Estudos Bíblicos

Os Malignos Frutos da Salvação Pelo Senhorio – Minha conduta pessoal desde os acampamentos

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Eu sinceramente e fervorosamente orei para que minhas ações não causassem discórdia ou divisão na igreja. Tentei proceder com meus interesses sobre as reuniões do acampamento de uma maneira bíblica, procurando o pastor em quatro ocasiões distintas e discutir o assunto detalhadamente. É exatamente nesse ponto onde tudo se torna muito ‘confuso’ (por falta de uma palavra melhor). Nos parágrafos seguintes, vou descrever brevemente a experiência que eu tive; que me levou a concluir que eu teria que analisar os sermões do pastor Beckum por mim mesmo.

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Considerando o fato de que muitos membros tiveram interesse nesta questão, a maneira mais biblicamente correta de corrigir o problema é voltar para os sermões originais do pastor Beckum e determinar se ele estava biblicamente errado, comparando o que ele disse com a Bíblia. Compreensivelmente, nenhum membro da igreja estava disposto a fazer isso (pelo menos não que eu soubesse) e há uma infinidade de razões pelas quais alguém não gostaria de assumir tal tarefa. No entanto, eu acredito que a razão fundamental é que as pessoas não “atacam o problema” (mesmo que tenham muitas dúvidas) porque ninguém quer ser rotulado como aquele que é chamado de “causador de dissensão” ou de “extinguir as chamas de exaltação que os ‘novos convertidos’ agora tem para com Deus”. Além disso, há sempre significativo isolamento social e perturbação como experiências individuais quando se vai “na contramão” em uma pequena igreja unida como a nossa.

Para resolver este inevitável problema, eu acredito que os pastores e os diáconos (representando os interesses espirituais dos membros da igreja) deveriam realizar a tarefa de comparação juntos. Se os sermões do pastor Beckum fossem considerados antibíblicos, então a correção pública teria de ser feita e, então, garantiríamos de que ele não teria a oportunidade de pregar tal heresia novamente. Se, depois de examinar os sermões, não fosse encontrado erro, então, pelo menos, as preocupações das pessoas teriam sido tratadas e os membros da igreja poderiam ter certeza de que não houve erro (desde que eles confiassem na liderança). Este procedimento teria colocado a controvérsia por encerrada.
Em vez disso, foi-me dito em termos inequívocos e com estas palavras exatas que “não havia possibilidade de erro nessas reuniões”. As principais razões para tal afirmação incluíam que “havia muitos outros pastores assistindo as pregações, assim como poderiam todos ser enganados?”, “Eu nunca experimentei tanta alegria no Senhor [como resultado das reuniões no acampamento] desde o dia em que eu fui salvo” e “Eu realmente dependo do ministério do Espírito Santo na minha vida, e nunca senti uma falta de convicção sobre qualquer coisa ensinada nas reuniões do acampamento”.

Todas essas desculpas são falíveis. Em primeiro lugar, um grupo de pastores não está livre de ser enganado com erro bíblico (esse ponto nem vale a pena discutir). A segunda e terceira desculpas são uma típica abordagem pentecostal da doutrina, que é a experiência mística como base para se chegar a verdade. Exaltação e “alegria” são uma base muito fraca e perigosa para construir um argumento sobre o que diz respeito à validade bíblica de uma experiência. A Palavra de Deus e a Palavra de Deus SOMENTE deveria formar a base de comparação para toda e cada experiência. Se a experiência não concorda com a Bíblia, então podemos ter a certeza de que não era de Deus, nem Ele a endossa.

