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O divórcio no novo testamento

O divórcio no novo testamento
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Sua igreja estava para tomar uma posição sobre o divórcio. Para isso, estava se informando sobre a posição em relação ao divórcio de PESSOAS, IGREJAS e DENOMINAÇÕES.

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INTRODUÇÃO 

TOMANDO POSIÇÃO

Há pouco tempo, um rapaz me perguntou se eu tinha alguma coisa escrita sobre DIVÓRCIO. 

Sua igreja estava para tomar uma posição sobre o divórcio. Para isso, estava se informando sobre a posição em relação ao divórcio de PESSOAS, IGREJAS e DENOMINAÇÕES. Ele queria saber qual era a minha posição. Não há nada errado em querer saber o posição das pessoas, igrejas e denominações em relação ao divórcio ou sobre qualquer outro assunto. O que está errado é tomar uma posição com base na posição dos outros. Afinal de contas, temos a Bíblia. Para quê serve a Bíblia? Afinal, ela é ou não é, a ÚNICA revelação escrita de Deus para o homem? Ela é PERMANENTE, PERFEITA, INFALÍVEL, COMPLETA e FINAL. É ela, e somente ela, que pode nos dizer o que POSSO CRER e o que NÃO POSSO CRER, o que POSSO FAZER e o que NÃO POSSO FAZER. Sempre e cada vez que temos que tomar posição sobre alguma coisa, temos que ir à Bíblia, vamos,  pois, à Bíblia, e mais especificamente ao Novo Testamento, para saber o que ele diz sobre o DIVÓRCIO. 

PROPOSIÇÃO.  

Por que O DIVÓRCIO NO NOVO TESTAMENTO? Simplesmente porque o divórcio no Velho 

Testamento era um EXPEDIENTE da lei, que já foi cumprida por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Qualquer pessoa que toma posição favorável ao divórcio, seja ela qual for, não está de acordo 

com o ensino do Novo Testamento, pois nele não existe divórcio. Quem toma posição 

divorcista está numa das seguintes situações ou em mais de uma:  Primeira,  está 

retrocedendo à lei de Moisés, que já foi cumprida; Segunda, está sendo mundano, aceitando a 

proposição do mundo sem Cristo; Terceira, está tentando agradar a gregos e troianos, o que é 

impossível; Quarta, está sendo um maria-vai-com-as-outras; Quinta, está lutando em causa 

própria; Sexta, não tem coragem, de tomar a posição do Novo Testamento. Vou apresentar 

sete argumentos que provam que no Novo Testamento não existe o divórcio . 1. O ARGUMENTO DAS PALAVRAS  GREGAS PARA “ADULTÉRIO” E 

“FORNICAÇÃO” .   

Há duas palavras gregas usadas juntas em vários textos, que tratam do divórcio. Numa 

transliteração do grego para o português estas duas palavras são MOIQUEÍA e PORNEÍA. 

Moiqueía é geralmente traduzida por ADULTÉRIO. PORNEÍA é traduzida RELAÇÕES 

SEXUAIS ILÍCITAS, PROSTITUIÇÃO,  FORNICAÇÃO (o correto), IMPUREZA e 

IMORALIDADE. Em espanhol é sempre traduzida FORNICAÇÃO. Muito embora entre 

MOIQUEÍA e PORNEÍA tenham semelhanças entre si, pelo fato de ambas tratarem de pecados 

sexuais, na verdade seus sentidos são bem diferentes, e de  grande importância quando se 

estuda sobre o divórcio no Novo Testamento. Alguns estudantes da Bíblia usam estas duas 

palavras como SINÔNIMAS, alternadamente. Não sei qual a razão disso. Talvez por motivos 

divorcistas, ou por desleixo na interpretação da Palavra de Deus, ou por outra razão qualquer. 

Contudo, como creio na INSPIRAÇÃO VERBAL-PLENÁRIA das Escrituras, que é baseado em 

evidências fortes, e como aceito a INTERPRETAÇÃO LITERAL das Escrituras, que também é 

baseada em evidências fortíssimas, não posso aceitar as duas palavras como SINÔNIMAS 

Creio que o sentido delas é diferente entre si. MOIQUEÍA ou ADULTÉRIO, é a RELAÇÃO 

SEXUAL DE UMA PESSOA CASADA COM OUTRA QUE NÃO SEJA O SEU CÔNJUGE. 

