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Dicionário teológico

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Termos teológicos e suas definições:
Fontes: HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. São Paulo: CPAD, 2008; KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento: 1ª ed. Belo Horizonte

 

Termos teológicos e suas definições:

Fontes:
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. São Paulo: CPAD, 2008
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento: 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004.
Via: http://www.oucaapalavradosenhor.com

–A–, –B–, –C–, –D–, –E–, –F–,
–G–, –H–, –I–, –J–, –K–, –L–,
–M–, –N–, –O–, –P–, –Q–, –R–,
–S–, –T–, –U–, –V–,
–W–, –X–, –Y–, –Z–

Letra A

Abba. Palavra aramaica que significa “o pai” ou “ó Pai!”

Adocianismo. Doutrina falsa do século VIII. Ensinava que Jesus foi adotado (possivelmente no seu batismo) pelo Pai e (por isso) foi incorporado à Deidade, sendo, portanto, negada a existência eterna de Cristo e sua encarnação.

Albigenses. Seita francesa que alegava receber o batismo no Espírito Santo mediante a imposição das mãos. Viviam segundo regras severas e queriam ver aprofundada a vida espiritual do povo comum. A seita foi suprimida pela Igreja Romana.

Alegoria. Forma de interpretar as Escrituras por meio de um sentido mais profundo ou “espiritual” existente por detrás do significado literal.

Alta crítica. Análise literária e histórica dos livros da Bíblia.

Amilenismo. Conceito segundo o qual não haverá nenhum reino futuro de Cristo na Terra. Alguns espiritualizam o Milênio e dizem que ele representa o reino atual de Cristo no Céu durante a totalidade da era da Igreja. Negam que Apocalipse 20 refira-se a um período literal de mil anos.

Animismo. Crença pagã de que as árvores, pedras e outros objetos naturais são habitados por espíritos.

Antropologia. Em teologia, representa o conceito bíblico dos seres humanos, inclusive nossa criação, o pecado e nosso relacionamento com Deus.

Apologética. A defesa da fé cristã, usualmente segundo princípios intelectuais.

Apóstolo. Um “mensageiro”. Dois grupos deles são mencionados no Novo Testamento. Os Doze, especialmente treinados e comissionados por Jesus para serem testemunhas primárias de sua ressurreição e de seus ensinos e para disseminar o Evangelho. Julgarão (governarão) as 12 tribos de Israel no reino milenar (Lc 22.30). A palavra também é aplicada a outros diretamente comissionados por Cristo, inclusive Paulo, Barnabé, Andrônico, Júnia e Tiago, irmão do Senhor.

Arianismo. Ário, em 319 d.C, aproximadamente, começou a ensinar que Jesus Cristo é um espírito criado por Deus antes de Ele criar o Universo e que Cristo não compartilha a essência, ou substância, de Deus, mas possui uma essência semelhante.

Arminianismo. Jacobus Armínio (1560-1609) ensinou, na “Remonstrância”, que todos quantos crêem em Cristo são eternamente eleitos por Deus; que Cristo morreu por todos; que todo crente é regenerado pelo Espírito Santo; e que é possível cair da graça e perder-se para sempre.

Arrependimento. Do grego metanoia (“mudança de mente”). Mudança das atitudes básicas para com Deus e Cristo, que envolve voltar-se do pecado e buscar o Reino de Deus e sua justiça.

Ateísmo. A negação da existência de Deus ou de algum deus.

Autógrafos. Os manuscritos (escritos a mão) originais produzidos pelos autores humanos das Escrituras. Provavelmente, tanto circularam e tantas vezes foram copiados que se desfizeram. Não se tem notícia da existência de nenhum deles hoje em dia. Existem, porém, algumas cópias muito antigas.

Letra B

Baixa crítica. Análise dos textos e manuscritos da Bíblia com a intenção de determinar o significado exato dos autógrafos originais.

Blasfêmia. Calúnia; linguagem ofensiva que infama ou lesa a reputação das pessoas, especialmente quando é proferida contra Deus, Jesus Cristo ou o Espírito Santo.

Letra C

Calvinismo. Os ensinos de João Calvino (1509-64), especialmente conforme desenvolvidos no Sínodo de Dort (1618-19), que enfatizam a depravação total, a eleição divina incondicional, a expiação limitada aos eleitos, a graça irresistível e a perseverança na graça. As igrejas reformadas são calvinistas.

