Estudos Bíblicos

Capítulo 5 – A iminência da segunda vinda

Capítulo 5 – A iminência da segunda vinda
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Uma das objeções à Doutrina da “Segunda Vinda de Cristo” é a alegação de que Ele pode voltar a qualquer momento. Pós-milenistas nos dizem que os escritores do Novo Testamento esperavam pela volta de Cristo em seus dias, e como Ele não veio, é prova de que estavam equivocados, e que Paulo em seus últimos escritos modificou suas declarações quanto à iminência do retorno de Cristo. É um fato que enquanto Jesus disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. . . . Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mateus 24:42-44), Ele não ensina nessa passagem que voltaria durante o tempo de vida daqueles que o ouviram. De fato, em suas parábolas Ele insinuou que Seu retorno seria demorado, como na parábola dos talentos, onde é dito: “E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles”, Mateus 25:19. O que Jesus quis ensinar era o caráter súbito e inesperado de seu retorno. Como aos Apóstolos, enquanto eles exortavam seus seguidores a estarem prontos, pois a “noite é passada, e o dia é chegado”, e que “já a vinda do Senhor está próxima”, sua linguagem simplesmente implicava em “iminência”, mas não necessariamente em “IMEDIATISMO”. E o uso do pronome “NÓS” em I Coríntios 15:51, “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados”, não é uma declaração de que o Senhor voltaria no tempo de Paulo e que alguns não morreriam, mas seriam arrebatados, pois o Apóstolo está falando sobre o arrebatamento e o que ele quer dizer com “nós” é sobre uma certa classe de pessoas, os santos que devem estar vivos quando esse evento ocorrer, se em seus dias ou em alguma época posterior. 

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Era claramente conhecido por nosso Senhor de que certos eventos devem acontecer antes de seu retorno, mas divulgar esse fato teria anulado a ordem para “vigiar”, portanto, Ele “na forma em mistério”, como nas sete parábolas de Mateus 13, escondeu o fato de que seu retorno seria demorado. Levaria tempo para a “semeadura da semente”, o crescimento do “trigo” e do ”joio”, o crescimento da “semente de mostarda” e da “levedura da farinha”. Tão rápida foi a difusão do Evangelho no primeiro século que os seguidores de Cristo estavam certos de que o retorno do Senhor seria rápido, mas a verdade, como em todos os séculos desde então, não sabemos qual deve ser a extensão da “ceifa”, e quando ela estará madura, para assim o Senhor poder retornar. Mateus 13:30. A incerteza, então, quanto ao “tempo” da volta do Senhor necessariamente promove o espírito “vigilante”. Se a Igreja primitiva sabia que o retorno do Senhor demoraria 20 séculos, o incentivo à vigilância teria sido inútil.

Por “iminência” queremos dizer “pode acontecer a qualquer momento”. Para ilustração, você está correndo para a estação ferroviária para pegar um trem. Você descobre que ele não chegou, embora seja passado da hora. Embora esteja atrasado ele está a caminho, e não seria seguro para você sair da estação, pois ele pode chegar a qualquer minuto, mas como uma questão de fato, ele não chega por meia hora. Agora, se você soubesse que não chegaria em meia hora você teria usado o tempo de alguma forma diferente de “espera” e “vigilância”. Assim, vemos que “iminência” não implica necessariamente em “IMEDIATISMO”, mas exige “Vigilância”.

É a firme convicção do escritor que houve demora desnecessária no retorno do Senhor, causado pela falha da Igreja em obedecer a “Divina Comissão” de evangelizar o mundo (Mateus 28:19, 20), e é passado o tempo em que Ele deveria ter retornado. Claro, isso foi previsto por Deus, e Sua presciência têm contido o desenvolvimento das forças do mal, etc, até que a “plenitude dos gentios” seja completada e os “campos” estejam maduros para a ceifa. Apocalipse 14:14-20. Em nenhum outro momento na história da Igreja Cristã existem as condições necessárias para que o retorno do Senhor seja tão completamente cumprido, como no tempo presente; portanto, Sua vinda é IMINENTE, e provavelmente não será demorada. Devemos estar prontos e vigilantes.