Somente as pessoas casadas cometem MOIQUEÍA ou adultério. PORNEÍA ou 

FORNICAÇÃO é a RELAÇÃO SEXUAL ENTRE PESSOAS SOLTEIRAS (sentido específico). 

Quando a PORNEÍA tem fins lucrativos, chama-se PROSTITUIÇÃO. Quando se mistura os 

dois sentidos chega-se a conclusões erradas. Ou será que não cremos na inspiração verbalplenária e na interpretação literal das Escrituras? 

Em Mat. 5:32 Jesus usou as duas palavras. Ele disse: “Eu, porém, vos digo que qualquer que 

REPUDIAR sua mulher, A NÃO SER por causa de  FORNICAÇÃO, faz que ela cometa 

ADULTÉRIO, e qualquer que casar com a repudiada, comete ADULTÉRIO”. Jesus usou 

aqui a palavra PORNEÍA, que na tradução temos FORNICAÇÃO (esta é a tradução correta) 

RELAÇÕES SEXUAIS ILÍCITAS (ARA: errado), PROSTITUIÇÃO (ARC: errado), 

INFIDELIDADE (Brasileira: errado). O mesmo se dá em Mt 19:9. Quando Jesus usou a palavra 

PORNEÍA, registrada em Mt.5:32; 19:9; Mc.10:11 e Lu.16:18, Ele falava  de pessoas casadas 

COMPROMISSALMENTE, mas não CONJUGALMENTE. Entre os judeus havia o 

CASAMENTO COMPROMISSO e o CASAMENTO CONJUGAL. Entre ambos havia um espaço de tempo que podia durar até um ano. Os dois eram casados pelo COMPROMISSO firmado, 

mas cada um ficava na casa de seus pais, até ao tempo da UNIÃO CONJUGAL, quando os 

dois se uniam maritalmente. Dt. 22:25,24 trata disso. O texto fala de MOÇA VIRGEM 

DESPOSADA, indicando o CASAMENTO COMPROMISSO. Um exemplo clássico disso temos 

no caso de José e Maria. O texto sagrado diz: “Estando Maria, sua mãe, DESPOSADA com 

José, ANTES DE SE AJUNTAREM…” (Mt.1:18). Para se desfazer do CASAMENTO 

COMPROMISSO, tinha que haver divórcio. Durante o tempo do CASAMENTO 

COMPROMISSO,   nenhum dos dois ADULTERAVA. Não havia ADULTÉRIO enquando não 

houvesse o CASAMENTO CONJUGAL, quando os dois passavam a viver juntos maritalmente. 

Durante  o intervalo só podia haver PORNEÍA ou FORNICAÇÃO. Jesus disse que o marido do 

CASAMENTO COMPROMISSO só podia REPUDIAR sua mulher, quando havia PORNEÍA, isto 

é, se a moça, durante o intervalo, mantivesse relação sexual como outro homem. Foi 

exatamente isso que José pensou fazer, quando percebeu que Maria estava gravida 

Mt.1:19,20). José não sabia o que tinha acontecedo com Maria. Para ele, já que não sabia de 

nada, Maria tinha praticado PORNEÍA. Jesus disse que, se não houvesse PORNEÍA, o marido 

não podia REPUDIAR sua mulher. Se o marido repudiasse sua mulher, sem ser por causa de 

PORNEÍA, a mulher ficaria exposta a se tornar adúltera. 

De que modo a mulher REPUDIADA sem ser por PORNEÍA, podia ficar exposta ao 

ADULTÉRIO ou MOIQUEÍA? Vejamos. O homem se casava COMPROMISSALMENTE com 

uma mulher. Ficava um ano na casa de seu pai. No dia da CASAMENTO CONJUGAL se unia 

com sua mulher. Na noite de núpcias mantinha relação sexual com sua mulher, e descobria se 

ela era ou não VIRGEM. Se não era mais virgem, e se ele não tinha convivido conjugalmente 

com ela até ali, era porque a mulher tinha praticado PORNEÍA. No entanto, se ela não tivesse 

sedado a prática da PORNEÍA, a partir da primeira relação sexual do marido com a mulher, ela 

deixava de ser VIRGEM e o casamento conjugal se consumava. Estando o casamento conjugal 

consumado, com aquela primeira relação sexual e com o desvirginamento da mulher, o homem 

não mais poderia  REPUDIÁ-LA. É isso que Jesus disse. Se o marido REPUDIASSE, a mulher 

ficaria exposta ao ADULTÉRIO ou MOIQUEÍA. De quê modo fica exposta ao ADULTÉRIO? 

