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Como não perder a nossa admiração pós-eleições?

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“May we never lose our wonder” é o coro entoado por Amanda Cook, ministra de louvor na Bethel Music. O verso significa que nunca devemos perder nossa admiração por Deus, pelas coisas do alto, por tudo que é celestial.

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Difícil manter a admiração pela igreja de Cristo e pelas coisas do algo quando ao nosso redor parece estar tudo errado. Pastores que transformaram seus púlpitos em comícios políticos, irmãos que congregam em busca de tudo que difere da mensagem da Cruz e uma igreja que se misturou com a escuridão.

Não somos mais sal. Não iluminamos. Perdemos sabor. Por isso, não há admiração. Pelo contrário, ficamos admirados com o lamentável caminho trilhado pelas altas cúpulas pastorais. Cristãos seguem atordoados diante do cenário que se formou. Como, então, seguir sem perder nossa admiração?

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:6-8

Tire as preocupações de seus ombros

A verdade é que assistimos o esvaziamento de sentido das congregações, do significado das canções nos momentos de louvor, do amor ao próximo na comunhão com o outro e do cuidado com aqueles que precisam.

Diante disso, nos frustramos e nos questionamos tanto que perdemos o nosso próprio sentido enquanto cristãos. Por pior que seja o cenário, existe alguém que conhece todas as coisas, que julgará a todos e que está assentado no trono permitindo os acontecimentos.

Para não perder nossa admiração, precisamos confiar na soberania de Deus

E também no fato de que ele não está perdendo o controle.  Que nas nossas petições, nossas frustrações sejam passadas ao Pai para que o nosso coração fique livre de todo ódio, toda decepção com o outro e de qualquer nível de descrença quanto ao evangelho.

Independente do cenário não podemos viver inquietos por coisa alguma.

Pensamentos e corações guardados tornam-se inabaláveis

Difícil não estar abalado, não estar dividido e confuso, mas a palavra é clara. Guardando e mantendo nossos pensamentos em Jesus Cristo, ele mesmo nos conduzirá – no comportamento, nos sentimentos e nas ações que devemos tomar.

De forma alguma, devemos nos conformar com o cenário atual, mas aguardar nele a melhor forma de viver diante de tudo isso. Olhando para ele, olharemos para o outro com compaixão e misericórdia. Não seria essa a chave para sairmos desse buraco de frieza com a dor e necessidade do outro?

Tudo que é justo e verdadeiro, nisso pensai!

A bíblia fala sobre justiça de Gênesis à Apocalipse. Durante toda a narrativa, somos levados a crer que Deus se posicionará em tempo oportuno e que até lá, Ele conta conosco para aliviar o sofrimento das viúvas, dos órfãos e dos pobres. Gente que não tem para onde ir e para que recorre.

Se voltarmos ao livro de Habacuque, o profeta se entristece profundamente e questiona o conceito de justiça de Deus. Para ele é inadmissível ver o triunfo dos opressores sobre os oprimidos. No capítulo 3, Habacuque é levado a uma profunda reflexão. Talvez, esse seja o texto de refrigério nestes dias conturbados.

  1. Tu sais para o socorro do teu povo, para salvamento dos teus ungidos. Tu despedaças a cabeça da casa do ímpio, descobrindo-lhe de todo os fundamentos. (Selá) 14. Traspassas a cabeça dos seus guerreiros com as suas próprias lanças; eles me acometem como turbilhão para me espalharem; alegram-se, como se estivessem para devorar o pobre em segredo. 15. Tu com os teus cavalos marchas pelo mar, pelo montão de grandes águas.
  2. Ouvindo-o eu, o meu ventre se comove, ao seu ruído tremem os meus lábios; entra a podridão nos meus ossos, vacilam os meus passos; em silêncio, pois, aguardarei o dia da angústia que há de vir sobre o povo 17. Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado. 18. todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. 19. O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre lugares altos. (Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.)

O que vivemos hoje já aconteceu nas narrativas bíblicas por muitas e muitas vezes. Em Ozeias lemos sobre isso, em Habacuque, em Gênesis e outros livros. Divisões e posicionamentos contrários ao que a palavra de Deus sugere são recorrentes. Estar atônito diante disso é sinal de que estamos alinhados com o Senhor.

Para não perder a nossa admiração por Ele, pela igreja e pelos irmãos em Cristo é preciso confiar. Confiar que o único que é justo trará justiça sobre todos e enxugará dos olhos de todos, todas as lágrimas.

Fonte: Eismeaqui.com.br

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