Enquanto o escritor, como disse, está disposto a acreditar que a data do retorno do Senhor está “vencida”, e enquanto ele não é um “marcador de datas”, ainda há uma “teoria” que pode lançar alguma luz sobre a

IMINÊNCIA DE SEU RETORNO

que pode ser útil em se examinar. O qual é chamada

A GRANDE SEMANA DA HISTÓRIA HUMANA,

e é baseada nos “sete dias” da “Semana da Criação”, e a declaração da Escritura (II Pedro 3:8), “um dia para o Senhor é COMO MIL ANOS, e mil anos como UM DIA”.

O Milênio no Antigo Testamento é descrito como “uma guarda do sábado”, um período de descanso, como consta em Hebreus 4:4-11, onde ele está associado com o “Sétimo Dia” da “Semana da Criação”. Agora sabemos que a extensão do Milênio é de 1000 ANOS (Apocalipse 20:1-9), e se ele tem correspondência com o “Sétimo Dia” da “Semana da Criação”, por que os seis dias restantes não teriam a mesma extensão? Se assim o for, e aqueles dias correspondem com o passado da história humana, então da data da “Semana da Criação” até o início do Milênio devem ser 6000 anos da história humana. Na confirmação disso temos o fato que um cuidadoso estudo das genealogias e história do Antigo Testamento parecem mostrar que de Adão até Cristo há 4000 anos, ou 4 dias de mil anos cada, correspondendo aos primeiros quatro dias da “Semana da Criação”, e desde a primeira vinda de Cristo até a era presente temos em torno de 1900 anos, ou perto de 2 dias de 1000 anos cada, perfazendo assim 6 dias de 1000 anos cada de história humana, e como Cristo volta antes do Milênio e todos os sinais apontam para Seu breve retorno, então a “teoria” de que os “Sete Dias” da “Semana da Criação” são típicos de sete “períodos de mil anos” não é injustificada na Escritura.

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Se nossa inferência está correta, então segue que o Retorno do Senhor será antes do fim deste período de cem anos. O quanto antes é incerto. Se o Milênio é para ser iniciado entre o fim desse século e o começo do seguinte, então o “Arrebatamento” deve ocorrer, pelo menos, sete anos antes disso. Veja o gráfico nº 5, em “Os Sete Mil Anos de História Humana”. Mas aqui temos que ter cautela. Há muita confusão na cronologia bíblica para fixar quaisquer datas com certeza. Sem dúvida, Deus ordenou isso, de modo a manter-nos em dúvida quanto à data exata do retorno do Senhor. Podem ter sido 4075 anos, em vez de 4004 (como geralmente é dado), de Adão até Cristo. Nesse caso, estamos vivendo no ano 5993 desde a criação de Adão, ou na véspera do Arrebatamento. Mais uma vez não devemos esquecer que Deus usa em “Cronologia Profética” o calendário de 360 dias para um ano, enquanto usamos o calendário Juliano ou ano astronômico de 365 dias e seria necessário descobrir qual tipo de calendário é usado e convertê-lo para o nosso. Assim podemos descobrir que estamos mais perto do final do ano 6000 do que estamos esperando, e que o retorno do Senhor é IMINENTE. No entanto, enquanto podemos olhar para a teoria acima como sugestiva e de certa forma confirmando a proximidade da vinda do Senhor, ela não é conclusiva, e não estamos garantidos na fixação de uma data baseada nela. E mais, não devemos esquecer que o “Arrebatamento” pode ocorrer algum tempo antes do “Período da Tribulação” começar e ser revelado o Anticristo. Então, se pudéssemos fixar a data exata em que este período será encerrado, e contar sete anos para trás, o arrebatamento poderia ocorrer 5, 10 ou mesmo 25 anos antes disso, de modo a dar tempo para a reconstrução da Babilônia e outros eventos que estão para ocorrer antes do período da Tribulação poder começar, caso contrário, o arrebatamento não seria uma surpresa. Não é para o cristão ficar a olhar para os “tempos”, “estações” e “sinais’. Fazer isso irá colocá-lo na classe daqueles que dizem: “Meu senhor tarda em vir” (Lucas 12:42-48). E ele vai ficar preocupado com outras coisas e deixar de ser vigilante. Devemos viver como se esperássemos o retorno de nosso Senhor a qualquer momento.

Traduzido e adaptado por Edimilson de Deus Teixeira
Fonte: Livro Second Coming of Christ de Clarence Larkin

Fonte: Discernimento Bíblico

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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