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Jesus veio a este mundo para celebrar a volta dos escolhidos, a quem o pai os deu por herança

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A doutrina da eleição sempre foi muito rejeitada por parte dos evangélicos brasileiros. Para eles, é incoerente que Deus escolha os que serão salvos e os que não serão. Como poderia um Deus misericordioso fazer tal distinção? – eles questionam. O debate sobre livre arbítrio e eleição é acirrado, mas continuamos firmes na crença de que Jesus veio ao mundo para celebrar a volta dos escolhidos, a quem o Pai lhes deu por herança.

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Texto base:

Indago, portanto: Acaso Deus rejeitou o seu povo? De forma nenhuma! Ora, eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não desprezou o seu povo, o qual de antemão conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz sobre Elias? Como ele clamou a Deus contra Israel, segundo afirma a Escritura: “Senhor! Assassinaram os teus profetas e destruíram os teus altares; e somente eu permaneci, e agora procuram matar-me também”. Entretanto, que lhe declarou a resposta divina? “Reservei para mim sete mil homens que não dobraram os joelhos diante de Baal!” Assim, pois, em nossos dias, há igualmente um remanescente separado pela eleição da graça. Porquanto, se é pela graça, já não o é mais pelas obras; caso fosse, a graça deixaria de ser graça. A que conclusão chegar? Israel não conseguiu a bênção pela qual tanto buscava, mas os eleitos a receberam. Os demais foram endurecidos, como está escrito: “Deus lhes deu um espírito de entorpecimento, olhos para não enxergar e ouvidos para não escutar, até o presente dia”. Romanos 1.1-8

“E se alguns dos ramos foram podados, e, tu, sendo oliveira brava, foste enxertado entre outros, e agora participas da mesma seiva que flui da oliveira cultivada, não te vanglories contra esses ramos. Porém, se o fizeres, recorda-te, pois, que não és tu que sustentas a raiz, mas, sim, a raiz a ti. Então, vós direis: “Os ramos foram cortados, para que eu fosse enxertado”. É verdade. Entretanto, eles foram podados por causa da incredulidade deles. Porém, tu, que permaneces firme pela fé, não te envaideças, mas teme. Romanos 1.17-20

Compreendendo a videira

No capítulo 11 de Romanos, o apóstolo Paulo trata dos planos de Deus sobre Israel e explica como os gentios tomam parte nessa história de redenção. Ao longo de todo o livro, Paulo deixa claro que os judeus não têm  sua salvação garantida em seus privilégios como judeus – descartando a ideia de salvação por obras. Em tese,  o povo de Israel tropeça em sua própria incredulidade. Por não crer na divindade de Cristo,  os gentios são chamados à redenção. O endurecimento de Israel faz parte do plano de Deus e estende a salvação ao gentios. A ilustração da videira, portanto, é perfeita para mostrar o enxerto dos gentios.

Paulo deixa claro que alguns ramos (judeus) foram quebrados e que os ramos bravos (gentios) foram enxertados na mesma oliveira (17). Os novos ramos não têm direito de se orgulhar, pois eles dependem da raiz, e o contrário (18). Portando, fomos enxertados na videira unicamente pela misericórdia de Jesus Cristo e por fazermos parte de seu plano de salvação. Perceba, portanto, que existe algo muito mais complexo e misterioso do que uma simples escolha por Cristo. Até porque, nossa maldade nos impede de escolher por ele (depravação total). Jesus, portanto, tem os seus – aqueles que o Pai lhes deu por herança.

Tudo começa, passa e termina em Cristo

Ele é o Alfa, o Ômega, o Princípio e o Fim. A salvação, portanto, começa nEle em obediência ao Pai, passa por Ele com seu sangue derramado na Cruz e termina nEle quando vier nos buscar para a glória eterna.

No livro de Romanos, o apóstolo Paulo descarta toda possibilidade de ação humana no processo de salvação.

Em II Coríntios 4:7, também lemos:

“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para demonstrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós mesmos.”

Em Efésios 2:8:

“Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”

Ainda para ilustrar a ideia da eleição incondicional de Deus, Paulo usa a analogia de Jacó e Esaú: “E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela [Rebeca]: O mais velho será servo do mais moço” (versos 11 e 12).

Nesse sentido, o propósito original de Deus em escolher para si indivíduos não estava baseado em nenhuma condição que nós, seres humanos, pudéssemos atender. Ele nos amou primeiro e nos escolheu para viver em seu grande e maravilhoso amor.

Escolhidos em Cristo

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6:37).

“Ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido” (João 6:65).

“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros” (João 15:16)

Em Efésios 1 Paulo diz: “[Deus] nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação do mundo… nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Efésios 1:4, 11).

Existe uma base bíblica sólida para crermos que Jesus veio resgatar os seus eleitos e que ele voltará para nos buscar para juntos vivermos eternamente.

“Nós nunca estaremos tão claramente convencidos como deveríamos, de que a nossa salvação provém da fonte da gratuita misericórdia de Deus, até que estejamos familiarizados com esta eleição eterna, que ilustra a graça de Deus por esta comparação, que Ele não adota todos indiscriminadamente para a esperança de salvação, mas a alguns dá o que recusa a outros. Ignorância deste princípio evidentemente desvia da glória divina, e diminui a real humildade. Se então, necessitamos ser recordados da origem da eleição para provar que obtemos a salvação de nenhuma outra origem do que a mera boa vontade de Deus, então, aqueles que desejam extinguir este princípio, fazem tudo que eles podem para obscurecer o que eles deveriam magnificar e em alta voz celebrar”. Calvino

Conclusão

Jesus veio ao mundo para celebrar a volta de seus escolhidos e para nós esse é um motivo de grande alegria.  Se você quer descobrir mais sobre esse assunto, busque autores reformados e estude cada vez mais. Abaixo, alguns vídeos e um artigo para inspirá-lo:

Romanos 11 e o futuro de Israel

Fonte: Eis-me Aqui

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