Cânon. Do grego kanõn (“uma vara reta”). Veio a significar uma regra ou padrão e, posteriormente, a lista de livros aceitos pela Igreja como a totalidade das Escrituras inspiradas pelo Espírito Santo, ou seja, os 66 livros da Bíblia.

Cânon fechado. O fato de que nenhum outro livro pode ser acrescentado aos 66 livros da Bíblia.

Carismático. Adjetivo frequentemente aplicado a todos os que enfatizam a Pessoa e a obra do Espírito e a disponibilidade e utilidade dos dons hoje.

Consagrado. Separado para o uso ou serviço do Senhor. Também significa uma vida cristã mais plena e profunda de total dedicação a Deus.

Consubstanciação. O ensino de que o corpo de Cristo está espiritualmente unido ao pão, e o sangue de Cristo, ao vinho, na Ceia do Senhor.

Consubstancialidade. O compartilhamento de uma só existência ou substância divina pelo Pai, Filho e Espírito Santo.

Corão. O livro sagrado do islamismo.

Credo (confissão). Declaração que resume os ensinos principais da Bíblia, os quais devem ser cridos pelos cristãos.

Credo dos Apóstolos. Uma declaração de fé, não propriamente da parte dos apóstolos, mas da Igreja Romana. Trata do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Credo Niceno. O Concílio de Nicéia (325 d.C.) produziu um credo que foi revisado no Concílio de Constantinopla (381 d.C.) A versão revisada continua sendo recitada em muitas igrejas como uma confissão de fé.

Criacionismo fiat. Criação mediante a ordem direta de Deus.

Criacionismo progressivo. É a ideia de que Deus criou mediante atos criativos distintos entre si, havendo períodos consideráveis de tempo entre eles, ou que se sobrepunham parcialmente entre si, também por longo tempo.

Cristologia. Do grego Chrístos (“Ungido”) e logos (“palavra”, “ensino”, “mensagem”). O estudo a respeito do que a Bíblia ensina sobre a Pessoa, ministério e obra de Jesus Cristo.

Crítica textual. Análise de variações nas palavras dos manuscritos da Bíblia em hebraico, aramaico e grego, para determinar o texto exato original. A maioria dessas variações são diferenças mínimas na ortografia ou na ordem das palavras.

Criticismo bíblico. Análise da qualidade literária e histórica da Bíblia. Não se trata de crítica no sentido comum da palavra.

Letra D

Deidade. O fato de ser Deus; tendo a natureza de Deus.

Diáspora. A dispersão dos judeus em várias nações, que iniciou como castigo divino contra Israel e Judá. Agora refere-se aos judeus que moram fora da Palestina.

Dicotomismo. Teoria segundo a qual a pessoa humana é composta de dois aspectos básicos: o corpo e a alma.

Didaquê. Palavra grega que significa “ensino”. O Didaquê, ou Ensino dos Doze Apóstolos (escrito por volta de 100 d.C), era um manual da vida cristã e das práticas da Igreja. Alegava-se que tivesse a autoridade dos apóstolos.

Discípulo. “Aprendiz”, “estudante”. Inclui todos os que desejam aprender de Jesus e obedecer aos seus ensinos.

Dispensacionalismo. Teoria popularizada originalmente por J. N. Darby (1800-82) e divulgada pela Bíblia de Referências de Scofield. Divide a atividade de Deus na história em sete dispensações, enfatiza uma interpretação literal da profecia e sustenta que Deus tem dois planos: um para Israel e outro para a Igreja.

Docetismo. Do grego Dokeõ (“parecer”, “ter a aparência”). Ensina que Jesus era Deus, mas que só parecia ser um homem e não morreu realmente na cruz. Uma forma de gnosticismo.

Dogma. Crença ou doutrina mantida como verdade.

Dominicanos. Ordem católica romana fundada por Dominico, em 1215. Enfatizavam tanto o estudo quanto a conversão de outras pessoas à Igreja Católica Romana.

Dualismo. Ensina que o bem e o mal são realidades fundamentais no Universo. Inclui também o ensino de que os seres humanos são compostos de dois elementos totalmente distintos, não unificados.

Letra E

Eclesiologia. O estudo dos ensinos bíblicos a respeito da Igreja e suas práticas.

Ecumênico. Do grego oikoumenê (“a Terra habitada”). Refere-se às tentativas modernas de unir entre si várias denominações.

