Estudos Bíblicos

O Deus que vive em mim e o outro “deus”

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Há algo estranho acontecendo no cristianismo atual: as pessoas são céleres em declarar a sua fé em Deus, exalam essa fé através de inúmeras demonstrações de “espiritualidade”, porém, emulam o Criador.

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Ricardo Mamedes

Há algo estranho acontecendo no cristianismo atual: as pessoas são céleres em declarar a sua fé em Deus, exalam essa fé através de inúmeras demonstrações de “espiritualidade”, porém, emulam o Criador.

É corriqueiro ver “evangélicos” de todas as correntes (neopentecostais, pentecostais e históricos) declarando uma fé genuína, sem aceitarem, contudo, a plena soberania de Deus.

Uns, querem o Criador lhes servindo, quase como um serviçal, dando-lhe ordens e determinando ações. Outros, negociam a sua “atuação” em suas vidas de várias formas: oferecendo dinheiro em troca de benesses à semelhança de um ‘escambo espiritual’, ou com pedidos os mais estranhos travestidos de ‘oração’, ou troca de favores, etc. E há aqueles que ainda são tão espirituais, tão profundamente ungidos, que conversam ‘tête a tête’ com o criador, como se fossem verdadeiros ‘camaradas’ em uma prosa entre iguais.

Difícil é encontrar pessoas que vivenciam de fato a soberania de Deus em suas vidas. Não é tarefa fácil ‘pescar’ nas igrejas homens e mulheres que admitem um Deus absoluto a lhes comandar os destinos conforme a Sua santa e reta vontade. Nas mais das vezes, aqueles mesmos que se declaravam plenamente submetidos ao senhorio de Cristo, negam a sua própria miserabilidade, a total depravação da vontade para buscarem Deus, se agarrando desesperadamente ao inextinguível “livre arbítrio”.

Como é difícil acomodar um Deus soberano em um homem dotado de livre arbítrio…! A meu ver, uma qualidade elimina a outra. Ou Deus é verdadeiramente soberano, ou o homem é plenamente livre para buscá-Lo. A se aceitar que o homem é dotado de plena liberdade para ir a Deus, as Escrituras mentem (Jo 6:44, 6:65; Fl 2:13; Rm 8:30, 9:14-23…).

É triste conceber que vivemos uma era de “homens fortes” e de um “deus fraco”, menor, de poder atenuado. Reconstroem-se novos olimpos, levantam-se das suas madres ‘pós-mordernosas’ e liberalizantes titãs, deuses humanos, rivalizando com o Deus único.

Enquanto mais crescem os cristãos, novas pesquisas pipocando aqui e ali comprovando o “maravilhoso crescimento dos evangélicos”, tanto mais o Todo Poderoso diminui. Ele agora está ofuscado pelo “poder” do homem. É tênue a linha imaginária que os separa.

A humanidade está matando Deus a cada momento em que declara pomposamente o seu livre arbítrio, ou quando se iguala a Ele em uma simbiose satânica. Os homens estão assassinando Deus quando O desenham em cores fracas, tornando-O quase invisível, quase confundindo-O com os elementos, ou consigo mesmos.

Conquanto façam tudo para destruí-Lo, Ele ainda continuará a ser Deus e viverá nos corações dos eleitos até a consumação dos séculos, quando estes forem definitivamente separados para a eternidade com o Criador.

Enquanto Ele não vem, a minha oração diária será: “Senhor, dá-me forças para perseverar na Sua Palavra, pois sou um pecador miserável e sem qualquer mérito; renova em mim a cada dia a sua graça e perdoa-me pelas minhas fraquezas e iniquidades”. Amém.

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