Heresias / Modismo

Testemunha de Jeová, Testemunhas Verdadeiras?

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A Bíblia Sagrada nos ensina que: “A testemunha verdadeira livra as almas, mas a que desboca em mentiras é enganador”. Provérbios 14:25.

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As conhecidas “Testemunhas de Jeová” que se dizem ser “a organização de Deus na terra” disseram: “Abrahão, Isacc e Jacob ressuscitarão e outros fiéis… podemos esperar em 1925 a volta desses homens…”. Livro “Milhões que Agora Vivem Jamais Morrerão”, pág.110/111.

Em Mateus 7:15 Jesus nos advertiu: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam…”. Ora, o falso profeta era conhecido quando sua profecia não se cumpria (ver Deuteronômio 18:20-22 e Jeremias 14:14).

As Testemunhas de Jeová, representadas em suas lideranças, previram “A batalha do grande dia do Deus todo-poderoso” para diversas datas:

1914 – Milenial Dawn, pág. 100/101;

1917 – Pastor Russell’s Sermões, edição de 1917;

1941 – Watchtmer, de 15/09/1941, pág.288.

Em Provérbios 14:5 diz: “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras”.

Outra qualidade fundamental para uma testemunha ser verdadeira é ela não se contradizer. No livro “Verdade que Conduz a Vida Eterna”, pág.125 diz:

“Outro sinal da religião verdadeira e dos que a praticam é o respeito pela Palavra de Deus [a Bíblia]… autoridade final nas questões… que podemos dizer neste respeito sobre as muitas organizações eclesiásticas da cristandade hoje em dia?”.

Ora, as Testemunhas de Jeová respeitam a Palavra de Deus (a Bíblia)? Vejamos:

1) Os seus líderes disseram: “… não só descobrimos que as pessoas, ao estudarem apenas a Bíblia, não podem discernir o plano divino, mas também descobrimos que, se alguém puser de lado os Estudos das Escrituras, mesmo depois de já os ter usado, e de se tornar familiarizado com eles, após os ter lido por dez anos, se então alguém os puser de lado e ignorá-los, indo somente à Bíblia, embora entenda a Bíblia por dez anos, a nossa experiência mostra que dentro de dois anos ficará em trevas. Por outro lado, se tivéssemos simplesmente lido os Estudos das Escrituras, com as suas referências, e não lesse uma página da Bíblia sequer, esse alguém estaria na luz no fim de dois anos, porque teria a luz das Escrituras”. (Sociedade Torre de Vigia, 15/09/1910, pág.298). Porém, a Bíblia Sagrada diz o contrário: Salmo 119:105; João 5:39; 2Timóteo 2:15; idem 3:15-17.

2) Os autores que confeccionaram a Bíblia da Sociedade Torre de Vigia intitulada “Tradução Novo Mundo das Escrituras” (usarei TNME) acrescentaram nesta versão exclusiva das Testemunhas de Jeová palavras entre colchetes que não constam nos originais gregos, e o que é pior, não são paráfrase do texto, mas na verdade adições tendenciosas às suas doutrinas. Observe:

“Porque mediante ele foram criadas todas as [outras] coisas nos céus e na terra, as coisas visíveis e as invisíveis… Todas as [outras] coisas foram criadas por intermédio dele e para ele. Também, ele é antes de todas as [outras] coisas e todas as [outras] coisas vieram a existir por meio dele”. Colossenses 1:16,17 versão TNME de 1967

Observe bem, o contexto desse capítulo refere-se a Jesus Cristo, mas como as Testemunhas de Jeová não acreditam que Jesus seja o Deus Criador, ensinam que Jesus foi criado por Jeová Deus, e que ele em seguida fez as demais coisas. Alteram o texto da Bíblia Sagrada para concordar com suas doutrinas.

“… o espírito santo vos designou superintendentes para pastorear a congregação de Deus, que ele comprou com o sangue do seu próprio [Filho]”. Atos 20.28 versão da TNME de 1967.