Eisegese. Palavra grega que significa “levar para dentro”, “introduzir em”. Atribuir ao texto bíblico nossas próprias ideias. Antônimo de exegese.

Elohim. A forma plural da palavra hebraica ‘Eloah’ (“Deus”). E empregada para os deuses pagãos, anjos, seres espirituais poderosos, e usado para o único Deus verdadeiro para demonstrar que tudo quanto é Deus está somente nEle.

El Shaddai. Termo hebraico que significa “Deus Onipotente”.

Encarnação. O ato mediante o qual o Filho eterno de Deus tornou-se um ser humano sem abrir mão de sua deidade.

Epistemologia. O estudo do conhecimento humano ou de como a mente alcança e usa o conhecimento a fim de determinar a verdade.

Era da Igreja. Período entre a ressurreição de Cristo e a sua segunda vinda.

Era patrística. Do latim patres (“pais”). Os sete primeiros séculos da história eclesiástica.

Eunuco. Homem fisicamente castrado.

Evangelicalismo. Afirma a inspiração, a autoridade da Bíblia e a veracidade dos seus ensinos; enfatiza a necessidade da conversão pessoal e da regeneração pelo Espírito Santo.

Exegese. Do grego exêgêsis (“explicação”, “interpretação”). Processo de explicar um texto bíblico empregando as regras da hermenêutica.

Existencialismo. Baseado nos ensinos de Soren Kierkgaard (1813-55). Enfatiza a subjetividade e busca a verdade através da experiência (especialmente da ansiedade, temor e angústia) do indivíduo mais que na objetividade científica.

Ex nihilo. Expressão latina que significa “a partir do nada”. Refere-se à obra de Deus na criação.

Expiação. Do hebraico kippurim. “O ato de reconciliação” com Deus, cobrindo o pecado com o sangue de um substituto, de modo a não ser necessário nenhum castigo (gr. katallagê — “reconciliação”).

Letra F

Falso profeta. Muitos falsos profetas apareceram nos tempos bíblicos, e seu número será aumentado nos últimos dias. O derradeiro falso profeta acompanhará o Anticristo (Ap 16.13; cf. 13.12).

Fariseu. “Um separatista”. Membro de um partido rigoroso que veio a existir um século ou mais antes de Cristo. Os fariseus observavam a letra da lei escrita de Moisés e acrescentavam tradições orais que, segundo alegavam, haviam sido dadas a Moisés.

Fé. Crença em Deus e em Cristo, expressa na mais sincera obediência confiante. A fé bíblica é sempre algo mais que crer que algo seja certo. Sempre tem Deus e Cristo como seu objeto.

Federalismo. A teologia da aliança, ou calvinismo maduro, conforme foi desenvolvido no século XVII.

Filiação. Do latim filius (“filho”.) O relacionamento entre Deus Pai e Deus Filho dentro da Deidade eterna.

Franciscanos. Ordem católica romana fundada por Francisco de Assis em 1209. Começaram como pregadores nas ruas.

Letra G

Glossolalia. Do grego glõssa (“língua”) e laló (“fala”). O dom de falar em outras línguas, concedido pelo Espírito Santo.

Gnosticismo. Doutrina que teve seu início no século II, segundo a qual a salvação vem através de conhecimentos especiais superiores. Alguns gnósticos ensinavam que a matéria física é má. A maioria negava a humanidade de Cristo.

Governo congregacional. Governo da igreja pelos membros, que possuem direitos iguais.

Governo episcopal. Governo eclesiástico cuja autoridade se concentra no bispo.

Governo presbiteriano. O governo eclesiástico dirigido por presbíteros (ou anciãos), que incluem os presbíteros pregadores (pastores) e os presbíteros governantes (que auxiliam o pastor).

Graça. “Favor imerecido”. As riquezas divinas à nossa disposição mediante o sacrifício de Cristo. A generosidade de Deus à humanidade.

Grande Despertamento. Reavivamento norte-americano no período de 1725-60.

Letra H

Hades. A mitologia grega dava esse nome a um deus macabro e a um outro mundo de trevas, habitado pelos espíritos dos mortos. No Novo Testamento, a palavra traduz o hebraico she’ol, e é sempre um lugar de agonia (Lc 16.23,24).

Helenístico. Relacionado às ideias e práticas da cultura grega, conforme se desenvolveu no Império Romano.

