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Por que a ciência não consegue enterrar Deus?

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Os avanços científicos, que marcaram os últimos séculos, mudaram a forma como pensamos, agimos e tomamos decisões. Somos produto de nosso meio – dos métodos e análises que nós mesmos criamos. Portanto ao conhecermos e dominarmos tecnologias, fomos deixando de lado a nossa crença no Criador.

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Afinal, as ciências se reproduzem aumentando a complexidade em assuntos cada vez mais específicos, enquanto o cristianismo parece o mesmo e até um tanto retrogrado. Isso é possível? A pergunta, portanto, é: a ciência é suficiente para transformar a crença em Deus e na Bíblia em uma falácia?

Tudo precisa de uma base científica?

O debate entre cristãos e ateus sempre teve como campo mais delicado o ambiente científico. Acredita-se que por professarem fé, os cristãos são fantoches nas mãos de líderes mal-intencionados; que não têm  base científica e tão pouco conseguem arguir sobre conhecimentos sólidos.

Muitos cientistas, por exemplo, afirmam que a Bíblia Sagrada é um livro obsoleto, incoerente, contraditório e meramente histórico. Segundo eles, não existem provas suficientes. Será?

Histórias, dados e muitos manuscritos

Diferentemente dos eventos acadêmicos, os manuscritos sagrados têm de ser examinados de acordo com outros escritos históricos como, por exemplo, as obras de Platão, Heródoto, Sócrates, Aristóteles e outros.

Para fim comparativo, sabe-se que as obras de Heródoto são muito antigas e possuem poucos exemplares para análise e comparação. Os escritos de Aristóteles foram redigidos por volta do ano 343 a.C., mas a cópia mais antiga é datada do ano 1.100 d.C – um hiato de 1.400 anos.

Ao contrário das obras citadas acima, o lapso de tempo entre os fatos bíblicos e seu registro é muito curto – evitando assim o comprometimento de informações. Perceba que o último evangelho a ser escrito foi o de Lucas, no ano 70 d.C. Por ser médico, historiador e geógrafo, Lucas registrou com maestria as regiões percorridas por Jesus. Existe um fato curioso que relaciona esse evangelho à vida do cientista William Ramsey. O químico escocês, vencedor do Prêmio Nobel, propôs-se a “desmascarar” a Bíblia Sagrada a partir da análise do livro de Lucas. Sua ideia inicial era afirmar incoerências, incompatibilidade de dados e fatos contraditórios.

No decorrer de seu trabalho, ele comprovou a exatidão de Lucas ao descrever o relevo, a vegetação, a cultura e personagens da época. Ao final de suas expedições, William Ramsey converteu-se ao cristianismo, alegando ser impossível duvidar dos escritos bíblicos.

Por que a ciência não consegue enterrar Deus?

Atualmente, são conhecidos 20.000 manuscritos do Novo Testamento que, quando comparados aos textos bíblicos, demonstram forte compatibilidade. O texto original e suas cópias relatam sobre os mesmos fatos.

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22.18-19).

Os manuscritos do mar morto encontrados em 1947 por beduínos árabes, em Israel, contêm fragmentos de todos os livros das escrituras hebraicas, com exceção do livro de Ester. Os pergaminhos foram escritos entre o séc. III a.C e séc. I d.C. São os relatos mais antigos encontrados até hoje e comprovam a veracidade e unidade do texto bíblico que permanece inalterado.

“Nenhuma descoberta arqueológica jamais apresentou qualquer controvérsia [revogação] a uma referência bíblica. Dezenas de achados arqueológicos foram feitos de modo que confirmam tanto de maneira geral quanto em exatos detalhes as declarações históricas contidas na Bíblia. E, do mesmo modo, uma avaliação apropriada das descrições bíblicas tem conduzido excepcionalmente as descobertas prodigiosas.” [Nelson Glueck, Rivers in the Desert, p. 31.]

O posicionamento do arqueólogo tem sido comprovado por muitos cientistas que se aventuram nas descobertas relacionadas ao tempo bíblico. Recentemente, por exemplo, alunos de física comprovaram que a arca de Noé seria capaz de flutuar.

Conclusão

Confiar em Jesus Cristo não significa ter uma fé irracional ou uma crença cega em dogmas inventados pelo homem. O cristianismo é a religião mais contestada da história e mesmo assim permanece vivo e em pleno crescimento. Nenhuma ideologia é suficientemente completa como a mensagem do amor de Deus por nós.

Diferente de toda produção filosófica, a Bíblia não é especulação, mas a revelação de Deus. Por isso, a ciência não consegue enterrar a Bíblia. Cerca de 1500 vezes, por exemplo, a própria escritura afirma ser a palavra de Deus. Por sermos finitos e Deus infinitos, só conseguimos conhecê-lo  por meio de sua própria revelação a nós.

Segundo a Bíblia, Deus também se revela através da natureza: “Os céus proclamam a glória de Deus, o firmamento anuncia as obras de suas mãos.” (Salmos 19:1)

É impossível contemplar a natureza e afirmar ser ela obra do acaso. A natureza é a própria manifestação de amor do Arquiteto do universo. Equilibrando as duas formas de conhecimento – científico e religioso – conseguiremos avançar ainda mais.

“Eu acredito no Cristianismo como acredito no brilho do sol, não, simplesmente, porque eu o veja, mas porque, através dele, posso ver todas as outras coisas.” C.S. Lewis

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