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Igreja de Cristo ou de Campbell?

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Alexander Campbell, o fundador da “Igreja de Cristo” Alexander Campbell (1788-1866) foi um líder religioso nos Estados Unidos e um dos fundadores dos “Discípulos de Cristo” ou como também conhecidos: da “Igreja de Cristo”.

Pr. Pedro Almeida

Nota: Essas refutações valem para as denominações listadas nos itens. História

Perfil de Alexander Campbell, o fundador da “Igreja de Cristo”

Alexander Campbell (1788-1866) foi um líder religioso nos Estados Unidos e um dos

fundadores dos “Discípulos de Cristo” ou como também conhecidos: da “Igreja de

Cristo”. Nascido na Irlanda, ele era filho de Thomas Campbell (1763-1854), um ministro

Presbiteriano que conclamava a união cristã. Em 1807, Thomas Campbell emigrou para

a América, onde formou uma associação cristã na Pennsylvania para promover o

simples cristianismo evangélico como uma forma de concretizar seu sonho de união

das igrejas. Por causa disso, ele se separou dos Presbiterianos já em 1809.

Interessante que a sua visão de “união” o fez agir justamente de modo oposto do grupo

onde congregava, pois o fez se separar. Alexander Campbell, depois de uns anos na

Universidade de Glasgow, emigrou com o resto da família em 1809 para se juntar ao

pai. Como seu pai, Alexander assumiu a liderança do grupo. Adotaram o “batismo por

imersão” (pleonasmo) em 1812, e em 1813 eles se afiliaram aos Batistas, mas

discórdias em outros assuntos em 1830 os levaram a se separar mais uma vez. Em

1832 os seguidores de Alexander Campbell ficaram conhecidos como “Discipulos”, ou

Cristãos, ou  Campbellitas, ou como fundadores da “Igreja de Cristo”.  Influenciado

pelas teorias de John Locke sobre o conhecimento, Campbell  desenvolveu um

cristianismo racionalista, humanista e arminiano. Campbell escreveu várias obras como

o jornal “Christian Baptist” em 1823, e o “Millennial Harbinger” depois de 1830. Ele

escreveu e editou mais de 60 volumes, incluindo em 1826, o “The Living Oracles” uma

versão do Novo Testamento. Thomas Campbell, o pai, deu ao seu filho Alexander

extensivo apoio.  2

4 Erros básicos da “Igreja de Cristo” que a fazem ser  herética e

perverter o evangelho (Gl. 1:7)

Erro 1   (refutação também válida para a Congregação Cristã no Brasil)

O Erro de ensinar a regeneração batismal.

Eles dizem que sem o batismo você não pode ser salvo! Essa antiga tolice é muito fácil

de refutar: Vejamos.

1. Que tal o ladrão na cruz? Mat. 27:43; Ele foi salvo na dispensação da graça sem

batismo.

2. Que tal os crentes em At. 10: 43-48; 15:1-11? Eles foram salvos na dispensação da

graça, sem batismo, pela graça mediante a fé. Vejamos At 10:43: “…todos os que nele

crêem receberão o perdão dos pecados…”

Por ensinar que, sem o batismo não há salvação, eles estão tentando anular o

significado da expiação. Em Heb. 9:22 lemos :

“…sem derramamento de sangue não há remissão…”

Nunca foi pelo batismo e sim pelo sangue.

Eles estão errados sobre o batismo em Rom. 6:3-6 e Col. 2:12-13.

Para basear sua heresia da regeneração batismal, eles insistem em citar Mc. 16:16 :

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer

será condenado.” 3

O único problema na interpretação deles é que eles perdem propositalmente o foco do

verso que é exatamente o verbo “crer”. A condição para ser condenado é bem clara e

uma só: não crer.

O Senhor Jesus foi quem disse isso. É dEle a autoria dessas palavras e Ele refuta

categoricamente a doutrina da regeneração batismal.

Quem  não crer será condenado. Se o batismo fosse condição para a salvação O

Senhor Jesus não perderia essa grande oportunidade de nos declarar tão importante

aviso. Ele poderia ter dito repetindo o padrão da cláusula anterior:

” quem não crer e quem não for batizado será condenado.”

Mas não foi isso que o Senhor Jesus disse!

 

Em 1Jo. 5:4 lemos:

“…todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que

vence o mundo, a nossa fé.”

Em Ro. 10:13 lemos:

“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” 4

Vejamos algumas considerações absurdas, que são implicações da  doutrina

herética da “Igreja de Cristo” que contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre a salvação

pela graça.