Com a PRIMEIRA RELAÇÃO SEXUAL dela com o marido, na  noite de núpcias, o 

CASAMENTO CONJUGAL se consumara. Se o marido a repudiasse, sendo que ela já havia 

convivido conjugalmente com ele, qualquer união conjugal com outro homem seria 

ADULTÉRIO ou MOIQUEÍA. Na lei de Moisés até havia um dispositivo legal, para o caso de um 

marido fazer uma acusação falsa de prática de PORNEÍA, com a intensão de REPÚDIO. O 

homem se casava COMPROMISSALMENTE. Observava o tempo até o CASAMENTO CONJUGAL. Unia-se com sua mulher conjugalmente, mas por uma razão qualquer, não queria 

continuar com ela. O que fazia, então? Acusava-a de não ser mais VIRGEM. Desse modo, o 

marido   estava dizendo que a mulher havia praticado  PORNEÍA. Como se evitava uma 

acusação falsa assim? Quando a filha se casava conjugalmente, os pais lhe davam um lençol 

para colocar na cama na noite de núpcias. Quando a virgindade da mulher era rompida, saía 

sangue e manchava o lençol. Os pais guardavam o leçol. Quando a acusação de prática de 

PORNEÍA era feita, os pais apresentavam a prova, com o lençol. Em casos assim a lei dizia o 

seguinte; 1) O homem seria açoitado publicamente; 2) o homem pagaria uma multa ao pai da 

moça; 5) o homem jamais poderia se divorciar da moça (Dt. 22:15-19) Contudo, se a moça 

tivesse praticado PORNEÍA, era apedrejada (Dt. 22:20,21). 

ATENÇÃO! Muita atençâo! Jesus só permitiu o divórcio quando houvesse PORNEÍA, em 

nenhuma outra situação. A PORNEÍA estava estritamente ligada com o COSTUME JUDEU do 

intervalo entre o CASAMENTO COMPROMISSO e CASAMENTO CONJUGAL. Atenção de 

novo! É aqui que entra o ponto importante, sobre o divórcio no Novo Testamento. Como não 

existe hoje o costume judeu, pelo menos entre nós, não sobra nenhuma condição para o 

divórcio. Portanto , não existe divórcio, no Novo Testamento. 

NOTA IMPORTANTE. Se durante o tempo entre o CASAMENTO COMPROMISSO e o 

CASAMENTO  CONJUGAL houvesse PORNEÍA, o homem podia REPUDIAR sua mulher e se 

casar com outra. Isto está claro em Mt. 19:9. Se um homem REPUDIASSE sua mulher sem ser 

por prática de PORNEÍA, e se casasse com outra, cometia ADULTÉRIO ou MOIQUEÍA. Muitos 

divorcistas se apegam no caso da mulher ADULTERAR, para justificar o novo casamento. O 

argumento dos divorcistas não procede. Eles usam como sinônimas as palavras PORNEÍA e 

MOIQUEÍA. “Acontece” que Jesus não falou da mulher cometendo MOIQUEÍA, mas sim, 

PORNEÍA. Nenhuma pessoa casada conjugalmente, comete PORNEÍA, mas somente 

MOIQUEÍA.  Jesus jamais disse que o homem poderia REPUDIAR sua mulher para se 

casar com outra, se houvesse MOIQUEÍA. Jesus não deixou  nenhuma saída para os 

divorcistas. Portanto, se os casados conjugalmente não podem praticar a PORNEÍA, não há 

nenhuma saída divorcista. 

2. O ARGUMENTO DA CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA “PORÉM”, 

EM MATEUS 5:32 

A palavra PORÉM, é uma CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA. Esta conjunção 

tem a função de UNIR ou LIGAR ORAÇÕES ou PENSAMENTOS DE SENTIDO CONTRÁRIO. Isto quer dizer que em Mt.5:31 Jesus falou de um ASSUNTO CONTRÁRIO ao do v. 32. No v. 

