Batismo Estudos Bíblicos

O fundamento bíblico para a cessação dos dons revelacionais.

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Este versículo diz muito sobre o porquê creio que o “perfeito” é a revelação total, ou seja, o fechamento do cânon. E por que? Porque “em parte, conhecemos” (Paulo diz isso pelo fato de que a revelação especial não havia sido totalmente dada e escrita ainda), e “em parte profetizamos” (como entendemos que “profetizar” no NT é a pregação através do que havia sido revelado aos profetas e apóstolos..

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Por Roberto de Carvalho Forte

“Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos” (1 Co 13:9)

Este versículo diz muito sobre o porquê creio que o “perfeito” é a revelação total, ou seja, o fechamento do cânon. E por que? Porque “em parte, conhecemos” (Paulo diz isso pelo fato de que a revelação especial não havia sido totalmente dada e escrita ainda), e “em parte profetizamos” (como entendemos que “profetizar” no NT é a pregação através do que havia sido revelado aos profetas e apóstolos [Rm 12:6; 2 Tm 1:13; 2 Pe 1:19-21], então eles profetizavam em parte porque não haviam conhecido a revelação completa ainda).

O próximo versículo diz:

“Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.” (v.10) Paulo, ao dizer que conhecia em parte, por isso profetizava em parte, prossegue, dizendo: “mas, quando vier o que é perfeito (essa palavra perfeito significa completo, pleno), então o que é em parte será aniquilado (ou seja, aquilo que era incompleto deixaria de ser incompleto quando viesse o perfeito).”

No v.12, diz assim: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” (1 Coríntios 13:12)

Paulo começa usando o “porque” para explicar que a revelação ainda estava incompleta e quando seria completa. Ele diz que “agora vemos por espelho em enigma” (os espelhos, na época de Paulo, não eram como o nosso espelho, eram feitos de materiais que ofuscavam a imagem refletida, os espelhos como os atuais surgiram somente no século 19 [1]), “mas então veremos face a face” (perceba que não diz que “O” veremos face a face, mas diz que “veremos face a face”, perceba que o “face a face” não se refere a Cristo, mas à nossa própria imagem. Ora, Paulo acabou de falar sobre um espelho, e um espelho faz o que? reflete a própria face, e não a face de outro), e ele prossegue dizendo que “agora conheço em parte” (referindo-se à revelação), “mas então conhecerei como também sou conhecido” (ou seja, conhecerei, com a revelação total).

Mas o que significa ver “face a face” se não se refere a Cristo?

“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” (1 Co 13:12)

Esta passagem tem uma forte ligação com esta de Tiago:

“Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tg 1:23-25)

Frank Brito [2], comentando 1 Co 13:12, diz:

“O espelho serve para ver a si mesmo. Para isso serve a revelação especial, para vermos quem verdadeiramente somos, como Tiago 1:22-25 mostra. Mas, enquanto eles só tinham a revelação parcial, eles viam a si mesmos ‘em enigma’, pois a revelação era incompleta (é só imaginar que em Atos, muitos cristãos nem sequer sabiam que existia batismo com o ES). Com a revelação completa, o homem pôde ver a si mesmo de maneira clara, não ‘em enigma’.” [3]

Como eu tratei anteriormente, o espelho reflete a nossa própria imagem, e Paulo usa uma ilustração no v.11, dizendo: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”. Paulo faz um contraste entre menino e homem, ou seja, entre ser imaturo e ser perfeito (maduro), entre o conhecer-se “em partes” e conhecer-se “por completo”.

Concluo que, com o fechamento do cânon, não se faz mais necessário os dons revelacionais, visto que o fundamento já foi posto (Ef 2:20; 1 Co 3:11), e como foi apresentado neste artigo, os dons revelacionais se cessariam com o “perfeito”, referindo-se à completa e plena revelação de Deus aos homens, por meio de Cristo, registrado nas Escrituras.

Fonte: Bereianos Apologética 

Divulgação: Eis Me Aqui

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