Se, por algum motivo, alguém realmente quer acreditar que o que aconteceu nas reuniões do acampamento foi de Deus, então eles teriam que ser intencionalmente ignorantes do fato de que foi o falso ensino que induziu a essas respostas. Sua consciência será “cauterizada” e para neutralizar qualquer convencimento pelo Espírito Santo, eles vão pesquisar as Escrituras com uma agenda para provar que a experiência é verdadeira. Neste esforço para satisfazer as perguntas que, em algum momento, foram deixadas de lado, eles acabam torcendo as Escrituras em uma vã tentativa de apoiar a sua experiência. Compreenda que quando se fala com pentecostais salvos, eles também lhe dirão tão sinceramente como eles podem (e eles querem dizer com todas as suas forças) que o que “experimentaram” era de Deus e que o Espírito Santo nunca tocou seus corações acerca do fato de que isso era antibíblico. Isso é porque eles querem acreditar na experiência ou são pressionados a fazer assim e quando confrontados sobre como ela contraria as Escrituras, eles simplesmente torcem outras Escrituras para “provar” que estão “certos”. Sabemos muito bem que, se eles “manejassem bem” a Palavra de Deus, então eles veriam que estão errados no que diz respeito às línguas, milagreiros, cair no Espírito e assim por diante. A questão é que não podemos supor que se apenas temos um bom sentimento sobre uma experiência e o Espírito Santo (em nossa avaliação) nunca condenou nosso coração sobre isso, então é de Deus. Por favor, não me interpretem mal, eu certamente não estou “subestimando” o papel de convencimento que o Espírito Santo tem no coração de um crente, mas se queremos ou somos pressionados a acreditar em algo que é ruim o suficiente, vamos rapidamente “bloquear” o seu ministério com os métodos mencionados acima.

Nunca se deve depender de intuição ou experiências “incríveis” para justificar os resultados finais; isso sempre leva ao erro bíblico. Experiências, especialmente aquelas que são ‘fora do comum’ ou que parecem contradizer a Bíblia, devem ser sempre comparadas com as Escrituras para autenticar a sua validade aos olhos de Deus. Alguns responderiam “bem, você não quer reconhecer o papel que as emoções/sentimentos desempenham na obra do Espírito Santo”. Essa é uma acusação falsa e indefensável. É claro que o trabalho de convencimento do Espírito Santo na vida do incrédulo pode trazer experiências emocionais muito fortes, e eu não estou negando isso. O que eu estou dizendo é que é preciso garantir que essas emoções/sentimentos foram derivadas de ouvir a Palavra de Deus e não de alguns homens contadores de histórias comoventes ou de testemunhos igualmente comoventes de quem quer que seja de sua experiência não bíblica ou o mau uso da Palavra de Deus. Durante o curso da minha última conversa com o pastor, ficou muito claro para mim que não haveria qualquer averiguação “oficial” nos sermões do pastor Beckum, no entanto, depois de muita discussão ele finalmente concordou em verificar as preocupações que eu tive com eles. Isso, a meu ver, era pelo menos um passo na direção certa. Consequentemente, a longa demora em conseguir este feito, a fim de ser justo com pastor Beckum e para ser exato em comparar as suas palavras com as Escrituras, eu tive que digitar, palavra por palavra, todos os seus três sermões. Eu, então, comecei a igualmente laboriosa tarefa de compará-los com as Escrituras e provar o erro. Neste ponto, deixe-me dizer também que eu ouvi outros sermões do pastor Beckum durante a semana de reuniões no acampamento, e percebi alguns deles muito bíblicos e edificantes, especialmente os sermões sobre o tema da criação dos filhos e o relacionamento marido/esposa. O pastor Beckum parece-me ser um homem sincero, um homem que passou por muitas dificuldades em sua vida e ministério. Ele também é um orador muito talentoso. Ao dizer isto, DE NENHUMA MANEIRA desculpa o que ele ensinou durante o curso dos três sermões que são o assunto desta obra. Deve-se notar que escrevi todos os testemunhos também, de modo a manter a precisão e justiça. No entanto, como já foi dito, apesar de haver excessivos erros em muitos dos testemunhos, a origem do erro (sermões do pastor Beckum) é o que estou procurando provar. Os testemunhos servem apenas como prova das sequelas do ensino não bíblico e seu perigo inerente de afetar toda doutrinação na igreja.