31 Jesus falou em REPÚDIO e em DIVÓRCIO. Repúdio e divórcio são palavras usadas, muitas 

vezes, como sinônimas, mas não são. REPÚDIO é somente SEPARAÇÃO CONJUGAL. 

DIVÓRCIO é POSSIBILIDADE e LICENÇA para novo casamento. Se Jesus usou a conjunção 

coordenativa adversativa PORÉM no v. 32, é porque NÃO PERMITIU NOVO CASAMENTO, 

pois no v.5 Ele falou em REPÚDIO e em DIVÓRCIO. No v. 31, Jesus menciona o que foi dito, 

evidentemente mencionando o passado antes dEle, e fala em REPÚDIO e DIVÓRCIO. Isto era 

uma referência à lei de Moisés. Se Jesus quisesse falar em REPÚDIO e DIVÓRCIO no v. 32, 

não teria usado a conjunção PORÉM. No v. 32 Jesus só permitiu NOVO CASAMENTO em 

caso de PORNEÍA, caso este já discutido no tópico anterior. Eu  creio, já disse, e não tenho 

medo de dizer, na interpretação LITERAL das Escrituras.  Pois bem, interpretando 

LITERALMENTE este texto, a conclusão a que temos que chegar, é a que acabo de 

apresentar. Talvez alguém diga que sou RADICAL demais. Afinal de contas, aceitamos ou não 

a INSPIRAÇÃO VERBAL-PLENÁRIA? Aceitamos só no papel ou também na prática? 

Aceitamos ou não a INTERPRETAÇÃO LITERAL das Escrituras? Será que aceitamos somente 

quando nos convém? Teria Jesus usado a conjunção PORÉM, sem motivo, decorativamente? 

Se Ele usou a conjunção PORÉM, temos de levá-la em conta, ou cometemos erros. A menos 

que queiramos TORCER AS ESCRITURAS para se encaixar aos nossos preconceitos 

culturais, mundanos, denominacionais, de interesse particular, etc. Não podemos de modo 

nenhum IMPOR ao texto sagrado o nosso pensamento. Temos que nos dobrar diante do texto 

sagrado. Não podemos nem devemos tentar arranjar interpretações engenhosas., Portanto, 

Jesus não permitiu divórcio para o crente do Novo Testamento. 

3. O ARGUMENTO DO CASAMENTO COMO INSTITUIÇÃO DIVINA NO 

“PRINCÍPIO” EM Mt. 19.  

Em Mt.19:8 Jesus usou duas vezes a palavra PRINCÍPIO, referiado-se ao Éden, quando Deus 

criou o homem e a mulher, instituindo o casameto MONOGÂMICO e INDISSOLÚVEL, e 

quando deu os primeiros princípios sobre o casamento no plano perfeito de Deus. Neste texto 

Jesus deixou bem claro que no Éden Deus instituiu o CASAMENTO INDISSOLÚVEL. Os 

fariseus perguntaram a Jesus: “É lícito ao homem REPUDIAR sua mulher por QUALQUER 

MOTIVO?” Em resposta a esta pergunta de MÁ FÉ, Jesus fez  um breve comentário, para 

depois citar Gn.2:24. Jesus perguntou aos fariseus se eles não tinham lido que o Criador, no 

PRINCÍPIO, fez HOMEM e MULHER; Jesus citou Gn. 2:24: “Portanto, deixará o homem pai e 

mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois NUMA SÓ CARNE…”. Depois de citar Gênesis, Jesus fez novo comentário: “Assim não são mais dois, mas uma  só carne. Portanto, o que 

Deus ajuntou não o separe o homem.” Na primeira parte deste comentário, Jesus falou de SER 

dois NUMA UMA SÓ CARNE. Ora, isto só acontece com a UNIÃO CONJUGAL DO CASAL. Na 

segunda parte do comentário, Jesus falou do ajuntamento dos dois como sendo algo feito por 

Deus. Ajuntamento aqui é sempre e somente UNIÃO CONJUGAL. Alguns divorcistas, 

querendo justificar o divórcio, dizem que muitos casamentos não foram unidos por Deus. Se a 

união não foi feita por Deus, dizem eles, a pessoa pode se divorciar para e casar com a pessoa 

certa. Acontece que a união de que falou Jesus, é a única, exclusivamente a UNIÃO 