Heresia. Opinião ou modo de pensar que contradiz os ensinos da Bíblia.

Hermenêutica. Do grego hermêneuõ (“explicar”, “interpretar”). Teoria do entendimento do significado de um trecho bíblico, incluindo a análise do texto, sua intenção, seu contexto e os costumes e a cultura do autor humano.

Hypostasis. Termo grego que significa “existência real”. Usado para indicar Pessoas no único Ser ou essência do Deus trino e uno.

Letra I

Iluminação. Obra do Espírito Santo que nos leva a entender as verdades da Bíblia.

Iluminismo. Período que iniciou no século XVIII, quando os filósofos diziam que a verdade podia ser encontrada somente através da razão, da observação e da experiência. Eles rejeitavam a revelação sobrenatural e encorajavam o secularismo.

Inerrância. A verdade sem o mínimo erro, de nenhum tipo.

Infalibilidade. A impossibilidade de a Bíblia errar.

Inspiração plenária verbal. A plena inspiração das Escrituras, até mesmo das próprias palavras (dos autógrafos).

Letra J

Judaico-cristão. Refere-se aos valores que os judeus e os cristãos defendem em comum.

Judaísmo. Religião (e cultura) que se desenvolveu a partir do farisaísmo entre os judeus após a destruição do Templo (70 d.C.j). Existe sob várias formas hoje.

Justificação. O ato de Deus em aceitar uma pessoa como justa aos seus olhos. Deus perdoa os pecadores que aceitam Cristo e trata-os como inculpados como se nunca tivessem pecado.

Letra K

Kenosis. Da palavra grega kenõsis, que significa “esvaziamento”. O auto-esvaziamento de Cristo (Fp 2.7) quando Ele se tornou homem e esvaziou-se das expressões externas da sua glória.

Letra L

Legalismo. É um termo que os Cristãos evangélicos usam para descrever uma posição doutrinária que enfatiza um sistema de regras e regulamentos para alcançar salvação e crescimento espiritual.

Liberalismo. Movimento que nega o sobrenatural e redefine os ensinos e práticas cristãos conforme as filosofias humanas contemporâneas. Também chamado modernismo.

Limbo. Do latim limbus (“fronteira”). Segundo a teologia católica romana, o estado permanente das criancinhas que morrem sem terem sido batizadas. Não são pessoalmente culpadas, de modo que não vão para o inferno, mas, por causa do pecado original, não podem ir para o Céu.

Letra M

Macroevolução. Teoria da evolução de todas as coisas viventes a partir de uma célula viva original.

Manuscritos. Livros escritos a mão. Antes de 100 d.C, tinham a forma de rolos. A partir de então passaram a ser livros encadernados.

Maranata. Palavra aramaica que significa “nosso Senhor vem” (1 Co 16.22).

Messias. Forma da palavra hebraica Mashiach (“ungido”).

Microevolução. Mudanças pequenas dentro do desenvolvimento das espécies criadas por Deus. Decerto Deus fez provisão para essas mudanças na sua criação. A maioria delas, no entanto, apresentam deterioração, devido à Queda.

Midraxe. Palavra hebraica que significa “explicação”. Modo judaico de explicar o significado que supostamente subjaz aos textos bíblicos.

Milênio. Palavra latina que significa “mil anos”. Usada para referir-se ao reino futuro de Cristo sobre a Terra.

Missa. Nome católico romano da Ceia do Senhor.

Modalismo. Ensino de que Deus é uma só Pessoa e se manifesta às vezes como Pai, às vezes como Filho e às vezes como Espírito Santo.

Monarquianismo. Movimento dos séculos II e III que ressaltava a unidade e a unicidade de Deus. Alguns consideravam Jesus um mero homem. Outros ensinavam uma forma de modalismo.

Monarquianismo dinâmico. Doutrina divulgada nos séculos II e III. Afirma que Deus é o único Soberano; que Jesus era um homem comum e que, ao ser batizado, começou a ser inspirado pelo Espírito sem que este, entretanto, habitasse nEle.

Monasticismo. Segregação do mundo secular a fim de viver uma vida de abnegação, serviço, oração e obediência.

Monismo. Considera a pessoa humana como unidade radical, um ser que não é composto de partes separáveis entre si, tais como corpo, alma e espírito.

Monoteísmo. Adoração de um só Deus.