A. Se um ancião da “Igreja de Cristo”  se recusar a me batizar estarei eu perdido até

que ache um que me aceite? Se eu morrer antes de achá-lo, irei eu para o inferno

mesmo tendo me arrependido dos meus pecados e crido em Jesus Cristo como

meu Salvador?

B. Preciso eu do Senhor Jesus e um ministro da “Igreja de Cristo”  para que eu seja

salvo? Caso a resposta seja sim, então O Senhor Jesus Cristo  não é o único

Mediador entre Deus e os homens (1 Tim. 2:5), e o Espírito Santo não é o único

Administrador (1Cor. 12:13) da salvação, pois o ministro da “Igreja de Cristo” divide

com esses dois membros da Trindade esses ofícios! Esse ministro, de acordo com o

ensino da “Igreja de Cristo”, é necessário para minha salvação, pois  ele executa um

ato de salvação em mim ao me batizar! Não é isso uma  blasfêmia  contra o

Espírito Santo e contra Cristo?

É sim!

C. Se o encanamento do batistério quebrar e o mesmo ficar seco, a minha salvação

vai ter que esperar o encanador aparecer? Se eu morrer antes do encanador

chegar, irei eu para o inferno mesmo tendo me arrependido dos meus pecados e

crido em Jesus Cristo como meu Salvador? Se a “Igreja de Cristo” estivesse correta

sobre o perdão dos pecados estar ligado ao batismo então eu iria.

Graças a Deus que a salvação do eleito de Deus não depende de ensinos de uma

denominação herética. 5

Erro 2

O Erro de ensinar a perda da salvação.

(refutação também válida para a Congregação Cristã no Brasil, Assembléia de Deus e a maioria dos

pentecostais, carismáticos, renovados, etc…)

Além de estarem errados em  como uma pessoa é salva eles erram no  tipo de

salvação que eles pregam!

Por quanto tempo dura a eternidade? Por quanto tempo dura a vida eterna? Para

sempre? Não, segundo um campbellita.

Em Ro. 6:23; Jo. 3:15-16; 6:47; 10:28-29 e 1Jo. 2:25, aprendemos que a vida que o

salvo recebe é eterna. O Senhor Jesus dá apenas um tipo de salvação: a “Eterna”

Portanto:

 Eles rejeitam a salvação pela GRAÇA apenas;

 Eles rejeitam salvação pela FÉ apenas;

 Eles rejeitam a perseverança e a segurança do salvo.

Isso soa como falsos mestres! Soa como falsa doutrina. Vejamos as implicações

absurdas da doutrina da perda da salvação da “Igreja de Cristo”

A. Se meus pecados passados estão perdoados quando eu sou batizado em água,

e é possível para mim, “perder a minha salvação”, e ir para o inferno depois de ser

batizado, então, não seria a minha melhor chance de ir para o céu a de ser

afogado no batistério no momento exato do meu batismo? Não seria esta a melhor

chance antes de ter a oportunidade de perder a salvação e ser lançado no lago de

fogo para sempre? Se eu quisesse estar absolutamente seguro da minha salvação,

não seria essa a minha melhor chance? Sim! Isso seria, entretanto, um atentado 6

contra a santidade da vida e contra todas as doutrinas Bíblicas. Vemos, portanto,

que a doutrina da regeneração batismal combinada com a  doutrina da perda da

salvação é uma monstruosidade Bíblica.

B. Se um crente, salvo, pode pecar, de modo a perder a sua salvação, qual pecado

ou pecados,  exatamente, o colocam em tal perigo? Seria possível saber qual o

ponto exato que alguém cometeu tal pecado e se perdeu novamente? Há alguma

referência Bíblica para tal fato? Não, não há.

C. Se um salvo pode cair e “perder a sua salvação”, seria possível ganhá-la de

volta? Caso seja possível, como? Se Deus retira a minha salvação, não faria isso

dEle um presenteador arrependido ou insincero? Como que eu poderia saber com

certeza que eu estaria perdido ou salvo?

D. Depois de me tornar um crente, há algum pecado ou pecados que me colocariam

além do ponto de não retorno, de forma que eu não poderia ganhar a minha

salvação de volta? Qual pecado ou pecados me colocariam em tal risco, de modo

que eu, depois de ser salvo, poderia ser condenado ao inferno para sempre,

novamente, sem nenhuma apelação? Há alguma referência Bíblica para tal fato?