Por que incitar a controvérsia tantos meses após o fato? Se fosse por mim, essa questão teria sido tratada IMEDIATAMENTE após as reuniões de acampamento, no entanto, ninguém quis levar a questão adiante. Houve pressão constante para apenas “varrê-la para debaixo do tapete” e “aprender a discordar favoravelmente”. Esta é a abordagem que você faria com questões não doutrinárias, como a criação dos filhos ou relação marido/esposa, mas certamente não com verdades fundamentais, como a salvação! Todo mundo sabe que é sempre muito mais difícil admitir que você foi vítima de erro do que detectar o erro e soar um alarme. Isto é, evidentemente, devido ao nosso orgulho carnal que está sempre “logo abaixo da superfície”. Admitir que houve erro nas reuniões do acampamento, no curto prazo, talvez ferisse os sentimentos de alguns daqueles que testemunharam a sua experiência de salvação. No entanto, é preciso lembrar que nunca podemos honrar a Deus e perder. No longo prazo, admitir o nosso erro estaria no melhor interesse (espiritualmente) para todos os envolvidos na igreja, porque estamos obedecendo a Deus.

Eu jamais esperaria que alguém se retratasse sobre qualquer decisão tomada nas reuniões do acampamento. Esse não é o objetivo da análise. Em vez disso, eu esperaria que uma vez que tenhamos identificado o erro, a igreja (como um todo e como indivíduos) fizesse um grande esforço para não ser associada a qualquer grupo que apóia tal ensino e, claro, nunca permitiria que a heresia viesse a ser propagada do púlpito. Sendo cauteloso com esse ensino no futuro, aqueles que deram testemunho devidamente reconheceriam o erro e seguiriam em frente em sua caminhada com Deus.

Admitir o erro significaria que o pastor já não é capaz de ser pastor da Igreja? ABSOLUTAMENTE NÃO. Eu acredito que o pastor tem algumas qualidades admiráveis que fazem dele um maravilhoso pastor, ele é um homem muito compassivo, gentil e gracioso. O pastor também tem um ardente desejo de agradar a Deus, que é alimentado por uma ética de trabalho inflexível. Dito isto, o pastor é bastante capaz de cometer um erro ou de ser enganado, e o fato de que ele estaria disposto a admitir que havia erro sendo ensinado nas reuniões do acampamento iria solidificar ainda mais a minha confiança em sua liderança, e eu suponho que faria o mesmo para os outros. Reconheço que há muitas variáveis que tornam isto uma questão extremamente sensível, um grande número de membros da igreja foram profundamente afetados por esses encontros, e muitos eles estão intimamente relacionados com pastor. Compreensivelmente, o coloca em uma situação muito difícil, e lhe causa muito stress. Todas estas comoventes razões, no entanto, não devem impedir a obediência à Palavra de Deus.

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Já discuti sobre as reuniões com outros irmãos? Sim. Várias pessoas me abordaram por causa de minhas opiniões, e eu sempre tive o cuidado de desviar a atenção para longe dos testemunhos e voltá-lo para a verdadeira fonte da controvérsia (os sermões do pastor Beckum). Eu procurei outras pessoas na igreja por causa dessa controvérsia? Sim, e cada um dos cinco (espiritualmente maduros) homens com que falei comprovavam minha preocupação e o desejo de evitar dissensão, divisão ou minar o ministério do pastor.

Por que ninguém procura examinar esses sermões? É por demais evidente que toda esta polêmica começou no acampamento com os sermões do pastor Beckum pregados durante as reuniões noturnas. Se há tanta preocupação com o que ele estava pregando por que então não examinemos as gravações à luz da Palavra de Deus? Certamente as manifestas preocupações de homens espiritualmente maduros são, ao menos, de valor para investigação. Será que é por medo do que podemos encontrar? A única e inevitável conclusão a que se pode chegar então é que as pessoas não querem comparar os sermões do pastor Beckum com as Escrituras porque eles temem o erro que pode ser exposto e como resultado a humilhante experiência de admitir que aceitamos tal erro. Se todas as respostas de salvação no acampamento fossem de Deus, então comparando os sermões do pastor Beckum com as Escrituras só serviria para validar essas experiências. Deus ficaria satisfeito se estivéssemos vigilantes em relação a não permitir erro em nosso meio. (Lembro que uma investigação sobre a validade bíblica da pregação do pastor Beckum não vai arruinar a “obra de Deus”, se realmente ela for de Deus). Então eu pergunto a você: o que temos a perder? Se existe erro, então eu acredito que nós desejaríamos corrigi-lo. Se não há erro, então louve a Deus, abordamos a controvérsia e agora sabemos com certeza que não há erro. Devemos lembrar que não podemos honrar a Deus e perder.

Fonte: Discernimento Bíblico

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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