Morávios. Membros de uma igreja que foi resultado de um reavivamento iniciado em 1722, em Herrnhut, propriedade do conde Zinzendorf, na Saxônia.

Letra N

Narrativa. Relato de eventos, especialmente à medida em que avançam na ação. Alguns procuram uma trama, com acúmulo de fatos e liberação da tensão.

Narrativa histórica. Uma narrativa reconhecida como fato.

Neo-ortodoxia. Teologia associada especialmente a Karl Barth (1886-1968). Para a interpretação da Bíblia, aceita os métodos críticos destrutivos dos liberais, mas ensina as doutrinas principais da Reforma e acredita que Deus fala às pessoas através das Escrituras (embora sustente que as Escrituras não são inerrantes).

Neoplatonismo. Os ensinos de Platão modificados por Plotino (205-70 d.C.) e outros. Concebia o mundo como uma emanação da Deidade e pensava que a alma pudesse ser reunida com aquela nas experiências extáticas.

Neo-universalismo. Tendência entre alguns evangélicos de ver a possibilidade da salvação final de todos os seres humanos, devido ao amor e graça extravagantes de Deus.

Nestorianismo. Ensino de Nestório, bispo de Constantinopla (428-). Diz que Jesus possuía dentro de si duas pessoas, bem como duas naturezas. Os nestorianos agora se chamam de cristãos assírios.

Letra O

Onipotente. “Todo-poderoso”.

Onisciente. “Tendo todo o conhecimento”.

Ontológico. Relacionado à existência.

Ordenança. Prática determinada por Jesus Cristo e continuada como memorial, em obediência a Ele.

Ortodoxo. Do grego orthõs (“aprumado”, “reto”, “correto”, “certo”) e dokeõ (“pensar”, “crer”). Refere-se aos ensinos e práticas corretos, conforme estabelecidos pela Igreja. Usado pelos evangélicos para referir-se aos ensinos bíblicos corretos. As igrejas orientais assumiram o nome de “ortodoxas” quando a Igreja ocidental (Católica Romana) separou-se delas.

Letra P

Palestina. Do hebraico Pelishtim (“Filisteus”). Termo usado pelo historiador grego Heródoto (século V a.C.) para designar o Sul da Síria, e depois para Canaã, pelos romanos (na forma latina Palaestina). Inclui a terra a oeste do Jordão, chamada “Terra Santa”, na Idade Média, e abrange várias regiões, inclusive as planícies litorâneas que se estendem numa distância de uns 190 quilômetros ao longo do mar Mediterrâneo desde o Líbano até Gaza, a Shephelah (“contrafortes”, “campinas”), a parte montanhosa central do país, e o vale do Jordão e do mar Morto (parte do grande “Rift Valley” continua além do mar Vermelho até o Moçambique central).

Panteísmo. Crê que Deus e a natureza, ou o Universo, são idênticos entre si: “Deus é tudo, e tudo é Deus”.

Parousia. Palavra grega que significa “presença”, “vinda”, “chegada”. Usada na teologia para descrever a segunda vinda de Cristo, no fim desta era.

Patriarca. Termo grego que significa “pai de uma nação”. Aplicado a Abraão (Hb 7.4) e aos 12 filhos de Jacó (At 7.8,9).

Patripassianismo. Doutrina de que Deus Pai sofreu na cruz.

Pecado mortal. Segundo a teologia católica romana, um pecado mortal levará a pessoa a perder o estado de graça e envolverá a perdição eterna se a morte ocorrer antes de ser feita a penitência.

Pecado venial. Na teologia católica romana, um pecado mínimo ou cometido sem plena reflexão ou intenção, que não separa a pessoa da graça e favor de Deus.

Pelagianismo. Pelágio (c. de 354-420 d.C.) ensinava que a vontade humana é a chave para chegar à salvação. Negava o pecado original, afirmando que as pessoas estão livres para fazer o bem ou o mal, que são responsáveis pelos seus atos e recebem graça de conformidade com os seus méritos.

Pentateuco. Os cinco livros de Moisés (Gênesis a Deuteronômio), chamados em hebraico a Torah (“instrução”).

Pentecostal. Movimento que iniciou em 1901. Enfatiza a restauração do batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em outras línguas e a restauração dos dons do Espírito Santo.

Pentecostalismo da unicidade. Movimento que iniciou em 1913. Considera Deus de maneira modalista. Exige um segundo batismo, no nome de Jesus somente.