Não, não há.

E. Se eu cometesse algum pecado – quer em pensamento, palavras ou ações, um

minuto antes de um acidente fatal, iria eu para o inferno, se não tivesse tempo de

me arrepender? Por favor, não me diga que isso somente Deus sabe, sem me

mostrar alguma referência Bíblica para tal fato. Vamos adiantar o trabalho: Não, não

há.7

Erro 3

O Erro de negar a soberania e a graça de Deus: São arminianos.

Todo aquele que crê no chamado “livre arbítrio” humano é um arminiano. Todo

aquele que crê que a iniciativa de buscar a Deus está no poder da alma humana é um

arminiano. Do sistema arminiano saíram todo o tipo de  aberrações doutrinárias. O

arminiano não crê que o perdido está morto em seus delitos e pecados. O arminiano

não crê nos 5 pontos do calvinismo e por causa disso entra em todo o tipo de

contradição embaraçosa. O arminiano crê que o pecador está apenas “doente”. Isso é

totalmente errado.

Vejamos as heresias que defendem o sistema arminiano:

A Igreja Católica é arminiana: ensina a salvação pelas obras;

Os Adventistas são arminianos: ensina a salvação pelas obras;

Os Testemunhas de Jeová são arminianos: ensina a salvação pelas obras;

Os pentecostais em sua base são arminianos.

O passo adiante natural do arminianismo é o pragmatismo. Se eles crêem que o

primeiro passo, ou seja, a iniciativa para a salvação partiu do livre arbítrio da alma

humana em buscar a Deus, segue-se que, para se manter na  salvação, na alma

humana há também o seu poder determinante.

Precisamos entender que o “deus” teológico do arminiano é o livre arbítrio e esse é o

princípio dominante em toda a sua teologia. Essa é a razão pela qual eles negam a

segurança e perseverança do salvo. O arminianismo é humanismo puro em forma

teológica.

Notemos que o pai de Alexander Campbell, o Rev. Thomas Campbell, saiu de uma

igreja presbiteriana. Ele sabia sobre as doutrinas da graça e as recusou. Por causa 8

disso, ele passou para o seu filho esse erro e ficou vulnerável a toda a sorte de

heresias do sistema arminiano.

Eles dizem que a salvação não é pelos atos de justiça que  tenhamos feito, mas o

batismo é um ato humano, logo não pode fazer parte da salvação (Tt. 3:5; Mt. 3:16).

Essa é a contradição e a fala não sincera.

O batismo, embora necessário para a membrezia de uma igreja Bíblica,  não faz

parte do evangelho (1Co. 1:17).

Na Bíblia, aprendemos que somos salvos pela graça.

Precisamos, entretanto, ir além e definir mais precisamente isso, pois muitos heréticos

dizem que somos salvos pela graça. Eles acham a palavra graça bonita, mas não

crêem nela. Até mesmo os sabatistas (adventistas) dizem que somos salvos pela graça.

O problema é que eles adicionam algo a essa graça.

Esse é o mesmo pecado dos católicos. Eles adicionam muitas coisas a essa falsa graça

que pregam. Entre muitas coisas, eles adicionam exatamente o que os campbellistas

adicionam: o batismo!  O batismo para os católicos é um sacramento, ou seja, confere

graça. É esse exatamente o erro dos Campbellistas.

Esse pecado foi o mesmo erro dos Gálatas, duramente repreendidos pelo apóstolo

Paulo porque ficavam ouvindo os judaizantes que adicionavam coisas à graça. Se

dissermos pela graça apenas, aí os heréticos pulam fora do nosso barco doutrinário

na hora. Graça é um favor não merecido. Não envolve nenhum esforço humano (Ef.

2:8,9; Ro. 11:6.)

Seria impossível discutir todas as falsas doutrinas da “Igreja de Cristo”, mas já vimos

nesse curto espaço, que isso não será necessário, pois vimos que o edifício está

construído sobre o fundamento corrupto de heresias acintosas e que não é possível

recuperar uma obra tão comprometida em sua estrutura. 9

Erro 4

O Erro de defender que eles são a única igreja verdadeira:

Clamar para si exclusividade sobre a salvação é uma marca registrada de uma seita.

