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Os Malignos Frutos da Salvação Pelo Senhorio – Minha resposta aos argumentos não bíblicos usados para apoiar as reuniões

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Houve muitas coisas não bíblicas ditas nos testemunhos e para aqueles que expressaram preocupação sobre as reuniões. Algumas das declarações e pontos de vista ideológicos a seguir estão sendo usados em uma tentativa de justificar doutrinas disseminadas nas reuniões do acampamento e algumas estão sendo usadas para tentar desencorajar pessoas interessadas em fazer perguntas. Seguem alguns dos exemplos mais comuns e minha resposta a eles, usando a Palavra de Deus para provar sua nulidade. A declaração ou ponto de vista está em negrito para prover ordem e clareza.

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1) 1 Coríntios 14:33 diz: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos”. Este versículo é usado para apoiar um comentário semelhante ao seguinte: “Deus não é o autor da confusão, por isso, se você está confuso (expressando preocupação) sobre o que aconteceu nas reuniões do acampamento ou o resultado delas, a sua preocupação não pode ser de Deus”.

Neste versículo, Paulo estava falando sobre ordem na igreja local, e não tem a mais remota conexão com questionar o que está sendo pregado, porque não se alinha com a Palavra de Deus. Isso não é confusão; é obediência à Bíblia! ! (Judas 3, 1 Tessalonicenses 5:21, João 4:1).

Se a palavra “confuso” foi usada por aqueles que expressaram preocupação sobre o que havia ocorrido no acampamento foi em relação à sua tentativa de descobrir o que estava “acontecendo” e por que nada estava sendo feito para resolver o erro óbvio. Deve-se notar que muitos daqueles que deram testemunho da sua “conversão” afirmaram que estavam “MUITO confusos” sobre se foram realmente salvos ou não em diferentes momentos durante os sermões do pastor Beckum. Esse é o tipo de confusão que Deus não é o autor, especialmente considerando o flagrante falso ensino que o iniciou.

2) João 3:8 diz: “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”. Este versículo é usado para apoiar um comentário semelhante ao seguinte: “o Espírito Santo é comparado ao vento e uma vez que você não tem ideia de onde o vento vem você não pode dizer como o Espírito Santo vai salvar alguém”. Este raciocínio é uma tentativa de justificar a perturbação e luta que algumas pessoas passaram durante as reuniões do acampamento, até o ponto onde elas finalmente foram capazes de deixar “tudo sair” e foram salvas.

Em primeiro lugar, o Espírito Santo se restringe a Si mesmo em relação a como Ele vai salvar alguém e Ele o faz assim pela Palavra de Deus. O Espírito Santo opera apenas dentro do perímetro dos limites estabelecidos pela Palavra de Deus. Portanto, sabemos, nesse sentido, como o Espírito se move e salva alguém. Eu sei que às vezes é preciso um mês e às vezes anos/décadas após ouvir o Evangelho pela primeira vez para realmente colocar sua fé e confiança na obra consumada de Cristo; mas que é totalmente diferente do assunto em questão. Em nenhum lugar das Escrituras eu vejo alguém passando por perturbação emocional/espiritual e luta para obter a salvação.

Torcer a Escritura e adotar essa visão não bíblica do ministério de convencimento do Espírito Santo na vida dos incrédulos abre a porta para muitas perigosas falsas doutrinas. Por exemplo, de acordo com esse raciocínio, não há restrições sobre como uma pessoa é salva. Assim, uma pessoa pode tornar-se “caída no espírito”, “embriagada no espírito” ou passar por um prolongado estado de depressão lutando contra o pecado; cada um sendo um “processo” por meio do qual uma pessoa está se aproximando do ponto de salvação. Você diz: “Bem, você está indo longe demais com isso”. Onde você traça o limite, então? Tais exemplos simplesmente provam que tal doutrina não é bíblica. Além disso, se você olhar para os versículos usados para endossar tal doutrina você vai ver que é simplesmente uma torção das Escrituras para provar uma agenda antibíblica.

Olhando para o contexto de João 3:1-21 (onde o assunto se encontra), Nicodemos vem a Cristo para satisfazer a sua curiosidade com este “Mestre, vindo de Deus”. Ele provavelmente vem à noite para garantir que não seja descoberta sua reunião com Jesus aos seus companheiros de sinagoga e amigos. Cristo, no decurso de apresentar o Evangelho para ele, fala de “nascer de novo”, ao qual Nicodemos responde: “Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?”. Jesus responde: “Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”.

Claramente, Jesus está de forma inteligente explicando o “mistério” de “nascer de novo” para Nicodemos. Não temos ideia de onde o vento vem, nem para onde está indo, mas certamente sabemos que ele existe porque podemos ver a sua evidência; o balanço das árvores, a grama alta que se move, as ondulações da água e as ondas do mar. Da mesma forma, não podemos ver o Espírito Santo ou o lugar de onde Ele vem, mas vemos a evidência da sua presença nas vidas daqueles que colocaram sua fé e confiança em Cristo. O “mistério” de “nascer de novo”, que Jesus estava falando aqui não é em referência a perspectiva de um cristão, mas com a de um homem não salvo (Nicodemos)! ! Precisamos entender que a salvação é um “mistério” para os não crentes, não para o cristão. Este é o âmbito do que Cristo está dizendo neste contexto e ler alguma coisa além dele só prova a intenção de fazer encaixar uma agenda oculta.

Essa ideia de ter que passar por perturbações e lutas para alcançar a salvação é uma das marcas características de um movimento perigoso que tem sido chamado de ‘salvação pelo senhorio’. “Salvação pelo Senhorio” refere-se a um falso ensino que propaga a ideia de que alguém deve fazer Jesus Cristo senhor absoluto de todas as áreas de sua vida antes que ele possa ser salvo. Não é outra coisa senão a salvação pelas obras, que é heresia (leia a livro de Gálatas). É uma falsa doutrina que impõe culpa e faz com que os cristãos duvidem de sua salvação. A ansiedade e dúvida geralmente é instigada ou incitada a tal ponto que o cristão nega sua experiência inicial de conversão e acaba ficando “re-salvo”. Isso cria tanta excitação emocional na igreja que é muitas vezes erroneamente chamado de “um reavivamento”. Para o incrédulo, faz com que a salvação pareça muito complicada e difícil de conhecer. Salvação pelo Senhorio é completamente contrário à Bíblia.