Período intertestamentário. o período entre Malaquias (c. de 430 a.C) e o nascimento de Jesus.

Perseverança. Continuar firmemente na vida de fé e obediência até a morte.

Pietistas. Membros de um movimento que iniciou no século XVII entre os luteranos alemães. Enfatizavam a experiência religiosa, a comunhão com Deus e as missões.

Pluralismo. Ideia de que vários grupos religiosos devem ter liberdade para funcionar na sociedade, ou que várias interpretações da fé devem ser aceitas e encorajadas dentro da Igreja.

Pneumatologia. O estudo de quem é o Espírito Santo, o que Ele faz e dons que concede.

Politeísmo. A adoração a muitos deuses.

Pós-milenismo. Ensino de que o Milênio é a era da Igreja ou uma extensão dela, onde Cristo governa sem estar fisicamente presente.

Predestinação. A doutrina que diz que Deus determina todas as coisas de antemão. Predestinou que Jesus seria a Cabeça da Igreja e que a Igreja seria um Corpo escolhido, o qual Ele glorificará na segunda vinda de Cristo. O calvinismo acredita que Deus predestina indivíduos à salvação.

Pré-milenismo. Ensina que Jesus voltará pessoalmente no fim da era da Igreja e estabelecerá o seu reino na Terra durante mil anos. Enfatiza a interpretação literal da Bíblia.

Presciência. Conhecimento prévio que Deus tem das coisas e eventos antes de ocorrerem. A teologia do processo interpreta-a no sentido do conhecimento que Deus tem de tudo quanto poderia ocorrer.

Pressuposição. Uma suposição adotada antes de se investigar os fatos.

Propiciação. Forma de expiação que satisfaz a ira de Deus contra o pecado, através do sacrifício de Cristo na cruz.

Prosélito. Termo grego que significa “quem chegou para cá”. Um convertido do paganismo ao Judaísmo.

Providência. Os cuidados e orientação da parte de Deus.

Pseudo-epígrafes. Termo grego que significa “escritos com títulos falsos”. Escritos judaicos produzidos em épocas próximas dos tempos de Cristo e não incluídos na Septuaginta. Eram atribuídos a pessoas tais como Moisés e Salomão, que não eram seus autores verdadeiros.

Purgatório. Do latim purgatus (“purificação”). A esfera onde, segundo acreditam os católicos romanos, as almas dos fiéis são purificadas antes de entrarem no Céu.

Letra Q

Querubins. Seres mencionados pela primeira vez no jardim do Éden (Gn3.24) e descritos em Ezequiel 1.5-14; 10.14.

Letra R

Racionalismo. Sistema de pensamento que depende total­mente da razão humana e nega a necessidade da revela­ção divina.

Reconciliação. Trazer as pessoas a Deus, restaurando a co­munhão com Ele.

Redenção. Restauração à comunhão com Deus mediante o pagamento da penalidade dos nossos pecados, que Cris­to efetuou na cruz, derramando o seu sangue.

Reencarnação. Segundo esta crença, quando uma pessoa morre, a alma entra num outro corpo (uma criancinha, um animal, um inseto ou até mesmo um deus, segundo o hinduísmo).

Regeneração. Obra do Espírito Santo que dá nova vida ao pecador que se arrepende e crê em Jesus.

Religião. Sistema de crenças e um modo de adorar. O termo também é usado a respeito das tentativas humanas de agradar a Deus ou aos deuses.

Restauracionismo. Ensina haver uma segunda chance de salvação, depois da morte.

Revelação. O desvendamento que Deus faz de si mesmo e de sua vontade.

Revelação especial. Revelação de Deus na Palavra escrita (a Bíblia) e na pessoa de Jesus.

Revelação geral. O que Deus tem deixado saber a respeito de si mesmo e de sua vontade na natureza e na consciência humana (Rm 1.18-20; 2.14,15).

Letra S

Sacerdotal. Refere-se ao domínio da vida eclesiástica pelo clero ou aos poderes dos sacerdotes como mediadores entre Deus e os seres humanos, frequentemente em relação especial com a missa.

Sacramento. Rito religioso. Os católicos romanos acreditam que graça especial é outorgada através desses ritos.

Saduceus. Rejeitavam as tradições dos fariseus e dedicavam a sua atenção à lei escrita e ao Templo. Nos dias de Jesus, o sumo sacerdote judaico e seus colegas eram saduceus (cf. Mt 16.1,2; 23.23-34; At 23.7,8).