Se só o batismo deles é válido, então é exatamente isso  que ensinam. Muitas

denominações caem ou se aproximam muito desse erro. Eles geralmente dizem que:

4.1 As demais igrejas se corromperam;

4.2 As demais igrejas não têm o nome certo;

4.3 As demais igrejas ensinam erros;

Vamos refutar esses erros. Dizem eles:

4.1 “As demais igrejas se corromperam”

De acordo com a história da “Igreja de Cristo”, Deus usou certos homens

(Thomas e Alexander Campbell, Barton W Stone, etc.) para “restaurar” a igreja

do Novo Testamento no começo dos anos de 1800s. A pergunta que se segue,

então, é:

Onde estava a igreja do Novo Testamento antes de aparecer a família

Campbell?

Jesus disse que

“…as portas do inferno não prevalecerão contra ela;…” (Mt. 16:18)

O que aconteceu com a igreja e até quando e onde estava a verdade que ela era

responsável em proclamar antes de 1800 quando Deus a restaurou? 10

Se disserem: Todas se corromperam” eles negam a Bíblia

Se disserem: Algumas não se corromperam eles negam o seu próprio ensino

Essa idéia de a única, verdadeira e restaurada igreja de Jesus Cristo a coloca no

mesmo barco com:

 Mórmons;

 Igreja Católica Romana;

 Adventistas;

 Testemunhas de Jeová;

 Congregação Cristã no Brasil,  etc…

Quando O Senhor Jesus disse que “…as portas do inferno não prevalecerão contra

ela…” (Mt. 16:18), isso inclui a continuidade da sua igreja:

1. No tempo;

2. Nos lugares;

3. Na missão.

O verbo “prevalecer” (verbo katischuo) significa: sobrepujar, ser mais forte, falar

mais alto, fazer sua vontade contra algo ou alguém. Ora, se houve restauração, houve

perda da continuidade da mensagem e testemunho das igrejas verdadeiras ao passar

os séculos, e como conseqüência houve uma negação da promessa dO Senhor Jesus

Cristo, o que seria impossível.

Essa mania de argumentar e alegar para si uma restauração exclusiva veio

justamente das seitas que explodiam no século 19 quando o Diabo lançava seus

dardos contra o cristianismo ortodoxo. 11

4.2 “As demais igrejas não têm o nome certo”;

Vamos desmontar uma das mais repetidas e infantis alegações dos seguidores

de Campbell acerca do seu nome. Interessante notar que em toda a Bíblia não

há uma única vez sequer a expressão “Igreja de Cristo”. Eles tentam em

vão usar Rom. 16:16, mas se o leitor cuidados verificar, verá que a expressão ali

é:

“igrejas de Cristo…”

Portanto, usar esse argumento tolo é um artifício descabido para tentar exaltar

uma denominação, criada em 1830, como usurpadora de uma posição que ela

não tem. O que vemos é que várias outras expressões são usadas para

descrever uma igreja local, bíblica e fiel, composta de membros regenerados e

batizados. Tais expressões são:

“igreja de Deus”  (8 vezes na Bíblia) Ex. At. 20:28

“Cristãos”:    At. 11:26

4.3 “As demais igrejas ensinam erros”;

Como já vimos até aqui, os flagrantes erros dos Campbellitas são muito graves.

Percebemos que esta alegação de outros “ensinarem erros” se volta exatamente

contra eles mesmos, portanto podemos concluir: 12

Conclusão:

1. A “Igreja de Cristo” começou no séc. 19 (anos de 1800) com muitos erros

doutrinários e devem ser considerados como uma seita cheia de falsas doutrinas

que negam a fé ortodoxa e Bíblica.

2. A “Igreja de Cristo” ensina a  regeneração batismal que nega o

evangelho.

3. A “Igreja de Cristo” ensina a perda da salvação que em outras palavras é

a salvação pelas obras, pois deixa nas mãos do pecador a capacidade de se

manter na “salvação” que não é a Bíblica.

4. A “Igreja de Cristo” ensina o arminianismo que nega a graça de Deus;

5. A “Igreja de Cristo” alega ser a única igreja verdadeira:

Pela restauração;

Pelo nome;

Pelas doutrinas

Nenhuma das 3 alegações têm base Bíblica.

Não sejamos enganados pelo batismo falso, pois haverá no futuro, para os que pensam

que a água tirará os seus pecados, um batismo no lago de  fogo para aqueles que

aceitarem qualquer obra humana como base para a salvação e rejeitando a salvação

verdadeira pela  graça apenas através da  fé apenas na  pessoa apenas dO

Senhor Jesus Cristo e na Sua obra consumada, amém.

(Mt. 3:11; Ap. 20:15; Ef. 2:8,9; Rom. 5:9; 11:6).

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