Membros e pastores da Igreja muitas vezes se tornam extremamente defensivos, quando acusados de adotar ou promover este tipo de ensino. Isso é plenamente compreensível, considerando como descaradamente ele contradiz a Palavra de Deus. Enquanto nunca admitem que ensinam ou concordam com essa heresia, sua pregação rebelde leva os perdidos, e alguns crentes a adotar esse tipo de pensamento. Parece tão ridículo que uma igreja que sinceramente se esforça em pregar todo o conselho de Deus promoveria o ensino que um descrente deva fazer Jesus Cristo senhor de todas as áreas da sua vida antes da sua salvação. E eu proponho a você a seguinte afirmação: você seria duramente pressionado a encontrar qualquer igreja fundamentalista que crê na Bíblia que de fato não ensina essa falsa doutrina e ao mesmo tempo estar disposto a admitir que eles o façam. Por quê? Porque qualquer crente na Bíblia honesto sabe muito bem que seria impossível convencer alguém de tal doutrina sem torcer Escritura e empregando outras “técnicas” psicológicas. Portanto, para uma igreja culpada tentar justificar a salvação pelo senhorio com alguém que tem ainda um conhecimento limitado das Escrituras é como entrar em uma batalha em que ele já perdeu. Por exemplo, Efésios 2:8-9 demonstra de forma inequívoca que essa doutrina é heresia.

Bem, então, como é que a doutrina da salvação pelo senhorio é ensinada e, eventualmente, torna-se aceita? Ao mexer com as emoções da congregação através da manipulação da Escritura, a narração de histórias/experiências e o testemunho de pessoas que foram enganadas e “re-salvas” sob tal ensino. Sucessivas noites de pregação é a forma mais eficaz para esta falsa doutrina ser aceita porque o ensinamento está inteiramente baseado na premissa fisiológica de convencer ou persuadir, e fazer isso leva tempo.

Por que pregadores piedosos aparentemente caem tão facilmente nesta armadilha preparada por Satanás? Eu acredito que a maioria dos pregadores não tenta maliciosamente ensinar esta doutrina; em vez disso, eles lentamente adotam tal crença por várias razões. Por exemplo, eu acredito que alguns pregadores adotam e justificam este tipo de ensino a fim de fazer a salvação parecer mais difícil, a fim de combater o problema prevalente de “crença fácil”. Às vezes ela é usada para criar excitação em uma igreja, porque o ensino cria “resultados”, mesmo que eles não sejam de Deus. Às vezes ela é usada por pastores para pressionar seu povo a ter uma “vida mais santa”. Isso é feito ao levar os cristãos a duvidar de sua experiência de salvação ou da sua posição em Cristo. Essa dúvida faz com que eles se esforcem para provar para si mesmos e para o resto da igreja que eles, de fato, são verdadeiramente salvos, porque estão superando pecados e vivendo uma vida mais vitoriosa e mais santa. É claro que Deus não se agrada de tais estratégias, independentemente de suas boas intenções.

Reconhecer essa falsa doutrina mostra-se uma tarefa difícil, porque existem diferentes graus dela sendo ensinada em muitas igrejas fundamentalistas. Em que ponto o cristão interessado toma posição; quanto a “Salvação pelo Senhorio” é excessiva? Portanto, há oposição muito forte contra quem vai tentar expor essa doutrina em uma igreja fundamentalista que crê na Bíblia (porque sempre há negação de que ela está sendo ensinada). Eu proponho a você que mesmo insinuando que se deve fazer de Jesus Cristo Senhor de qualquer parte de sua vida antes da salvação, é heresia dizer que é preciso torná-lo o senhor de todas as áreas de sua vida antes da salvação. Então, o que eu quero dizer é: por favor, não pense que a igreja é incapaz de aceitar tal ensino ou que esse ensino é aceitável se for ensinada apenas em pequeno grau. Deve notar-se que houve evidências inequívocas de que essa falsa doutrina da salvação pelo Senhorio estava sendo disseminada por muitos de nosso próprio povo (de nosso próprio púlpito) durante seus testemunhos.

Um membro da igreja escreveu um artigo em uma revista, intitulado “Arrependimento e Salvação pelo Senhorio”. É uma excelente panorâmica sobre os perigos inerentes envolvidos com esta falsa doutrina.

Ele foi copiado em itálico (como você está lendo no momento).

O ERRO DE ENSINAR QUE ARREPENDIMENTO REQUER QUE O PECADOR PASSE POR UM PROCESSO DE TURBULÊNCIA E LUTA

“Você tem que vir a Jesus Cristo e ser salvo. Ele é a resposta para a sua infelicidade e solidão. Agora, como você vem a Cristo? Primeiro, você deve ir a uma boa igreja todos os domingos – para ouvir o evangelho. Isso é essencial – se você quiser se tornar um verdadeiro cristão. Em segundo lugar, você tem que passar pela comoção interior e luta da conversão. Você deve internamente vir ao lugar onde você desconfia de sua própria mente, e odiar seu próprio pecado. Você deve começar a literalmente detestar sua própria natureza pecaminosa. Em terceiro lugar, você deve atirar-se aos pés de Jesus por misericórdia. Ele ressuscitou dentre os mortos …” ( R.L. Hymers, Demons in the Smoke of the World Trade Center, 2002, p. 50).

Meus amigos, não isso é o que o apóstolo Paulo disse quando o carcereiro de Filipos fez essa monumental pergunta: “Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?” A resposta foi simples: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16: 31).

Parece que o pastor Hymers, em seu zelo para se distanciar da “crença fácil” ou, como eu lhe chamo, metodologia da “oração rápida” que é desmedida entre os batistas fundamentalistas, passou para outro lado, para uma posição não bíblica. A Bíblia não diz para o pecador ir à igreja todo domingo e passar por algum tipo de agitação interna antes que possa lançar-se adequadamente aos pés de Cristo para ser salvo. Ir a igreja é excelente, é claro, e isso é bom para os pecadores, ir à igreja para ouvir a pregação da Palavra de Deus; mas ir à igreja não é o Evangelho. Luta interior também não é o Evangelho.

Isso é o que muitos dos puritanos e outros ensinam, mas não é bíblico. Se um pecador fosse tentar seguir as instruções do pastor Hymers sobre a salvação, como é que ele saberia que tinha lutado o suficiente, passado por abalo o suficiente? Como ele saberia que tinha chegado ao ponto onde odiaria o suficiente o pecado, onde ele desconfiaria de sua própria mente o suficiente? Jesus disse que para ser salva a pessoa deve vir como uma criança pequena (Lucas 18:17). Pode uma criança passar adequadamente pelo processo exigido pelo pastor Hymers? Eu creio que não.

Tenho visto o fruto desse falso ensino, que é confusão interminável e ansiedade e falta de paz constante e confiança. Isso faz com que a pessoa olhe mais para si mesma do que para Cristo, se foca mais em quem e no que eu sou ao invés de QUEM e no QUE Cristo é. A SALVAÇÃO NÃO É DIFÍCIL. DEUS NÃO A FEZ DIFÍCIL. É UM PECADOR RECONHECENDO SEU PECADO (CONVICÇÃO DO PECADO É OBRA DO ESPÍRITO SANTO, NÃO DOS PECADORES – JOÃO 16:8) É FUGIR PARA CRISTO PARA TER REFÚGIO (HEBREUS 6:18). A SALVAÇÃO É INTEIRAMENTE DE CRISTO. É IR A CRISTO (JOÃO 6:35), RECEBER A CRISTO (JOÃO 01:12), CRER EM CRISTO (JOÃO 3:16), CONFIAR EM CRISTO (EFÉSIOS 1:13), INVOCAR A CRISTO (ROM 10:13.), CONHECER A CRISTO (JOÃO 17: 3).