CONJUGAL através do sexo. Deus criou o sexo e uniu o primeiro casal através dele. Quando 

duas pessoas se unem conjugalmente, única e exclusivamente através do sexo, não devem se 

separar nunca mais. Este é o casamento do Éden, do PRINCÍPIO. É exatamente por causa 

dessa UNIÃO que o casamento é INDISSOLÚVEL e que Deus condena severamente qualquer 

outro tipo de RELACIONAMENTO SEXUAL fora do casamento. Os dois mais comuns são 

PORNEÍA ou FORNICAÇÃO e MOIQUEÍA ou ADULTÉRIO. Se partirmos da premissa de que a 

expressão O QUE DEUS UNIU se refere simplesmente às meras  UNIÕES LEGAIS e 

CERIMONIAIS de casamento, violentamos a Palavra de Deus, e abrimos uma BRECHA na 

vida cristã, com resultados terrivelmente prejudiciais e imprevisíveis. Qualquer crente, à revelia, 

poderia dizer que seu casamento não foi UNIDO POR DEUS. Daí se divorcia e se casa com 

outra. Só existe mesmo casamento de FATO, quando se dá a UNIÃO CONJUGAL. Quando há 

a UNIÃO CONJUGAL não deve haver jamais separação. O que Jesus disse está claro. Quando 

Ele falou em UNIÃO FEITA POR DEUS, referiu-se à UNIÃO CONJUGAL de sexo. Por isso Ele 

usou a expressão UMA SÓ CARNE. Só o ADULTÉRIO DISSOLVE o casamento. Quando uma 

mulher casada se une sexualmente com outro homem, TRÊS PESSOAS, ela, seu marido e o 

outro homem se tornam UMA SÓ CARNE Isto é terminantemente abominável diante de Deus. 

Aqui é necessário uma ressalva. DISSOLVER não é sinônimo  de DIVÓRCIO. Dissolver no 

contexto do casamento é por fim ao vínculo da união conjugal. 

Jesus falou em casamento no PRINCÍPIO, como INDISSOLÚVEL. Depois falou em DIVÓRCIO 

pela LEI. Ora, a lei foi dada muito depois da instituição do casamento INDISSOLÚVEL. Cristo 

veio CUMPRIR a lei. Por conseguinte, não existe mais divórcio. A menos que Jesus 

tivesse instituído um novo divórcio, estritamente do Novo Testamento, o que não ocorreu. 

Pelo   contrário, a menção do PRINCÍPIO anula qualquer tentativa dos divorcistas dizerem que 

Jesus disse ou deu novos ensinos sobre o divórcio. No tempo do Velho Testamento, o homem 

estava na sua MINORIDADE ESPIRITUAL. Por isso precisava de um AIO, que foi a LEI (Gl. 3:25-29). o Novo Testamento a lei  foi TODA cumprida por Cristo. O homem entrou na condição 

de possibilidade de MAIORIDADE ESPIRITUAL. Para o crente do Novo Testamento o divórcio 

não tem nenhum sentido, pois Cristo dá TODAS as condições de MAIORIDADE ESPIRITUAL. 

Eis algumas condições: 1) Ele já veio; 2) o Espírito Santo habita permanentemente no crente; 

3) temos a revelação escrita completada 4) temos a igreja local. Quem precisa de divórcio com 

todas estas condições? Quem precisa de fato de novo casamento diante de tantas condições 

superiores ao casamento? Só mesmo os crentes CARNAIS. 

4. O ARGUMENTO DE QUE O DIVÓRCIO PERTENCE EXCLUSIVAMENTE À LEI 

DE MOISÉS. 

