos, mostrando homens e as mulheres muçulmanas em celebrações católicas em diversas partes da França. Para o Vaticano, a iniciativa foi uma mostra de fraternidade, que envia uma mensagem de paz.

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Itália repetiu a convocação

Cenas semelhantes ocorreram na Itália, onde o presidente da União das comunidades islâmicas da Itália, Izzedin Elzir, pediu aos líderes muçulmanos do país que “usassem este momento histórico para transformar a tragédia em diálogo”.

Ahmed El Balazi, imã da mesquita Vobarno, na província de Lombardo, assegurou: “Essas pessoas estão manchando nossa religião. É terrível saber que muitas pessoas consideram todos os muçulmanos como terroristas. Não é assim”.

O Presidente dos Bispos Italianos, Cardeal Angelo Bagnasco, sustentou que “O Islã é paz, o terrorismo não tem justificação religiosa e se conseguir dividir, venceu”.

Durante a celebração eucarística na Basílica papal de Santa Maria dos Anjos, cidade de Assis, estava presente o imã Abdel Qader Moh’d. No final da missa, o padre Rosario Gugliotta juntou a Abdel e se dirigiram a entrada do templo para darem a benção juntos.

Fonte: Gospel Prime

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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