A Bíblia compara a salvação a coisas simples, como uma pessoa faminta conseguindo alimento e se satisfazendo para sempre (João 6:50-51), a uma pessoa sedenta que bebe água e sacia a sede eternamente (João 4:14), a um homem doente que vai a um médico e é curado (Marcos 2:17), a uma pessoa culpada sendo livremente e imerecidamente perdoada (Colossenses 3:13), a um escravo sendo comprado e liberto para servir a um novo tipo de Mestre (que é o que os termos “resgate” e “remido” querem dizer, Mateus 20:28; Tito 2:14), a um órfão necessitado adotado como filho de um homem rico (Gálatas 4:5), a um trabalhador cansado vindo para o descanso (Mateus 11:28-29), a um devedor tendo sua conta paga por Outro (Romanos 4:6), a um homem em um barco em perigo de ser arrastado para o mar aberto em uma tempestade lançando uma âncora segura e firme (Hebreus 6:19), a uma pessoa que recebe um presente de valor infinito que foi comprado a um grande custo por Outro, mas que é perfeitamente gratuito para o recebedor (Efésios 2: 8-9).

Eu acredito em arrependimento e eu prego sobre o arrependimento. Eu estou muito preocupado com a metodologia superficial de “ganhar almas” que é desenfreada em muitos círculos batistas fundamentalistas que leva multidões e multidões de almas enganadas e não convertidas em sua esteira (enganadas porque lhes foi dito que elas são salvas e até mesmo ter sido lhes dada a certeza da vida eterna). Mas, ao mesmo tempo, eu não acredito que arrependimento bíblico e salvação seja uma coisa difícil. Eu não acredito que seja passar por algum processo de “luta interior” e chegar ao fim de si mesmo. A convicção é da parte de Deus, e Ele prometeu fazê-lo. A Bíblia diz que Jesus dá luz espiritual para “todo homem que vem ao mundo” (João 1:9) e atrai todos os homens para a Si (João 12:32). Nem todos vêm, mas isso não é culpa de Deus ou escolha (1 Timóteo 2:4; 2 Pedro 3:9). Homens podem resistir à convicção do Espírito Santo e ao chamado de Cristo. O Senhor chorou sobre Jerusalém, dizendo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! QUANTAS VEZES QUIS EU ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e TU NÃO QUISESTE!” (Mateus 23:37).

Eu acredito na necessidade de convicção do pecado, mas a minha questão é que a convicção e chamado são da parte de Deus. O que o próprio pecador é chamado a fazer é se arrepender e confiar em Cristo. “Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20:21). Onde ele estiver, o pecador é instruído a se arrepender e crer. É assim que o apóstolo instruiu os pagãos em Atenas: “não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia AGORA a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam” (Atos 17:30) A Bíblia diz claramente: “… eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2). A Bíblia diz que você pode ser salvo hoje, agora mesmo. Isso é diferente da instrução do pastor Hymer de ter que passar por algum tipo de processo.

Paulo pregou o arrependimento e exigiu arrependimento, mas sabemos que o arrependimento que ele pregava não era um processo longo, porque ele disse ao carcereiro de Filipos para simplesmente crer em Cristo. Isto é, é claro, como o próprio Cristo instruiu pessoas (João 3:16, 18, 36; 6:35, 39, 47; 7:38; 9:35; 11:25; 12:44; etc).

ARREPENDIMENTO BÍBLICO NÃO É UMA MUDANÇA DE VIDA. ISSO SERIA UMA SALVAÇÃO PELAS OBRAS. ARREPENDIMENTO BÍBLICO É UMA MUDANÇA DE MENTE QUE RESULTA EM UMA MUDANÇA DE VIDA, QUE É EXATAMENTE O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A SALVAÇÃO (2 CORÍNTIOS 7:10; EFÉSIOS 2:8-10). Se alguém tem um chamado à salvação que não resulta em uma mudança de vida, ele não tem uma salvação bíblica. A Bíblia diz que “se alguém está em Cristo, NOVA criatura é” (2 Coríntios 5:21). “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2: 4). Muitos “convertidos” de hoje são como aqueles que Paulo advertiu em Tito 1:16 – “CONFESSAM que conhecem a Deus, MAS NEGAM-NO COM AS OBRAS, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra”. Eu também não estou dizendo que a salvação sempre vem rapidamente quando a pessoa ouve o evangelho pela primeira vez. Certamente que não é o caso, como todos sabemos. Muitas vezes semanas, meses, até anos se leva para alguém ser salvo.

Concluo esta seção com a excelente visão geral de duas das armadilhas no evangelismo do livro The New Style of Worship and the Great Apostasy de Alan Morrison: “Deve-se recordar que há dois erros iguais e ao mesmo tempo opostos em que podemos cair na experiência da conversão. Um deles é conhecido como ‘Sandemanianismo’ – em homenagem a Robert Sandeman (1718-1771), ministro escocês que primeiro propôs publicamente esta doutrina – que envolve a ideia de que uma pessoa precisa apenas dar consentimento verbal às proposições contidas no Evangelho a fim de ser salva sem qualquer evidência de uma mudança de coração ou de regeneração. A outra é a que podemos chamar de ‘preparacionismo’- no qual uma pessoa é convencida da necessidade de entrar maciçamente em um período prolongado (ou mesmo indefinido) de intensa preparação para a conversão, durante o qual ela deve passar pelos mais rigorosos e opressivos exames de consciência, sem o qual não pode ser salva. Devemos ter sempre a certeza de que a nossa evangelização não incentiva a ‘crença fácil’ ou o seu oposto: se tornar escravo do reparacionismo. Eles se encontram em lados contrários do espectro, mas ambos são erros que sufocam mortalmente a conversão”.

3) Defender a falsa e perigosa doutrina que se deve totalmente entregar a Cristo ou “desistir de tudo”, a fim de obter a salvação.

Como dito acima, o seguinte é outro trecho retirado de um artigo publicado em uma revista chamado “Arrependimento e Salvação pelo Senhorio”.

O ERRO DE CONFUNDIR ARREPENDIMENTO COM “SALVAÇÃO PELO SENHORIO”

“Se alguém diz: arrependimento pelos pecados ou você não é salvo, o que eles querem dizer com isso? Eles querem dizer que quando eu deixar o pecado e abandonar toda a prática do pecado, que eu nunca mais vou pecar? … Estou curioso para saber se existem pessoas que vivem hoje que possam dizer: Deus, Cristo, é cem por cento Senhor de minha vida … Quando você fala de Salvação pelo Senhorio você faz a declaração: Se Cristo não é o seu Senhor, você não é salvo. Ou, você só pode ser salvo se você fizer Cristo seu Senhor. O que você quer dizer com essa afirmação? Você quer dizer que ele deve ser o Senhor cada momento de cada hora de cada dia de cada semana de cada mês de cada ano? Isso significa que quando você é um cristão carnal, como é ensinado em Coríntios, você não é realmente salvo? … Eu gostaria de perguntar, quando alguém diz a um pecador que ele deve aceitar a Cristo como Salvador e Senhor, eles o levam e dão lhe um mês ou seis semanas ou três meses de discipulado para que ele possa entender o que significa Salvador e Senhor; então ele pode aceitá-Lo como Salvador e Senhor? … Eu realmente não sei quem se atreveria a dizer: “Cristo é cem por cento Senhor da minha vida” (Tolbert Moore, The Gospel Preacher).

