Estudos Bíblicos

Inveja, um grave pecado

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Em 1977, Robert J. alcançou a lista de best-sellers com seu livro Looking Out for Number One (“Cuidando do Número Um”). Este filósofo do povo, na década de 1970, guiou seus leitores “na jornada mais excitante e compensadora de suas vidas” através de pensamentos como este:

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Subsídio para Escola Dominical da Lição 11 – Inveja, um grave pecado.

CONCLUSÃO

Do auge do poder os homens não levantam mais os olhos para o alto, mas começam a olhar ao seu redor.

James Russell Lowell

Em 1977, Robert J. alcançou a lista de best-sellers com seu livro Looking Out for Number One (“Cuidando do Número Um”). Este filósofo do povo, na década de 1970, guiou seus leitores “na jornada mais excitante e compensadora de suas vidas” através de pensamentos como este: “O primeiro dever moral do homem está na busca do prazer, desde que ele não interfira com os direitos alheios”.

Segundo Ringer, as pessoas sempre agem de acordo com os seus interesses. Portanto, a melhor e mais respeitável solução está em confrontar esse desejo e fazer uso dele. A filosofia de auto-interesse de Ringer não é certamente a única. Atividades egoístas e hedonistas, entremeadas de megadoses de cobiça e inveja e revestidas de frases positivas orientadas na direção do sucesso, se tornaram tendências “saudáveis” da moda em anos recentes.

É de admirar que os livros mais populares contenham slogans narcisistas, que produzem inveja, tais como:

Cuidando do número um.

Vencendo pela intimidação.

O poder não é tudo, é a única coisa.

Você pode ter tudo.

Se você tiver dinheiro e poder, pode realizar todos os seus sonhos.

As canções populares também refletem essa tendência “da moda”. O cantor country, Tom T. Hall, ao cantar sua filosofia de vida, condensa-a em seis palavras profundas: cavalos rápidos, mulheres jovens, mais dinheiro.

Os artistas e autores não estão sozinhos em suas doutrinas sedentas de poder. Os governos de hoje acham-se igualmente cheios de inveja e cobiça. Milhares continuam morrendo em guerras que surgem a partir de controvérsias provocadas por este tipo de maldade. A extravagância compulsiva e os ciúmes relacionados a ela alcançaram proporções epidêmicas.

Segundo Richard J. Foster, “a cobiça contemporânea por mais, mais e mais é claramente psicótica. Ela perdeu completamente o contato com a realidade. O abismo entre a pobreza do Terceiro Mundo e a riqueza do Primeiro está se acelerando a uma velocidade alarmante”.

Foster também apontou a cobiça por “mais” em todos os segmentos da sociedade. A idolatria de hoje é a do poder. Livros às centenas apelam a nossas paixões maquiavélicas”.

Há líderes políticos que gastam mais energia fazendo manobras a fim de conseguir posição do que servindo ao bem público. E alguns executivos se interessam mais em ficar no alto da lista que em criar um produto útil. Alguns professores universitários procuram mais a sofisticação que a verdade e há líderes religiosos que cuidam mais da própria imagem que do Evangelho.

Onde Tudo Começou

Vamos enfrentar os fatos – a ideia de ser o número um, de ter poder, sucesso, dinheiro e prestígio, é muito sedutora.

Essa ideia tem sido o “coração” do mal desde que Lúcifer comparou o que possuía com o que Deus tinha. Ele sentiu-se roubado na parte que recebeu.

Alguma coisa mudou realmente desde que Eva olhou para o fruto e acreditou nas palavras da serpente. De fato, suas palavras foram estas: “Você tem de cuidar do número um, menina. Deus está querendo enganá-la. Tem de pegar sua parte. Você na verdade pode ter tudo”.

A inveja também obscureceu a mente de Caim, afastando-o da verdade. Como resultado, o sangue de seu irmão Abel correu sobre a terra amaldiçoada e a história se alterou tragicamente. Os temas ciúme, inveja e cobiça percorrem os séculos.

Os irmãos de José tiveram inveja do favor de seu pai Jacó, e cobiçavam o papel de filho favorito. Certo ou errado, Jacó escolheu José para um lugar especial na família. Deus, por sua presciência, deu sonhos a José, que estava sendo preparado, sem saber, para sofrimentos e triunfos futuros.

A inveja é geralmente baseada no temor – medo de perder algo. A inveja é sempre uma emoção egoísta.

Deus deu sonhos a José, e então seus irmãos perderam o prestígio. Quando Jacó presenteou José com uma túnica multicolorida, o orgulho e a auto-estima dos irmãos foram feridos, produzindo a necessidade de retaliação. José, caminhando para Siquém, foi um alvo fácil para o ódio invejoso deles.

A inveja tem como elementos inerentes as três coisas que tornam o sistema mundial perverso e rebelde contra Deus: “… a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 Jo 2.16).

A concupiscência da carne produz cobiça, feitiçaria, idolatria, ódio e rivalidades invejosas.

A concupiscência dos olhos encontra expressão na luxúria, cobiça, adoração de ídolos e práticas malignas.

A soberba da vida exibe sua arrogância na justiça própria e no desejo de posição, poder, riquezas e força, gloriando-se em atividade hedonistas.

Teríamos nós, cristãos do século… [XXI], o direito de apontar o dedo para Lúcifer ou mesmo para os irmãos de José? Enfrentemos a verdade: todos possuímos uma chama secreta, queimando pelo desejo de “ter tudo”. E, se não podemos ter tudo o que desejamos, satisfazemo-nos com simples destronar dos que parecem ser símbolos de saúde, riqueza e sucesso.

(Texto extraído da obra “Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este mundo faminto de poder”, editada pela CPAD.)

autor

Michael Caceres

Conferencista, escritor, contemplador, aprendiz e examinador de questões teológicas.

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