Estudos Bíblicos

As verdades centrais de Romanos

As verdades centrais de Romanos
Hotel em Promoção - Caraguatatuba

Há dentro do ser humano uma vontade de conhecer e compreender os fenômenos que ocorrem a sua volta. Um deles – e talvez o mais importante – é a compreensão do amor sobrenatural de Deus. Questões acerca desse tema pairam sobre o nosso imaginário, mas em Romanos 8 encontramos algumas respostas.

Romanos: o manifesto cristão

Receba Estudos no Celular!

John Stott, em um de seus ensaios sobre Romanos, deixa claro que esse livro é uma espécie de manifesto cristão. Segundo ele, a mensagem de Romanos vai contra a crença de Rousseau, em O Contrato Social, de que os seres humanos nasceram livres, mas em todo e qualquer lugar encontra-se encarcerado. Scott afirma o contrário. Para ele, a mensagem de Romanos reafirma que os seres humanos nasceram em pecado e escravidão, mas que Jesus Cristo veio para libertá-los. Nesse livro, encontramos inúmeras respostas para dúvidas fundamentais que jogam contra a solidez da fé cristã.

“Nele se anuncia a boa nova da libertação: libertação da santa ira de Deus contra toda a impiedade; libertação para uma vida de reconciliação; libertação da condenação da lei de Deus; libertação daquilo que Malcolm Muggeridge chamava de “o escuro calabouçozinho do nosso próprio ego”; libertação do medo da morte; esperança, para a criação, de um dia libertar-se da corrupção para viver na gloriosa liberdade dos filhos de Deus, e, entrementes, libertação do conflito étnico na família de Deus; e libertação para dedicar-nos em amor a uma vida de serviço a Deus e aos outros.”

A mensagem de Romanos, John Stott, p.3

O amor perfeito

É impossível que haja vida sem amor e não há amor maior do que aquele que Deus demonstrou pela humanidade.

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” [João 3:16].  Sendo assim, estamos livres dos laços da morte por meio do amor de Cristo, que nos deu o Espírito da Vida. Porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte” [Romanos 8:2].

Liberdade em Jesus Cristo

A nossa mente estava cativa e aprisionada pelos desejos incontroláveis da carne – afastando-nos  cada vez mais do Pai. O plano de salvação, entretanto, libertou-os desse jugo mortal, quebrando a vontade carnal que atuava em nós. O pecado foi derrotado por Cristo e agora temos vida.

Mas se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça” [Romanos 8:10].

Recebemos o Espirito Santo, que produz vida, e nos tornamos capazes de conhecer o Pai face a face, a ponto de chamá-lo “Aba, Pai”.

Filhos de Deus

Por intermédio de Cristo, somos chamados filhos de Deus. Esse direito foi conquistado por um alto preço. Afinal, nós estávamos condenados ao castigo eterno, fruto de nossos intermináveis pecados. Jesus, entretanto, se fez pecado por nós. Ele sofreu a ira do Pai em nosso lugar, morreu para que nós tivéssemos vida, foi destituído de glória para que fossemos glorificados.

“Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados” [Romanos 8:18-19].

Como agradecer?

É evidente a dificuldade em compreender esse ato de total entrega, tornando ainda mais árduo seu agradecimento. Em nossas orações, não sabemos como agradecer, adorar ou conversar com o Pai. Nossa pequenez e fragilidade florescem diante da maravilhosa presença de Deus, mas a Bíblia nos diz:

“Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” [Romanos 8:26]. Afinal, “sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” [Romanos 8:28].

Dessa forma é possível perceber que todas as coisas estão debaixo do conhecimento de Deus e nada foge do seu controle. Além disso, Ele providencia tudo de que necessitamos nessa terra. Por isso, não devemos temer.

“Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” [Romanos 8:32]

Temos vida e liberdade, somos filhos do Deus altíssimo. Portanto, “quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” [Romanos 8:35-39].

Conclusão

O amor de Deus é incompreensível e incomparável. Acima de tudo: ele é real. Não importa o nosso passado e tão pouco o futuro. Deus nos ama da mesma forma e não há nada que façamos para que Ele nos ame menos ou mais. Portanto, usufrua deste amor e aprenda a senti-lo nos pequenos detalhes. Afinal, o amor do Deus nos traz vida, liberdade e segurança. Definitivamente, não há lugar melhor do que os braços do Pai.

Algumas vezes penso que a própria essência de toda a posição cristã e o segredo de uma vida espiritual de êxito estão em reconhecer apenas duas coisas: preciso ter confiança completa e absoluta em Deus e nenhuma confiança em mim mesmo. D. Martyn Lloyd-Jones

Fonte: Eis-me Aqui

Hotel em Promoção - Caraguatatuba

Deixe um Comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.