Nós não apoiamos qualquer ideia de “Salvação pelo Senhorio”, que ensina que um indivíduo deve fazer Jesus Cristo Senhor absoluto de todas as áreas de sua vida antes que ele possa ser salvo. A salvação não produz obediência perfeita nem exige perfeita compreensão de teologia. Um cristão genuinamente nascido de novo pode ser carnal. A Bíblia ensina claramente isso (1 Coríntios 3). Exigir que um pecador faça Jesus Cristo Senhor de todas as áreas de sua vida é uma impossibilidade e seria a melhor forma de salvação pelas obras que já foi inventada. Esta falsa doutrina é ensinada por alguns batistas independentes, mas nós não a apoiamos. É uma doutrina muito perigosa que leva as pessoas a olhar para dentro de si mesmas e examinar a sua própria experiência ao invés de olhar exclusivamente para o Senhor Jesus Cristo e confiar exclusivamente em seu sangue derramado.

Acreditamos e temos a certeza de que a salvação muda a vida de uma pessoa, e nós pregamos isto ousadamente. Um dos livretos é intitulado “A salvação Faz Diferença?” A resposta é SIM! Se uma pessoa diz que é salva, mas não tem absolutamente nada que prove isso, então ela é enganada (2 Coríntios 5:17). Ao continuamente examinar para si mesmo, contudo, e ao continuamente olhar para a experiência individual como base para determinar se alguém é salvo, é extremamente perigoso. Até mesmo o Apóstolo Paulo, que, em nossa opinião, foi o mais dedicado cristão que já viveu, disse de sua própria experiência: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem” (Romanos 7:18). Essa é a experiência de cada filho nascido de novo de Deus. A velha carne ainda está lá, mesmo depois da salvação. Eu sei que eu sou salvo hoje porque eu cri no Senhor Jesus Cristo para minha salvação eterna, e “porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia” (2 Timóteo 1:12). Minha fé é exclusivamente em Jesus Cristo, e não em mim mesmo e nem em minha vida mudada e nem em minha experiência cristã. Minha experiência cristã é péssima quando me comparo com o que a Bíblia exige de mim. A Bíblia exige PERFEIÇÃO. “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (1 Pedro 1:15). Eu não vivo a altura deste padrão perfeito Eu sou perfeito somente na minha posição no bendito Senhor Jesus Cristo. Se eu não mantenho minha mente e coração focado na minha perfeição em Cristo, eu me torno extremamente desanimado. Eu fico jogado como uma garrafa sobre as ondas do mar. Eu perco a minha âncora (Hebreus 6:19).

Pregar a “salvação pelo senhorio”, que exige que os pecadores façam Jesus Cristo Senhor absoluto de todas as áreas de suas vidas, a fim de serem salvos é confundir posição e prática, justificação e santificação. É semelhante ao erro cometido por muitos pentecostais e carismáticos que acreditam que o filho de Deus pode perder sua salvação. Um excelente testemunho sobre o perigo deste falso ensino está no livro “Holiness: The False and the True” do falecido Harry A. Ironside (Loizeaux). (Este importante livro está disponível no web site www.wayoflife.org na seção pentecostal da base de dados da apostasia e também na Biblioteca Batista Fundamental em CD-ROM). Como um jovem pregador, Ironside esteve envolvido com o Exército de Salvação. Foi lhe ensinado que ele poderia ter uma experiência, uma “segunda bênção”, pelo qual ele poderia obter vitória perfeita sobre a sua velha natureza. Como todas as pessoas genuinamente nascidas de novo fazem, ele ardentemente desejou essa experiência. Ele agonizou sobre sua pecaminosidade e imperfeição espiritual. Ele buscou diligentemente a “bênção”, orando, jejuando, clamando, lutando e acreditando. Por fim, ele pensou que tinha conseguido”. “Ele testemunhou em reuniões e alegremente disse ao povo que ele tinha “conseguido”, que suas lutas acabaram. É claro que não levou muito tempo até que ele percebesse que tinha sido enganado e que a luta contra o pecado ainda estava dentro dele. Nesse ponto ele tornou-se tão desanimado e desmotivado que teve que ser hospitalizado em um hospital psiquiátrico. Ele estava tão desiludido que tinha decidido deixar a vida cristã e retornar aos seus antigos prazeres, sentindo que seria em vão tentar buscar as coisas de Cristo. No hospital, porém, ele conheceu alguns santos cristãos que pacientemente lhe ensinaram a verdade simples e encantadora da santificação bíblica, e, através deste ministério da verdade que ele tornou-se ancorado em Cristo e passou a ter um ministério de pregação longo e frutífero. Foi a verdade que o libertou (João 8: 31-32).

TEMOS NOTADO EM MUITOS CÍRCULOS BATISTAS INDEPENDENTES UMA FALTA GRAVE DE ENSINO CORRETO NO QUE DIZ RESPEITO À JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO, POSIÇÃO E PRÁTICA. GRITAR E BUFAR E ESBRAVEJAR E UMA DIETA CONSTANTE DE NADA ALÉM DE DEVERES E MAIS DEVERES. DEVERES NÃO VÃO ALICERÇAR OS SANTOS DE DEUS NA VERDADE. Leia o livro de Efésios e veja se você pode conceber Paulo gritando e esbravejando e batendo o punho enquanto pregava. (Não me interpretem mal, eu sou a favor de forte, plena, penetrante pregação, mas isso não é tudo o que precisamos). Sem esse ensino os novos convertidos são deixados a lutar com a carne sem uma compreensão adequada da estabilidade posicional e a vitória que eles possuem no Senhor Jesus Cristo.

A salvação não é difícil. Uma criança pode crer em Cristo e ser salva; uma pessoa de mente fraca pode crer em Cristo e ser salva. “Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus” (Mateus 19:14). Jesus convidou todos os que estão cansados e oprimidos a simplesmente ir a ele e receber o seu dom de alívio (Mateus 11: 28-29.). Ele comparou a salvação a comer e beber (João 6:35). A salvação não é difícil, exceto no sentido de que o pecador tem que se humilhar e reconhecer sua condição de pecador e voltar-se de seus ídolos para o único e verdadeiro Deus vivo (1 Tessalonicenses 1:9).

Fim do excerto.

4) Promover a falsa doutrina de que “se você já duvidou de sua salvação, então você nunca foi verdadeiramente salvo” ou “um verdadeiro cristão nunca poderia duvidar de sua salvação”.

