Estudos Bíblicos

O Abandono do Ministério Pastoral

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Os pastores estão abandonando os seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com frequência alarmante. Isso não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa.

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Por Pr. Silas Figueira

Os pastores estão abandonando os seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com frequência alarmante. Isso não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda consta no boletim dominical e continuam a subir ao púlpito domingo após domingo. O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram-se após outros deuses. Aquilo que fazem e alegam ser pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos.1

Concordo com J. Oswald Sanders quando escreveu: “A natureza sobrenatural da igreja exige uma liderança que se erga acima do que é humano […]. A maior necessidade da igreja, para que ela cumpra suas obrigações para com a presente geração, é uma liderança espiritual, sacrificial, plena de autoridade vinda do alto”.2 Charles Haddon Spugeon, Billy Grahm e centenas de outros pregadores já declararam ter optado pelo ministério somente porque Deus os escolheu. Não sabemos se Timóteo recebeu um chamado audível. Mesmo assim, não posso imaginar Paulo dizendo a ele que poderia abandonar o ministério, se desejasse, sem com isso rejeitar a vontade divina, escreveu Erwin Lutzer. 3

No entanto, o que temos visto hoje são vários pastores se transformando em um grupo de gerente de lojas, sendo que os estabelecimentos comerciais que dirigem são as igrejas. As preocupações são as mesmas dos gerentes: como manter os clientes felizes, como atrai-los para que não vão às lojas concorrentes que ficam na mesma rua, como embalar os produtos de forma que os consumidores gastem mais dinheiro com eles.4

Esse tem sido o papel que alguns líderes têm desempenhado atualmente. Mas não é esse o papel pastoral, pelo contrário, devemos rejeitar essas ideias e sermos o que o Senhor deseja que sejamos, ou seja, pastores no sentido bíblico. Pastores de almas, guiando o rebanho do Supremo Pastor a pastagens verdejantes. 

Nessa visão secular da igreja esses pastores buscam o sucesso e não o triunfo. Buscam reconhecimento e não a Glória de Deus. A verdade bíblica é que não existem igrejas cheias de sucesso. Pelo contrário, o que há são comunidades de pecadores, reunidos semana após semana perante Deus em cidades e vilarejos por todo o mundo. O Espírito Santo os reúne e trabalha neles. Nessas comunidades de pecadores, um é chamado pastor e se torna responsável por manter todos atentos a Deus. E é essa responsabilidade tem sido completamente abandonada.5 

Que o Senhor nos ajude a não sermos negligentes ao chamado que Ele nos fez,  e que possamos exercer com fidelidade e empenho o ministério pastoral.

Fonte: Ministerio Bereia 

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