Observe que o texto foi traduzido tendenciosamente para que surgisse a pessoa do Pai no versículo, sendo que este se refere ao Filho (Jesus). Contudo, em Mateus 16:18 Jesus declarou categoricamente a congregação (igreja) pertencer a ele. Ele disse “minha congregação”. Essa alteração foi feita porque as Testemunhas de Jeová negam Jesus ser o Deus todo-poderoso. E como Lucas, autor do livro de Atos dos Apóstolos, usa a forma grega “theos” (Deus) do hebraico ‘elohiym (Deus) para Jesus, foi feita a alteração final da frase para criar uma outra pessoa no texto: o Pai. A finalização correta da frase seria: a remoção da palavra [Filho] entre os colchetes, pois o contexto neotestamentário de “sangue” já sugere ser ele (ver Hebreus 9:14); a absorção da preposição “do” desnecessária no texto e uma transposição da palavra “sangue” para o final. Exemplo: “com o seu próprio sangue”. Como ocorre comumente em todas as versões em português.

“… aguardamos a feliz esperança e a gloriosa manifestação do grande Deus e [do] Salvador de nós, Cristo Jesus”. Tito 2:13 versão da TNME de 1967.

Veja uma outra situação onde Jesus é abertamente declarado por Paulo como “megas theos” (grande Deus). Porém, as Testemunhas não reconhecem Jesus ser “grande Deus”, apenas um deus poderoso. Assim, adicionam a preposição [do] para fazer surgir no texto o Pai, suplantando Jesus apenas a “Salvador”.

Quanto a refutação destes ensinamentos é só você retirar os colchetes e descobrirá a verdade: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. João 8:32.

Convém lembrar aqui que nenhum texto da Bíblia é de particular interpretação (2Pe.1:20), pois essas palavras entre colchetes são interpretações particulares.
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3) Os tradutores da TNME chegam até a distorcerem muitos versículos da Bíblia quando esses provam a divindade onipotente de Jesus. Veja:

“Mas, com referência ao Filho: Deus é o teu trono para sempre…. por isso que Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de exultação…”. Hebreus 1:8,9 versão da TNME de 1967.

Veja que no texto aparentemente não percebemos nada de errado ou distorcido. Mas é só aparência. Primeiro porque no contexto desta epístola (carta) Jesus está ao lado do trono do Pai (Hebreus 1:3; 12:2) em momento algum o Pai foi colocado como trono de Jesus. Mas nesta tradução isso faz ser entendido. Basta fazermos duas perguntas: Quem é o trono de Jesus? (Deus). Que está sendo chamado de Deus? (o Pai). Em segundo lugar, quando lemos Hebreus 1:8,9 em outras versões em português descobrimos que a estrutura da frase está montada diferente. O título “Deus” refere-se ao Filho e não ao Pai. Não que esse título não lhe seja merecido, mas no texto em apreço não se atribui ao Pai, mas ao Filho. Vejamos isso em algumas traduções:

“Mas, acerca do Filho: O teu trono ó Deus, é para todo sempre… por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria…” Versão Almeida Atualizada;

“Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos… por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria…” Versão Almeida Corrigida;

“Mas a respeito do Filho, diz: O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre… por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te…” Nova Versão Internacional;

“Ao Filho, porém, diz: O teu trono, ó Deus, é para os séculos dos séculos… por isso, ó Deus, te ungiu o teu Deus com o óleo da alegria”. Bíblia de Jerusalém.

Note que em quatro versões, nenhuma si quer aproxima da TNME. E que todas traduzem o contrário do que afirma a TNME.