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É alarmante que tal heresia jamais fosse analisada antes na igreja. Não há absolutamente nenhuma prova bíblica para tais afirmações, ao invés, há ampla evidência bíblica para provar que são falsas. Para alguém afirmar que “nunca poderia duvidar de sua salvação” é uma declaração muito arrogante, considerando o quão fraca nossa carne pode ser. É fato que há momentos ao longo da vida cristã que nos tornamos espiritualmente fracos e, portanto, suscetíveis às vulnerabilidades da nossa carne, incluindo a falta de fé e duvidar de nossa própria salvação. Duvidar de nossa salvação acontece simplesmente quando tiramos nossos olhos de Cristo e de sua obra consumada na cruz e focamos em nossa própria carne e o quanto erramos, à luz da Palavra de Deus. Nossa carne nos conduz para fora do caminho da fé e em linha reta para o caminho oposto de vista ou sentimentos ou experiência. Nunca podemos depender de nossos sentimentos, porque eles são muito inconsistentes e enganosamente poderosos. A vida é cheia de “altos e baixos” emocionais e deixar que momentos de emoções determinem a força de nossa fé é muito perigoso e enganador. Nosso Deus nos adverte desta armadilha em II Coríntios 5: 7 – “Porque andamos por fé, e não por vista”. Além disso, somos admoestados em Tiago 1:6 e 8, que quando misturamos nossa fé com a nossa vista/emoções/sentimentos somos descritos como “o que duvida [que] é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte” e a um “homem de coração dobre [que] é inconstante em todos os seus caminhos”. Se não formos capazes de aprender a não confiar em nossos sentimentos, nunca teremos a vitória em nossa vida cristã. Caminhamos por fé, e estamos alicerçados/ancorados pela fé “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina” (Efésios 4:14, Hebreus 6:19). Tiago reconhece a nossa gama de emoções quando ele diz em Tiago 5:13, “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores”. De onde é que a nossa fé vem? “a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17). Nossa fé é consistente e constante e não deve ser confundida com o nosso estado emocional.

Há muitos exemplos bíblicos de quem duvidou das promessas de Deus e de Sua salvação, incluindo Davi, Abraão, Pedro e a Igreja da Galácia. Davi teve alguns momentos emocionais muito difíceis durante sua vida como ele descreve no Salmo 44: 23-25; “Desperta, por que dormes, Senhor? Acorda, não nos rejeites para sempre. Por que escondes a tua face, e te esqueces da nossa miséria e da nossa opressão? Pois a nossa alma está abatida até ao pó; o nosso ventre se apega à terra”(e há muitos mais que eu poderia citar que expressam a mesma idéia). David também caiu em pecado com Bete-Seba e duvidou de sua salvação, ele gritou: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Salmo 51:11). No entanto, Deus descreve Davi como um “homem conforme o meu coração”, em Atos 13:22.

O próprio Abraão riu quando Deus lhe disse que Sara teria um filho (Gênesis 17:17). No entanto, em Romanos 4:20-22 a Bíblia diz que “E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Assim isso lhe foi também imputado como justiça”; ainda que Abraão duvidasse de Deus em alguns pontos de sua vida (em suas emoções), sua fé “foi imputada como justiça”. Apesar do fato de que falhamos com Deus, tirando os olhos Dele e olhando para nós mesmos (às vezes duvidando de nossa salvação), Ele não cancela suas promessas, incluindo o fato de que uma vez que somos salvos, estamos sempre salvos.

A Igreja da Galácia é um exemplo perfeito de que “um pouco de fermento [eventualmente] leveda toda a massa” (Gálatas 5:9). Depois de sua salvação e do estabelecimento dessa igreja local, alguém introduziu a falsa doutrina de que os cristãos precisavam guardar a lei, a fim de manter a sua salvação.

Como resultado, a igreja da Galácia começou a duvidar de sua própria salvação e olhar para si mesma, em vez de olhar para Cristo; eles tentaram justificar a sua posição em Cristo com suas boas obras. Paulo os repreende dizendo em Gálatas 3:1-4: “Ó INSENSATOS gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós? Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?”.

Outra imagem de alguém que duvidava da habilidade de Deus em cuidar dele e de nunca abandoná-lo era Pedro. Como descrito em Mateus 14:24-32, Pedro começa a andar sobre a água em direção a Jesus. Assim que ele tira os olhos de Cristo e vê a tempestade sobre ele, Pedro começa a afundar na água. Ele imediatamente clama por ajuda e, claro, Jesus imediatamente “estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?”. Da mesma forma, podemos tirar os olhos de Cristo e começar a olhar para as nossas experiências difíceis, fazendo-nos duvidar se estamos verdadeiramente salvos ou não. Nos perguntamos por que Deus permitiria que certas circunstâncias causassem um estrago em nossas vidas, e concluímos que “certamente se fossemos Seus filhos, ele não teria permitido que tais coisas viessem a acontecer “. Pense em Jó, em Paulo, e em nosso próprio precioso Salvador e o que eles experimentaram em suas vidas nesta terra. Sabemos com certeza que Paulo e Jó foram salvos, mas eles sofreram muito enquanto estiveram na terra. É um fato bíblico que o verdadeiro nascido de novo, os cristãos ligados ao Céu PODEM duvidar de sua salvação (mesmo em uma forma habitual!).

5) Usar os fariseus como “exemplos bíblicos” de pessoas que pensavam que eram salvas (que “descobriram” mais tarde que NÃO eram realmente salvos), e depois acabaram por ser “verdadeiramente salvos”, é um errôneo e grosseiro descuido.

Esta comparação foi usada por algumas pessoas na tentativa de proporcionar um exemplo bíblico de pessoas que foram expostas a sã doutrina da Bíblia por anos/décadas, que pensavam que eram salvas, mas, então, ao longo do tempo perceberam que não eram, e, eventualmente, foram “re-salvos”. Considere a seguinte definição de um fariseu:

Um FARISEU era integrante de uma seita religiosa judaica nos dias de Jesus (Mateus 23:13-29). Os orgulhosos, hipócritas fariseus se opuseram a Jesus Cristo e foram instrumentos usados na sua morte (Mateus 27:62). Eles transformaram a lei do Antigo Testamento em um sistema irracional e anti-bíblico de legalismo e ignoraram o significado espiritual que Deus intencionou que eles tivessem. Muitos hoje rotulam aqueles que mantêm altos padrões de vida cristã como “fariseus” e rebaixam os cristãos fundamentalistas como legalistas e farisaicos. O erro do farisaísmo, porém, não era por seu zelo em obedecer à Palavra de Deus. Eles não tinham esse zelo. Ao invés, eles tinham zelo em constituir o seu próprio sistema religioso e dominar o povo. É importante notar que Jesus Cristo não repreendeu os fariseus por seu zelo em obedecer aos detalhes da lei (Mateus 23:23). Ele os repreendeu (1) por suplantar a Palavra de Deus com tradições humanas, tornando assim a Palavra de Deus sem nenhum efeito (Mateus 15:1-9), (2) por rejeitá-Lo (Mateus 12: 22-24.), (3) por perverter o Evangelho (Mateus 23:15), (4) pela sua justiça própria (Lucas 18: 9-14.), e (5) pela grosseira hipocrisia (Mateus 23:23; Marcos 12:15; Lucas 12:1). Os fariseus estavam à frente da crucificação de Jesus Cristo e da perseguição aos primeiros cristãos. É uma calúnia enganadora rotular um cristão que ama a Cristo, que honra a Bíblia, que prega o Evangelho, que se humilha, que é pacífico, de fariseu.