No PRINCÍPIO, lá no Éden, Deus instituiu o CASAMENTO  INDISSOLÚVEL, que é o 

casamento IDEAL de Deus, e perfeitamente possível nas condições de MAIORIDADE 

ESPIRITUAL de hoje. Contudo, o pecado entrou na vida do homem, corrompendo TUDO. O 

casamento foi uma das áreas mais atingidas. Por causa disso, num certo tempo da história do 

homem. Deus deu a LEI, que foi um EXPEDIENTE. O que é um EXPEDIENTE? É uma solução 

TEMPORÁRIA. Paulo chama a lei de AIO ou PEDAGOGO. O  sentido de PEDAGOGO no 

tempo de Paulo, dá a idéia de que a lei era um EXPEDIENTE. Como o divórcio faz parte 

exclusivamente da lei, e como Cristo cumpriu TODA a lei, a lei do divórcio caiu e o 

CASAMENTO INDISSOLÚVEL foi RESTAURADO como no Éden.  Portanto, ser divorcista 

significa RETROCEDER ao tempo da LEI, uma atitude JUDAIZANTE, HEREJE, uma tentativa 

inglória de misturar a lei com a graça condenada severamente na epístola aos Gálatas. 

Temos que dar aqui uma palavra sobre PRINCÍPIOS que foram LEGALIZADOS, isto é, 

PRINCÍPIOS que foram INCORPORADOS na lei. Os PRINCÍPIO são LEIS NATURAIS, 

ESPIRITUAIS, MORAIS, ETERNAS, INCONTESTÁVEIS. A Bíblia  alarde LEIS, COSTUMES e 

PRINCÍPIOS. A LEIS foram dadas num certo tempo da história, para um tempo determinado e 

foram cumpridas por Cristo. Os COSTUMES dependem dos povos e das épocas. Os 

PRINCÍPIOS, porém, são ETERNOS. Os PRINCÍPIOS não estão presos a povos, épocas, 

culturas, circunstâncias. Os crentes do Novo Testamento nada têm a ver com as LEIS ou 

COSTUMES, mas somente sempre com os PRINCÍPIOS. Muitos PRINCÍPIOS, porém, foram 

LEGALIZADOS, isto é, passaram a ter um aspecto LEGAL. Eis um exemplo de um PRINCÍPIO 

legalizado: A OBEDIÊNCIA AOS PAIS. A OBEDIÊNCIA AOS PAIS é um PRINCÍPIO que 

ocorre por toda a Bíblia. Ele já existia antes da LEI. Quando Deus deu a lei, este princípio foi 

incorporado nela. Passou a ter aspectos LEGAIS. Na lei este princípio passou a ter PENALIDADES impostas pelos homens em caso de desobediência. Vejamos: Ex 21:16-17; Lv. 

20:9; Dt. 21:18-21; 27:16. O PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA AOS PAIS existia antes da lei, mas 

não com esta conotaçâo prescrita nos versículos acima. Existe hoje, e ainda sem as 

conotações da lei. A obediência é um princípio que foi legalizado. 

O divórcio não é um PRINCÍPIO DE VIDA. Ele pertence exclusiva e somente à lei de Moisés. O 

CASAMENTO INDISSOLÚVEL é PRINCÍPIO de VIDA é um dos  mais importantes do 

ESQUEMA FAMILIAR DE DEUS. O crente do Novo Telamento vive de acordo com os 

PRINCÍPIOS, e irão de acordo com a lei. Portanto, para o crente do Novo Testamento, não 

existe divórcio, mas sim somente CASAMENTO INDISSOLÚVEL. Por isso, os pastores fiéis, 

devem continuar usando a famosa frase “ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE”, que se baseia 

em Rm. 7:1-4. Por isso, o casamento deve ser levado muito a sério. Por isso, o crente só deve 

namorar e se casar quando tiver COMPETÊNCIA. 

5. O ARGUMENTO DO ESPANTO DOS DISCÍPULOS EM MATEUS 19:10 

Em Mt.19:9 Jesus falou em REPÚDIO e NOVO CASAMENTO, mas somente em caso de 

PORNEÍA. Os discípulos entenderam claramente que Jesus falou em REPÚDIO e NOVO 

CASAMENTO só e unicamente em caso de PORNEÍA. A razão do ESPANTO dos discípulos, 

foi justamente isso. Eles estavam acostumados com o divórcio  mesmo quando não havia 

PORNEÍA, pois a lei assim o permitia. A lei permitia o divórcio e novo casamento, mesmo 

quando não havia o caso de PORNEÍA. Quando Cristo falou de divórcio e novo casamento, 

somente em caso de PORNEÍA, eles ficaram espantados e disseram: “Se assim é a condição 

do homem relativamente à mulher, não convém casar” (v.10). Eles estavam dizendo mais ou 

menos isso: “Bem, se só há possibilidade de novo casamento,  mediante divórcio, somente 

quando houver PORNEÍA, então é muito melhor ser logo CELIBATÁRIO, é melhor nem casar”. 