Salvação. Inclui tudo quanto Deus tem feito e ainda fará em favor do crente, ao livrá-lo do poder do pecado e da morte e restaurá-lo à comunhão, além de lhe garantir a ressurreição futura e a plena herança que Ele tem prometido.

Santificação. Obra do Espírito Santo que separa os crentes do pecado e do mal, dedicando-se à adoração e serviço do Senhor. Há um ato inicial de santificação no momento da conversão e um processo contínuo de santificação, à medida que cooperamos com o Espírito Santo na mortificação dos desejos errados.

Santificar. “Separar para Deus”; “tornar santo”.

Semipelagianismo. Ensina que os seres humanos pecadores podem dar o primeiro passo em direção a Deus, sendo que depois disso Deus os ajudará a se arrepender e a exercer a fé salvífica.

Septuagésima semana de Daniel. A última “semana de anos”, ou período de sete anos, que a maioria dos pré-milenistas identifica com a Grande Tribulação no fim da era da Igreja.

Septuaginta. Tradução do Antigo Testamento, do hebraico para o grego, feita nos duzentos anos imediatamente anteriores a Cristo. Uma tradição posterior diz que ela foi elaborada por setenta (ou 72) homens. Consequentemente, é comum ser representada pelo número romano LXX, (“setenta”).

Serafim. “Seres ardentes”. Refletiam de tal maneira a glória de Deus que pareciam estar em chamas (Is 6.2).

Sheol. Palavra hebraica para o lugar dos ímpios mortos, traduzida por Hades no Novo Testamento.

Sincretismo. Fundir com o Cristianismo as ideias pagãs e os modos pagãos de adorar.

Sionista. Membro do movimento que procurava trazer os judeus de volta à terra que Deus lhes prometera. Os sionistas políticos desempenharam um papel importante no estabelecimento do estado moderno de Israel.

Soteriologia. Do grego sõtêría (“livramento”, “salvação”). O estudo da obra salvífica de Cristo.

Letra T

Teodicéia. “A justificação de Deus”. A vindicação do amor e providência de Deus apesar do pecado, mal e sofrimento existentes no mundo.

Teologia. “O estudo de Deus”. Também usada como termo genérico para o estudo de todos os ensinos da Bíblia.

Teologia bíblica. Estudo dos ensinos da Bíblia, livro por livro ou escritor por escritor, usualmente enfatizando a revelação progressiva.

Teologia da libertação. Teologia reacionária que interpreta a Bíblia de tal maneira que permite uma revolução do tipo marxista “para libertar os pobres”.

Teologia histórica. Estudo dos ensinos de vários teólogos no seu contexto, no decurso da história da Igreja.

Teologia prática. Estudo da administração, função, obra e vida da Igreja.

Teonomismo. Ensina que a vontade e a lei de Deus são a autoridade moral ulterior. Outros empregam o termo com referência a um princípio que completa a existência de uma pessoa unida com Deus.

Teoria comercial. Outro nome da teoria da satisfação, que considera a cruz uma transação comercial que satisfaz a honra de Deus e paga o preço infinito do perdão.

Teoria da influência moral. Teoria de que Deus perdoa graciosamente sem a cruz, que teria servido simplesmente para influenciar as pessoas em direção ao bem.

Teoria da lacuna. Para esta teoria, Gênesis 1.1 representa uma criação original que foi arruinada. Sendo assim, supõe-se que Gênesis 1.2 descreva uma lacuna entre a criação original e uma criação posterior, em seis dias.

Teoria da substituição penal. Jesus, na cruz, assumiu o lugar dos pecadores e sofreu o castigo que a eles era devido.

Teoria do resgate. Teoria segundo a qual a morte de Jesus na cruz era um pagamento a Satanás para livrar as pessoas da escravidão a este.

Teoria futurista. Teoria segundo a qual tudo que acontece no livro do Apocalipse, depois do fim do capítulo 4, está limitado a um breve período, no fim da era da Igreja.

Teoria governamental. Proposta por Hugo Grotius (1583-1645), diz que a morte de Cristo não foi em nosso lugar, mas serviu de substituto à penalidade por nós merecida e como demonstração daquilo que um Deus justo requererá de nós se continuarmos pecando. Se nos arrependermos, seremos perdoados, ficando assim preservado o governo moral de Deus.