O absurdo de empreender o uso dos fariseus como um exemplo bíblico do que ocorreu nas reuniões do acampamento só serve para expor a desesperada agenda emergente e anti-bíblica de tentar justificar os resultados das reuniões de acampamento com a aplicação inadequada da Palavra de Deus.

6) Promover a falsa doutrina de que “se um ‘pretenso’ cristão está vivendo uma vida mundana (por qualquer período de tempo), então ele não pode realmente ser um salvo”.

Vou discutir essa falsa doutrina em maiores detalhes ao longo do curso do exame dos sermões do pastor Beckum; é uma das principais falsas doutrinas que ele propaga. Por agora, eu apenas irei discutir brevemente a razão bíblica pela qual ela é errada. Olhando para os homens de fé mencionados em Hebreus, nos perguntamos por que Sansão foi mencionado junto a estes quando consideramos seu estilo de vida, mas Deus falou dele com outros homens piedosos cuja “fé era imputada a eles por justiça”. Se um “cristão” é capaz de viver um estilo de vida pagão e ainda ser salvo por que Deus chama Ló um homem “justo” em II Pedro 2:7? Considerando o estilo de vida ímpio de Ló, alguém poderia pensar que ele não poderia ser um homem salvo, mas foi a sua fé de que Deus contou como justiça, não a medida de seu estilo de vida (que foi caracterizado por mundanismo e imoralidade). Agora, precisamos entender que a vida em pecado torna a alma de um cristão muito infeliz. Sem entrar em maiores detalhes, a palavra grega traduzida como “enfadado” em II Pedro 2:7 refere-se a Ló sendo atormentado, incomodado, e oprimido pelo mal que o cercou e com o qual ele foi lentamente tomando parte. Há um preço a pagar por desobedecer a nosso Pai celestial, tanto na terra como no céu. Viver em pecado como um cristão pode trazer a mão punitiva do nosso Deus mesmo ao ponto de ser levado para casa (para o céu) por causa da contínua desobediência (I Coríntios 11:30). Estude a imundície que Ló se tornou imergido por causa de sua desobediência a Deus. Como já comprovado no parágrafo acima, a Bíblia ensina inequivocamente que um verdadeiro, um cristão nascido de novo PODE estar envolvido nas coisas do mundo. Vou discutir esse assunto em maior detalhe mais tarde.

7) Usar experiências passadas da igreja (isto é, divisões na igreja) como uma desculpa para não se posicionar contra o erro.

Antes de mais nada, deixe-me salientar que eu estou bem ciente dos efeitos negativos de uma divisão na igreja. Embora eu nunca tenha estado envolvido em uma divisão na igreja, pessoalmente, tenho visto seus efeitos em outras igrejas. Dito isto, a divisão na igreja, minando o pastor, causando discórdia, é o que eu tenho com fervor e com oração evitado desde o dia em que ouvi sobre as reuniões do acampamento. Os próprios pensamentos de uma cisão na igreja faz-me sentir mal. Tudo que eu quero é garantir que eu tenha uma igreja para criar meus filhos, que se posiciona de todo o coração e de forma inequívoca sobre as verdades da Bíblia King James, uma igreja que prega todo o conselho de Deus, e, ao mesmo tempo, se posiciona valentemente contra qualquer pessoa ou qualquer organização que tenta minar essa posição. A falsa doutrina, como a que foi pregada nas reuniões do acampamento, fez exatamente isso, e “varrê-la para debaixo do tapete” para não causar controvérsia é indesculpável. Fazê-lo é estar em violação direta à Bíblia que afirmamos ser tão preciosa. Se podemos fechar os olhos para o erro nas reuniões de acampamento, então o que é que vamos varrer para debaixo do tapete a seguir? Este é o padrão exato que cada igreja bíblica fundamentalista (que terminou em completa concessão ao liberalismo) tem seguido desde o início da Igreja do Novo Testamento.

Além disso, se fosse para examinar de perto as chamadas “experiências negativas da igreja” que as pessoas usam como razões para não se posicionar contra o erro, eu diria a você que a maioria das divisões ou complicações foram causadas pela conduta maliciosa, não-bíblica de alguns membros. Segundo as Escrituras, se posicionar contra o erro PODE ser feito de uma maneira bíblica, honrando a Deus. Dizer que você não vai se posicionar contra o erro, por medo de causar discórdia ou uma divisão na igreja ou de “trazer vergonha à causa de Cristo”, é nada menos do que uma desculpa que é usada para tentar justificar um natural (carnal) medo que sempre acompanha tomar essa posição.

Tal raciocínio parece muito nobre, mas não é bíblico. Obedecer a Palavra de Deus nunca vai trazer vergonha ao seu nome, independentemente das consequências! !

O que VAI eventualmente trazer vergonha e dor à causa de Cristo é a desobediência a ordens claras e diretas de Deus para provar/testar todas as coisas e expor e corrigir o erro!

Sem olhar em detalhes os muitos exemplos bíblicos de consequências negativas específicas que resultaram de permitir “um pouco” de erro, basta pensar nos israelitas, na igreja de Corinto e na igreja da Galácia. Todos esses três exemplos darão amplas evidências de que tomar uma posição letárgica, flexível, não combativa com relação ao erro doutrinário sempre, sempre, sempre desagrada a Deus e traz as consequências associadas da desobediência! Olhe para as igrejas bíblicas fundamentalistas que têm ido cada vez mais para baixo na larga estrada do liberalismo e do ecumenismo. Todas elas começaram a permitir pequenas doses de erro e, então, anos ou décadas depois, elas fizeram uma reviravolta em sua posição por Deus. Estou certo de que qualquer um que tenha sido salvo e foi membro fiel de uma igreja por mais de uma década sabe de uma igreja que desceu ao poço profundo da concessão espiritual a fim de “agradar aos homens” e agora está em um estado deplorável. Talvez essa igreja particular estivesse sob as verdades da Palavra de Deus, mas, porque ninguém estava na brecha, não houve prestação de contas, e logo o erro e o compromisso foi abraçado (com a oposição mínima) pela maioria (Ezequiel 22:30 ).

8) “John Mark, você não fica preocupado com a possibilidade de estar errado e que talvez muitas das pessoas salvas nas reuniões do acampamento foram conversões genuínas? Você não está preocupado que possa desencorajar outras pessoas que estão verdadeiramente perdidas de ser salvas no futuro?