Se Cristo estivesse dando condição para divórcio e novo casameto além do caso de haver 

PORNEÍA, os discípulos não teriam ficado espantados, nem teriam falado como falaram. O 

argumento de Jesus nos vs. 11,12 dá a confirmação disso. Cristo disse que o CELIBATO não é 

opção por medo de se casar, divorciar-se por alguma razão e não poder se casar de novo. 

CELIBATO por esta razão não é o ideal. Cristo não falou de CELIBATO de pessoas solteiras. A 

palavra SOLTEIRO não é sinônima de CASTIDADE SEXUAL. Cristo não falou também de 

CELIBATO da pessoa que se casou e depois de divorciou e ficou sozinha. Ficar sozinha depois 

que se divorciar, não significa de modo algum CASTIDADE SEXUAL. Cristo falou de três tipos 

de EUNUCOS, O primeiro é o EUNUCO DE NASCENÇA, o homem que nasceu sem capacidade sexual. O segundo é o EUNUCO ARTIFICIAL, feito pelos homens, a pessoa que foi 

castrada, um costume no oriente nos tempos antigos. Os eunucos tomavam conta dos haréns 

do reis e homens abastados. O terceiro é o EUNUCO POR ESCOLHA PRÓPRIA, por causa do 

reino de Deus, do homem potente sexualmente mas que decide ter vida casta sexualmente por 

causa do reino de Deus. Jesus disse que estes três tipos de EUNUCOS não se casam, os dois 

primeiros por não haver necessidade nem possibilidade real e o terceiro voluntariamente. Já no 

caso do homem cujo casamento foi dissolvido pelo ADULTÉRIO, ele se torna EUNUCO 

circunstancialmente, e não por escolha própria. Só estavam aptos para receber o conceito do 

CELIBATO os EUNUCOS citados por Jesus. A pessoa, porém, cujo casamento foi dissolvido, 

não é CELIBATÁRIA, mas CASADA. CELIBATO só é para quem não se casou e se mantém 

casto sexualmente. Depois que houve a UNIÃO SEXUAL, o homem é casado, e o é enquanto 

sua mulher viver, estando ou não com ele. 

6. O ARGUMENTO PAULINO DO CASAMENTO ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE. 

Em Rom. 7:2-5, Paulo diz que a mulher está LIGADA ao MARIDO, pela LEI, enquanto ele viver. 

O mesmo é dito em 1Co. 7:39. Que lei é essa que liga a mulher ao marido enquanto ele vive? 

Seria a lei de Moisés? É claro que não! A lei de Moisés permitia o divórcio e novo casamento. 

Seria a do Império Romano, da época, que dominava o  mundo? Também não. O Império 

Romano também permitia o divórcio. Muitos divorcistas se apegam ao que Paulo disse aqui 

para defender o divórcio. Dizem que temos que nos conformar com a lei do país onde vivemos. 

Argumentam assim, mas somente quando a lei concorda com os desejos deles. Acontece que 

a lei de que Paulo fala aqui é o princípio DIVINO DO ÉDEN do CASAMENTO INDISSOLÚVEL. 

Nenhuma lei do mundo anula a princípio divino, nem a de Moisés, nem a do Imperio Romano, 

nem a do país onde vivemos. Mesmo que fosse verdade que Paulo estivesse falando da lei do 

país, o argumento não procede, visto que a lei divorcista do país, do Brasil por exemplo, 

segundo o conceito dos homens, pois esta é dos homens, apenas acaba com o vínculo 

matrimonial, dando condição de a pessoa se casar de novo, mas não obriga ninguém a se 

casar. O fato de haver uma lei divorcista não significa que esta lei seja certa. Há tantas erradas. 

Por exemplo, a lei do Brasil faculta à prostituta vender o seu corpo. Faculta o jogo de azar. 

Permite a fornicação após os 21 anos. Nada disso quer dizer que o crente tem licença para 

fazer tudo isso. 