Na Bíblia grega Stephanus está presente a palavra grega “ho”, que significa este, aquela, estes, etc. Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração. Está antecedendo “thronos” (que significa “trono”) em seguida vem a palavra “sou” (que significa “teu”) e logo em seguida vem novamente “ho” (no caso especial traduz “ó”) em conjunto com “theos” (que significa “Deus”). Traduzindo o texto com paráfrase e tudo mais nem de longe chegaríamos a conclusão que chagou a TNME. Juntando as palavras devidamente transliteradas e permanecidas na construção grega ficaria mais ou menos assim: “este trono teu ó Deus”. E mesmo nesta forma primitiva de tradução a TNME se assemelha. E ainda, na finalização do verso 9 que na TNME diz “por isso que Deus, o teu Deus” traduz “que” de que palavra grega do texto? Temos nesta frase: “se ho theos ho theos sou”. Ora, nenhuma destas palavras significa “que”. A palavra “se” (significa “tu”), a palavra “ho” (já falei acima), a palavra “theos” (idem), a palavra “ho” (novamente), a palavra “theos” (novamente) e por fim “sou” (teu). É por isso que as outras traduções citadas traduzem diferente da TNME. Além do mais, a frase grega em objeto de tradução e análise aqui não tem uma palavra que signifique “que”. As Testemunhas de Jeová colocaram na frase porque não acreditam na doutrina da Trindade. Uma vez que a frase revela claramente um diálogo entre as pessoas divinas. E também porque a Jesus está dando o trono “permanente”. Mas, as Testemunhas de Jeová não crêem assim. Segundo eles, Jesus após vencer os seus inimigos entregará o reino ao Pai, como se ao entregar ficaria sem reino ou autoridade. Que é o que ensinam comumente.

“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era deus”. João 1:1 versão da TNME de 1967.

Se analisarmos aqui outras versões teríamos uma surpresa, tais como: Almeida Atualizada, Almeida Corrigida, Nova Versão Internacional e Bíblia de Jerusalém. Teríamos uma unanimidade de tradução: Jesus (o Verbo ou Palavra) era Deus, com o “D” maiúsculo. As Testemunhas de Jeová respeitam a Palavra de Deus fazendo uma tradução de João 1:1 assim? Vejamos algumas análises dessa tradução:

a) No texto grego Stephanus transliterado diz: “en arche eimi ho logos kai ho logos eimi pros to kai theos eimi ho logos”. Mantendo as palavras e artigos na mesma construção gramatical e dando apenas o significado de cada, teremos: “Em origem era aquela palavra e aquela palavra era com aquele deus e deus era aquela palavra”. É importante observar aqui que toda a frase deveria ser escrita em letras maiúsculas. Isso porque no grego antigo, todas as letras eram escritas em maiúsculo, quando vieram os caracteres gregos minúsculos, o mesmo se fez; que é o caso da versão grega que cito aqui. Assim, é irrelevante a TNME empregar o “d” minúsculo quando falávamos dos manuscritos originais, onde estes eram escritos todas as letras em maiúsculo. A escrita grega minúscula veio posteriormente.

b) Colocar um “d” minúsculo na frase “era deus” é um erro. Isso porque no português a variação de caracteres maiúsculos e minúsculos dentro das frases e orações é regulamentada: para nomes de pessoas, reais ou fictícios, ou de seres mitológicos; para nomes próprios de lugares, reais ou fictícios; para nome que designam instituições; para nomes de festas e festividades; para títulos em uso da mídia escrita; para pontos cardeais e siglas, símbolos ou abreviaturas. No caso, se o manuscrito original fosse português, o correto seria usar a palavra “Deus” com o “D” maiúsculo.

c) O uso do “d” minúsculo na frase “era deus” é uma contradição. Uma vez que na mesma TNME em João 20:28 se usa o “D” maiúsculo. E perceba que o apóstolo Tomé se dirigiu ao Senhor Jesus e não ao Pai. Vejamos: “Em resposta, Tomé disse-lhe: Meu Senhor e meu Deus”. (Versão da TNME de 1967).