Definitivamente não; [Não que eu seja tão confiante na minha própria capacidade de detectar erros, mas minha inabalável confiança repousa da comparação da Palavra de Deus com o que foi ensinado pelo pastor Beckum (em obediência à vontade de Deus).]

Esta é a mesma armadilha muito sutil que os cristãos continuam caindo e que é usar a experiência como se fosse a base da verdade. Se você não estiver a par da sutileza deste erro fundamental, ele pode ser usado para intimidá-lo em não se posicionar do lado da verdade, por medo de arruinar a “obra de Deus”. Você não pode olhar para os resultados, não importa o quão genuíno, quão comovente ou quão “de Deus”, eles parecem ser. [Se eu conseguir mais nada ao escrever esta obra, espero que as pessoas entendam essa armadilha enganosa e tornam-se mais cautelosas com ela.] Temos de comparar a nossa experiências com a Bíblia para ver se elas estão de acordo com as verdades de Deus. Se não estiverem, então podemos ter a certeza de que Deus não teve parte nisso, e teremos melhor cuidado de nos permitir passar por essa experiência novamente.

A multidão carismática dogmaticamente afirma que o que eles experimentaram tinha que ser real (falar em línguas, se embriagar no espírito), mas quando se compara as suas experiências com as Escrituras, eles estão muito fora da linha).

Além disso, deve-se reconhecer que emoções/sentimentos/experiências podem ser tão perigosos do ponto de vista oposto igualmente; ou seja, eles podem criar uma falsa fé. Uma pessoa pode nunca ter se arrependido e colocado a sua fé e confiança na obra consumada de Jesus Cristo, mas através de falso ensino pode ser “estimulada” ou enganada ao pensar que realmente é salva. Esta falsa doutrina é completamente oposta ao que o pastor Beckum ensinou, mas pode ser tão perigosa quanto. É o típico ensino ecumênico e carismático que envolve torcer a verdade de ter “liberdade em Cristo” a tal ponto que “vale tudo”; “você pode ter a Cristo e o mundo ao mesmo tempo”, o que sabemos que não é o que a Bíblia ensina. Este, é claro, não é o problema que estamos enfrentando na igreja, mas é digno de nota. Como eu já disse, eu percebo que as pessoas podem ser membros de uma igreja, mesmo quando em um ministério de tempo integral e ainda assim não serem salvas. Isso não é o ponto, entretanto. O que é importante entender é que, independentemente de quão bom e certo que pareça que as pessoas estão sendo salvas (após a sua salvação inicial ser considerada “irreal”), SE A PREGAÇÃO QUE PROMOVEU TAL RESPOSTA, ERA ANTIBÍBLICA ENTÃO NOSSO DEUS NÃO FOI O AUTOR DELA.

9) Você diz: “bem … talvez houve um pouco de erro e algumas coisas que foram ditas pelo pastor Beckum que não deveriam ter sido ditas, mas por todos os problemas que causa, por que não deixar isso de lado? “Comentários semelhantes que ouvi incluíram o seguinte: “deixe as ‘coisas’- acalmarem”; “aprenda a discordar, agradavelmente”; “Varra isso para debaixo do tapete, por agora, você vai acabar fazendo mais mal do que bem”; “Tomar uma posição ou tentar expor o erro vai beneficiar a sua família?”…… .não, “então por que fazer isso?”.

Estes comentários tornaram ainda mais evidente para mim que estávamos pisando em terreno escorregadio como uma igreja.

O processo de pensamento que lançou tais afirmações, embora possa parecer bastante lógico, aos olhos de nossa carne, é o primeiro passo no caminho da concessão. Satanás tenta introduzir o erro na igreja usando um megafone? Claro que não, Satanás é muito astuto e sutil. Se pensarmos nas possíveis estratégias que Satanás pode usar para introduzir o erro, as reuniões de acampamento são um lugar perfeito para começar. Por quê? Primeiro, há uma falta de controle por parte de muitos dos pastores, porque todo o evento é de responsabilidade compartilhada. Os pregadores convidados são frequentemente trazidos simplesmente através de aprovação verbal de um pastor (especialmente se os escolhidos são poucos), e esse pastor em particular pode não ser tão vigilante e cuidadoso como deve ser. O pregador convidado deixa no final as reuniões (depois de infectar todos com o erro), e, em seguida, esse mesmo erro vaza para cada uma das igrejas presentes. Isso aumenta a confusão já existente e desencadeia a “bagunça” resultante das consequências.

Observe o que Deus tem a dizer para as pessoas que buscam ser “re-salvas” se elas já foram salvas.

Hebreus 5:11 a 6:12

11. Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.

Ele está falando daqueles CRISTÃOS que são “negligentes para ouvir”. Isto refere-se aos cristãos que têm seu crescimento espiritual pouco desenvolvido por serem preguiçosos em sua caminhada com Deus. Eles falham ao aplicar de forma prática a Palavra de Deus em suas vidas (mesmo que eles podem, muitas vezes ouvir ou ler a Palavra).

12. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.

Eles foram salvos tempo suficiente para que sejam mestres da Palavra de Deus, mas agora eles precisam ser ensinados nos princípios elementares dos oráculos de Deus mais uma vez e se tornaram cristãos que precisam se alimentar de leite (o básico da Bíblia).

13. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.

14. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

Os cristãos que vivem carnalmente não estudam a Palavra de Deus, e, como resultado, eles não estariam “exercitados para discernir tanto o bem como o mal”. Em outras palavras, ELES SERIAM ENGANADOS POR FALSOS ENSINOS MUITO FACILMENTE.

Capítulo 6

1. POR isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, NÃO lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,

Ele diz ‘você está salvo’, então pare de duvidar desse fato e siga em frente para a perfeição ou se esforce para ser mais semelhante a Cristo. Pare de se re-arrepender e buscar ser re-salvo, o que não leva à perfeição, mas em vez disso, desonra a Deus.

Deste versículo, podemos concluir que a palavra “tornar-se” no versículo 12 (acima) indica que se re-salvar não deixa os cristãos espiritualmente mais fortes, e sim mais fracos.

2. E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.

3. E isto faremos, se Deus o permitir.

4. Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,

5. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,

6. E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.

Os versículos 4,5 e 6 dizem que, se você é salvo, é “impossível”! para um cristão que está em um estado desviado ser re-salvo e se o fizerem, eles “de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério”. Deus proíbe!

7. Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus;

8. Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.

Observe que são as obras de “espinhos e abrolhos” que um CRISTÃO comete que serão rejeitadas por Deus e queimadas. Embora o cristão faça muito pouco para Cristo e estando “perto da maldição”, ele ainda é um filho de Deus e será concedida a entrada no céu por toda a eternidade.

