Heresias / Modismo

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita?

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Toda seita adiciona algo a Palavra de Deus (a Bíblia), subtrai algo da pessoa de Jesus, multiplica por obras a obra da salvação e divide a fidelidade entre Deus e a organização. Baseado nessas quatro operações, a Igreja Adventista do Sétimo Dia possui forte identificação:

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Adicionam algo à Bíblia: Para os adventistas os escritos da senhora, já falecida, Ellen Gould White são tidos como sagrados tanto quanto a Bíblia: “CREMOS QUE: Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto desta inspiração, têm aplicação especial para os adventistas do sétimo dia. NEGAMOS QUE: A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”. (Revista Adventista de fevereiro de 1984, p.37). Sem qualquer constrangimento afirmam: “Ao passo que, apesar de nós desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a Revelação – Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito de Profecia”. (A Sacudidura e os 144.000, p.117). O que é o “Espírito de Profecia” adicionado a Bíblia? Eles mesmos dizem: “… E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. Estes livros inspirados, tais como “O Desejado de Todas as Nações”; “O Conflito dos Séculos” e “Patriarcas e Profetas”, são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente”. (“Orientação Profética No Movimento Adventista”; Associação Ministerial da Divisão Sulamericana, Publicações de Ellen Gould White, 1965 p.45).

Subtraem algo da pessoa de Jesus: Um adventista leigo talvez não saiba disso. Mas o adventismo acredita que Jesus teve uma natureza pecaminosa. A própria senhora Ellen Gould White escreve em um dos livros tidos como “inspirados” tal qual a Bíblia que: “…Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação”. (O Desejado de Todas as Nações, Ellen Gould White. Editora CPB. 37ª edição, p.82). Outro livro adventista “Estudos Bíblicos”, (PPB. Edição 1979, pp. 140/41) confirma esse ensino da natureza pecaminosa de Jesus, dizendo: “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão – uma natureza pecaminosa”. Aos questionadores leigos, baixem o livro “Nisto Cremos” em pdf aqui no blog Anti-Heresias e abram na página 70 e 71, vejam lá que há a mesma argumentação. Veja também na página 73. E ainda, na página 74 diminuem a impecabilidade de Jesus.

Multiplicam por obra a obra da salvação: O adventismo multiplica por obra da salvação a guarda do sábado como veículo de salvação eterna. Segundo a senhora Ellen Gould White, ela declarou que: “Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Testemunhos Seletos, vol. III, p.22 – 2ª edição, 1956).

Dividem a fidelidade entre Deus e a organização: O movimento adventista é um movimento exclusivista, onde só os pertencentes ao movimento são tidos como remanescentes da verdadeira igreja de Jesus. Percebemos isso quando sobre eles está escrito assim: “No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha tapando o muro e restaurando os lugares assolados…”. (Testemunhos Seletos, vol.II 2ª edição, 1956, p.356). O movimento adventista é tão convencido que só eles pertencem à igreja remanescente de Cristo que a senhora Ellen Gould White declarou: “Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem. Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações”. (Testemunhos Seletos, vol.II. p.386, 2ª edição – 1956).

CONCLUSÃO

Quanto a Bíblia, ela é a única e suficiente fonte de inspiração da igreja de Cristo. Os reformadores da igreja já diziam: “Sola Scriptura: Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para a nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposta na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação”. O movimento adventista, ao colocar os escritos de Ellen Gould White como “inspirados”, se coloca na posição contrária a Bíblia. Pois a própria Bíblia nos adverte: “Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso”. (Pv.30.6).

Quanto a Jesus, a Bíblia nos informa, e isso é suficiente para nós, que Cristo foi concebido sem pecado, conforme lemos em Mateus 1.18-23. O Jesus da Bíblia era santo, inocente, imaculado (Hb.7.26). Embora o adventismo assuma que Cristo não pecou, insistem em afirmar que ele tinha uma natureza pecaminosa. Enquanto a ortodoxia bíblica diz apenas que ele tinha a “semelhança” da natureza pecaminosa, confira Rm.8.3. E ainda, na encarnação, Jesus tornou-se “ser humano” e não “ser pecaminoso”. O homem se tornou pecador depois da Queda. Cristo veio na semelhança de Adão antes da Queda, por isso sem pecado, e como filho de Deus, sem a possibilidade de pecar. Não que seja contraditório a afirmação que ele foi tentado (Hb.2.18). Entretanto, sua capacidade de pecar é nula por ser divino e como Deus ele “não pode ser tentado pelo mal” (Tg.1.13). A ortodoxia bíblica reconhece a união hipostática das naturezas de Cristo: Deus (Jo.1.1) e homem (idem v.14). Cumprindo o seu papel de “mediador”. Portanto, afirmar que Jesus tinha uma natureza pecaminosa e que ele esteve sujeito a pecar é subtrair algo da pessoa de Cristo, o que caracteriza uma seita.

Quanto à questão do sábado como veículo de salvação é flagrante legalismo. Reforçando mais ainda uma resposta positiva a nossa indagação. Uma vez que toda igreja cristã verdadeira, mesmo ciente da prática boas obras, prega que a salvação é pela graça de Deus por meio da fé em Jesus Cristo (Ef.2.8,9; Rm.3.28; At.16.31; Mc.16.16; Rm.10.13; Jo.3.16; 17.3).

Quanto ao exclusivismo da denominação adventista, podemos concluir uma coisa: que a igreja de Jesus Cristo não é definida por um rótulo denominacional ou seu tempo de existência, mas pela sua proclamação fiel da Palavra de Deus e de seu testemunho perante os homens (Jo.8.31; 13.35; 15.8; Mt.5.13-16; Tg.1.22-25). Do contrário, não passaremos de um aglomerado de fariseus (Mt.5.20).
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A denominação “Igreja Adventista” se inclui nas fileiras de outras tais como: Igreja Católica Romana, Igreja Local de Witness, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (os mórmons), Igreja Tabernáculo da Fé e Testemunhas de Jeová, onde todas são unânimes em afirmar ou reivindicar uma exclusividade na terra de representarem “a verdadeira organização de Deus ou de Jesus Cristo”. Maculando e distorcendo o que venha ser realmente “igreja” do Senhor Jesus Cristo. E mergulhando juntas no esgoto da prepotência e da arrogância.

Postado por Daniel D.

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