d) Cogitar que o “d” minúsculo é colocado devido a ausência do artigo “o” antecedendo a palavra “Deus” no texto seria outra contradição. Pois no grego, a palavra “ho” ou “to” esta antecedendo “theos” em todo o versículo, conforme vimos acima. No português, a própria tradução no verso 18 tem o artigo “o” antecedendo e o mesmo “d” se repete, veja: “Nenhum homem jamais viu a Deus; o deus unigênito, que está [na posição] junto ao seio do Pai, é quem o tem explicado”. (João 1:18). Lembrando que nem consta a palavra “theos” no texto grego. Está lá “huios” (traduz: filho). E mais, ficaria estranho ao português traduzirmos “a Palavra era o deus”. Pois “a Palavra” é o sujeito da oração e a sentença “o deus” é o predicativo do sujeito. Isto é, está dando qualidade ao sujeito “a Palavra”. Ora, se o sujeito da oração já leva o artigo, torna desnecessário repeti-lo em seguida.

Os tradutores das traduções brasileiras evangélicas e católicas usam o “d” minúsculo ao título “deus”, como diferenciador do Deus Criador, Verdadeiro e de qualidade divina. Exemplo: “O destino deles é a perdição, o (to) deus (theos) deles é o ventre…”. (Filipenses 3:19. Versão Almeida Atualizada). Veja que no texto grego o artigo “to” está antecedendo “theos”, e o “d” permanece minúsculo. Mas e os tradutores da TNME? Consideram Jesus um ídolo, falso e aclamado para insistirem na ignorância de colocar um “d” para Jesus em João 1:1,18? Porque os tradutores da TNME fizeram assim?

A resposta está em seu sistema de crença a respeito de Jesus e de Deus. Eles não acreditam que Jesus seja Deus onipotente, embora o vejam como um deus, porém menor, inferior ao Deus Pai, Criador, Jeová. Jesus sendo uma criatura, como eles acreditam ser, não o vêem como “o Deus”. Também negam veementemente a heresia do unicismo, que confundem com a doutrina da Trindade, onde aparentemente a associação da frase “a Palavra” a “era deus”, no caso Jesus, ser Deus o Pai, como eles entendem ser. O que não é verdade. O texto de João 1:1 não está afirmando isso. Como já falei acima, a sentença “era deus” está dando “qualidade” ao sujeito “a Palavra”. Ou seja, Jesus é Deus, Jesus tem ou possui qualidade divina. O texto não diz que Jesus é o Pai. Isso porque no próprio texto diz que ele, a Palavra, “estava com o Deus”, com o Pai. Ora, se Jesus “estava com” isso revela a companhia ou a existência de duas pessoas e não de uma só como prega o unicismo: heresia que acredita ser Deus uma única pessoa e que se manifestou de três modos: Pai, Filho e Espírito Santo. Por isso os tradutores das Testemunhas de Jeová moldam o texto sagrado ao seu sistema de crença.

O grande problema da tradução de João 1:1 na forma como está na TNME, é no cuidado desnecessário de combater o unicismo e no preconceito de negar a doutrina da Trindade, fazem o texto saltar do monoteísmo (crença na existência de um único Deus) para o henoteísmo (crença na existência de vários deuses, mas que se escolhe somente um para cultuar). O que seria um erro grave, pois o próprio João, escritor do livro em apreço, inclusive os textos escritos por outros grandes servos de Deus, que expressaram nitidamente a inexistência de outros deuses, estariam em contradição. Por exemplo:

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. (João 17:3). Não seria contraditório João narrar as palavras de Cristo e não acreditar nelas?

“Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus”. (Isaías 44:6).

“Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!”. (1Timóteo 1:17).

“Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!” (Judas 1:25).

A Bíblia é totalmente monoteísta, é bem verdade que ela cita deuses, mas fictícios, são vistos como ídolos, como divindades mitológicas.

Portanto, mediante as atitudes de fazer previsões de acontecimentos que não se cumpriram, adicionar e distorcer o texto da Bíblia Sagrada, as Testemunhas de Jeová se apresentam como eles próprios dizem: “uma religião falsa”. (Verdade que Conduz a Vida Eterna, pág.125). Ou melhor, são testemunhas sim, porém não verdadeiras. Porque o sinal da testemunha verdadeira é dizer “a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade”.

Postado por Daniel D.

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