Teoria historicista. Ensina que os eventos descritos em Apocalipse têm sido paulatinamente cumpridos no decurso na história da Igreja.

Teoria idealista. Segundo esta teoria, as figuras de linguagem e símbolos do livro de Apocalipse representam somente a luta contínua entre o bem e o mal, com o triunfo final da justiça.

Teoria mid-tribulacionista. Teoria segundo a qual o arrebatamento da Igreja ocorrerá no meio dos sete anos da Grande Tribulação, no fim da era da Igreja.

Teoria pós-tribulacionista. Teoria segundo a qual os crentes em Cristo passarão pela Grande Tribulação, que durará sete anos, no fim desta era. O arrebatamento é considerado idêntico à segunda vinda de Cristo em glória para destruir o Anticristo e estabelecer o reino milenar.

Teoria preterista. Teoria segundo a qual os eventos do Apocalipse, em sua maioria, referem-se ao século I e já foram cumpridos.

Teoria pré-tribulacionista. Esta teoria ensina que o arrebatamento da Igreja ocorrerá no início da Grande Tribulação; que o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro ocorrem no Céu, antes de a Igreja voltar com Cristo para destruir o Anticristo e estabelecer o reino milenar.

Tipologia. O estudo dos tipos.

Tipos, figuras e prefigurações. Pessoas, eventos ou objetos do Antigo Testamento que prenunciam ou prevêem verdades neotestamentárias, especialmente no tocante a Jesus Cristo.

Torá. “Instrução”; usualmente traduzida por “Lei”. Refere-se quase sempre ao Pentateuco, mas às vezes indica a totalidade do Antigo Testamento.

Traducianismo. Do latim tradux (“rebento”). Diz esta teoria que, quando acontece a fertilização humana, a alma é transmitida da parte dos pais, juntamente com os genes.

Transubstanciação. Doutrina do catolicismo romano, segundo a qual o pão e o vinho da Ceia do Senhor são transformados em corpo e sangue verdadeiros de Cristo quando o sacerdote os consagra. O fato de ainda terem a aparência e o sabor de pão e de vinho é chamado “acidente”, isto é, meramente incidental.

Tribulação. Do grego thlipsis (“pressão”, “opressão”, “aflição”, “angústia provocada pelas circunstâncias”). Palavra usada também no tocante à Grande Tribulação, no fim desta era, quando será derramada a ira de Deus, imediatamente antes da vinda de Cristo em glória.

Tricotomismo. Ensina que a pessoa humana consiste em corpo, alma e espírito.

Triteísmo. A ideia de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três Deuses ou seres separados.

Letra U

Universalismo. Ensino segundo o qual todos os seres humanos, (em algumas vertentes até anjos e o próprio Satanás) acabarão sendo salvos e desfrutarão eternamente do amor e da presença de Deus para sempre.

Letra V

Valdenses. Pedro Valdo iniciou um movimento religioso (que floresceu em 1170-76) que enfatizava a pobreza e a singeleza, rejeitava o purgatório e as orações pelos mortos e recusava-se a fazer juramentos civis. Ainda desfrutam de destaque na Itália.

Letra W

Wesleyanos. Seguidores dos ensinos originais de John e Charles Wesley.

Letra X

Xenolalia. O falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a quem o fala.

Letra Y

Yahweh (Jeová). O nome pessoal de Deus em hebraico, formado com as consoantes YHWH, também escrito como JHVH. Ao colocarem as vogais no título hebraico “Senhor”, com as quatro consoantes (depois do século VIII d.C), os judeus se lembravam de pronunciar a palavra resultante como “Senhor”, ao invés de pronunciar o nome pessoal de Deus. Assim, as vogais colocadas com JHVH formavam “JeHoVaH”, e produziram uma palavra resultante de um nome pessoal e um título.

Letra Z

Zwinglio, Urich. Líder da primeira reforma protestante na Suíça. Zwinglio (1484-1531) começou sua obra por reafirmar que a fonte da autoridade é a Bíblia e não a Igreja. Discordou de Lutero no que concerne à Santa Ceia. Não aceitava a doutrina da transubstanciação; afirmava que o pão e o vinho, apesar de sua importância no ato da Ceia, não passavam de meros emblemas do corpo e do sangue de Cristo. Como era também envolvido em assuntos políticos, perdeu a vida na batalha de Kappel.

Fonte: Barrabás Livre

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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