Este versículo paralelo de I Coríntios 3: 9-15, onde Deus explica que um cristão será julgado e recompensado pelas suas obras: algumas serão queimadas (madeira, feno e palha), porque não agradaram a Deus, e outras aceitas (ouro, prata e pedras preciosas) e recompensadas por Deus. Ainda, na passagem de I Coríntios 3:15, somos lembrados mais uma vez (assim como no versículo 8 acima) da absolutamente inabalável segurança que temos em Cristo; “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo”. É um fato bíblico de que alguns cristãos entrarão no céu depois de ter dado muito pouco fruto para o seu Salvador. Infelizmente, eu não acho que há muitos cristãos (inclusive EU) que verdadeiramente compreendem o tamanho da vergonha que sentiremos se, quando vermos Jesus face a face, Ele amorosamente nos perguntar por que fizemos tão pouco por Ele, em vez de dizer “Bem está, servo bom e fiel”.

9. Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.

Deus diz: “Eu sei que você pode fazer melhor do que isso”.

10. Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.

Deus sabe que, no passado, eles deram (pelo menos ALGUNS) frutos, e Ele está tentando incentivá-los dizendo que não se esqueceu desses frutos!

11. Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;

Deus diz: “aplique a mesma diligência que você tinha (quando você estava andando junto a mim) para viver uma vida que honre mais a Deus agora, até chegar a “perfeição” (quando você chegar ao céu).

12. Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.

Não seja preguiçoso em relação a sua caminhada com Deus. Você vai se tornar espiritualmente fraco e, portanto, suscetível de ser enganado. Isto eventualmente pode levar você a duvidar de sua posição em Cristo, e você vai acabar buscando ser “re-salvo”, o que ENVERGONHA o nosso Deus! Pelo contrário, em vez de se re-arrepender e re-colocar a sua fé em Cristo, “prossiga para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” através da “fé e paciência”. Esta demanda é realizada por meio de uma fé inabalável em sua posição em Cristo e através do exercício de paciência para suportar a luta que você vai inevitavelmente experimentar com a sua carne.

Esta porção das Escrituras é uma advertência muito séria sobre a gravidade de aceitar qualquer grau de ensino que possa levar um cristão a duvidar de sua salvação e buscar ser re-salvo, especialmente quando você considera os versículos 4 a 6.

Neste ponto, vale a pena também examinar a importância da graça de Deus na vida do cristão, Hebreus

13:9 diz: “Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram”.

De acordo com este versículo, o coração está sendo ocupado com a graça de Deus que nos fortalece (nos impedir de duvidar) e que também irá guardar-nos de ser levados por várias doutrinas “estranhas”.

A graça de Deus é, obviamente, muito importante para o cristão … Então, o que exatamente é a “graça de Deus”?

O Manual Bíblico de Unger, citado abaixo, tem uma boa passagem sobre a graça:

Graça é o que Deus pode ser livre para fazer e, na verdade o que ele faz, por conseguinte, para os perdidos após Cristo ter morrido por eles (Lewis Sperry Chafer, Systematic Theology VI, P. 178). Verifica-se assim que a graça de Deus é distinta de sua misericórdia e amor (Efésios 2:4,5) “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”. Misericórdia é, portanto, a compaixão de Deus, que o levou a prover um Salvador para o não salvo. Se Deus tivesse sido capaz de salvar uma alma sequer pela Sua soberana misericórdia somente, Ele poderia ter salvo todas as pessoas nessa base, como Lewis Sperry Chafer aponta, e a morte de Cristo não teria sido necessária. O amor divino, por outro lado é a motivação do plano por trás de tudo o que Deus faz para salvar uma alma. Mas, uma vez que Deus é santo e justo e o pecado é uma completa ofensa a Ele, o seu amor ou a sua misericórdia não pode operar na graça até que seja fornecida uma satisfação suficiente para o pecado.

Esta satisfação torna possível o exercício da graça de Deus. A graça, portanto, exclui todo mérito humano. Ela exige apenas a fé no Salvador. Qualquer mistura de mérito humano viola a graça. A graça de Deus proporciona, assim, não só a salvação, mas a segurança e preservação para o salvo, a despeito de suas imperfeições. A graça aperfeiçoa para sempre aquele salvo aos olhos de Deus, por causa da posição do salvo “em Cristo”. A graça concede o mérito de Cristo e a posição em Cristo para sempre (Romanos 5:1; Romanos 8:1; Colossenses 2:9,10 ) “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estais perfeitos nele ….”. A graça remove assim qualquer obrigação de ganhar mérito, e o sistema da lei como um sistema de mérito não é mais aplicável para um crente, uma vez que ele não está mais “debaixo da lei”, mas “debaixo da graça” (Romanos 6:14). O problema de uma vida santa é cumprida no evangelho da graça pelo fato de que o salvo tem inteiramente uma nova posição “na graça” em vez de “em Adão” (Romanos 5:12-20).

E sendo batizados “em Cristo” (Romanos 6:1-10), eles estão “mortos para o pecado e vivos para Deus”. O conhecimento e a fé nesta gloriosa posição “em Cristo” (Romanos 6:11) é a chave que faz com que seja real na experiência cotidiana do crente. Recompensas pela fidelidade e santidade prática da vida são dispensáveis, mas esta é uma verdade que não deve ser confundida com uma salvação imperdível e imerecida. M.F.U.

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Esta é uma excelente definição bíblica da graça de Deus e é muito benéfico para a compreensão do que está envolvido em arrependimento bíblico. Por favor, consulte este trecho quando eu explicar a definição de Deus sobre o arrependimento (mais tarde).

Com relação à forma como Deus espera que os cristãos lidem com alguém que ensina uma doutrina falsa, Franklin G. Huling apropriadamente escreveu:

“O apóstolo Paulo admoestou os crentes, “E rogo-vos, irmãos, que NOTEIS os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; DESVIAI-VOS DELES. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples” (Romanos 16: 17-18). Esta ordem apostólica não podia ser obedecida se não fosse correto julgar. Deus quer que nós conheçamos a Sua Palavra para, então, testar todos os mestres e ensinos por ela. Observe também que são os falsos mestres que fazem as “divisões”, e não aqueles que protestam contra o seu falso ensino. E estes enganadores não estão servindo a Cristo, como eles professam, “mas ao seu ventre”, ou ao seu próprio “bolso, como nós o atribuiríamos. Devemos “NOTÁ-LOS” e “EVITÁ-LOS” “.

Os sermões do pastor Beckum foram muito eficazes na sua entrega, e os métodos não bíblicos que ele usou para provocar uma resposta tão forte não é exclusivo para as reuniões do acampamento. A série de sermões do pastor Beckum é um método comprovado de conseguir “convertidos” e criar “excitação”, e as reuniões no acampamento não foram a primeira vez ele foi os usou.

Antes de eu começar a analisar os sermões do pastor Beckum, eu gostaria de sugerir algo: você pode desejar obter as gravações e ouvir os sermões por si mesmo. Digo isso porque eu descobri que ouvir os sermões do pastor Beckum audivelmente demonstra, em maior grau (do que apenas lê-los), como emocionalmente poderosos esses sermões eram, devido ao seu carisma e habilidade de falar. Se você quiser uma cópia dos sermões, é só me avisar.

Fonte: Discernimento Bíblico

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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