A lei mencionada por Paulo aqui, é a LEI DO ÉDEN. Paulo fala em LEI CONJUGAL no v.2. 

Esta lei é a do CASAMENTO INDISSOLÚVEL, do Éden. Segundo a LEI CONJUGAL do Éden, se a mulher se casar com outro homem, estando ainda o seu  primeiro marido VIVO, Paulo 

disse que ela comete ADULTÉRIO, e aqui Paulo usou a palavra MOIQUEÍA. Segundo esta 

passagem, todos os crentes que se divorciaram e se casaram de novo estão ADULTERANDO. 

Caso o irmão tenha dúvida, peço que leia esta passagem varias vezes, com bastante atenção. 

Eu sei que muitos que vão ler este estudo vão me criticar, mas não tem importância isso. O que 

realmente importa é o que Deus diz em Sua Palavra. Não posso mudar o sentido que está no 

texto. Não posso impor um sentido que ele não tem. O texto é bastante claro. Não podemos 

arranjar um jeitinho. Não podemos torcer o texto para se encaixar no nosso conceito sobre o 

divórcio, ou sobre o conceito da nossa denominação, ou coisa que o valha. Ou ficamos com a 

Palavra de Deus, sem ter medo de dizer isso, ou fugimos dela. Quem fugir dela deve ser, pelo 

menos, honesto, e dizer que está fora da Palavra de Deus. 

Dos dois textos citados aqui, é que vem a famosa frase, que era usada nos casamentos, antes 

da lei divorcista entrar no Brasil: “EU VOS DECLARO MARIDO E MULHER, ATÉ QUE A 

MORTE OS SEPARE.” Não sei como é que muitos pastores estão fazendo depois da lei 

divorcista. Eu sei que eu vou cotinuar dizendo como antes e de acordo com a Palavra de Deus. 

E digo mais, eu só farei casamentos depois de dar um curso sobre vida no plano familiar de 

Deus, e de os casais me confessarem que têm convicção de que segundo o plano perfeito de 

Deus, o casamento é INDISSOLÚVEL e que eles querem se casar até que a morte os separe. 

Talvez alguns sejam hipócritas. Por desejarem se casar, confessarão que crêem no casamento 

INDISSOLÚVEL, quando no íntimo não crêem. Bem, isso não é problema meu, é deles com 

Deus. Não quero me tornar cúmplice de pecados, fazendo casamentos errados. 

7. O ARGUMENTO DA NÃO SEPARAÇÃO: DADO  POR JESUS, MENCIONADO 

EM 1Co. 7:10   

Paulo diz, claro e a bom som, que Jesus ORDENOU que os CASADOS não se separassem. O 

caso aqui não é uma mera sugestão. É uma ordem, e um MANDAMENTO-PRINCÍPIO. 

Quem obedece é ABENÇOADO, quem desobedece, sofre as conseqüências naturais da 

desobediência. Este  MANDAMENTO-PRINCÍPIO é uma uma LEI NATURAL como o de 

COMER COMIDA. Quem se alimenta, continua VIVO. Quem não se alimenta, MORRE. Isto é 

uma lei INFALÍVEL. Se alguém não acredita basta experimentar. O  MANDAMENTOPRINCÍPIO sobre a não separação também é infalível. Toda pessoa casada que se separa 

do seu cônjuge, sofre as consequências NATURAIS e ESPIRITUAIS.  Paulo disse que se a mulher vier a se separar do marido, que não se case de novo. Segundo 

uma série de PRINCÍPIOS BÍBLICOS de vida no lar, a mulher não deve abandonar o lar, nem 

muito menos agir errado ao ponto de o marido abandonar. A mulher crente não deve jamais ter 

culpa na separação do casal. Se acontecer de o marido abandonar o lar por ser INCRÉDULO 

ou um CRENTE CARNAL, a mulher deve ficar sozinha, ou então, em havendo possibilidade, 

deve se reconciliar com seu marido. ATENÇÃO AQUI, muita atenção! Se o Novo Testamento 

desse alguma possibilidade de novo casamento, sem a morte  do cônjuge, dentro do plano 

perfeito de Deus, o texto de 1Co. 7:10 e 11 seria o texto ideal para tal ensino, contudo, Paulo 

disse: QUE NÃO SE CASE, OU QUE SE RECONCILIE. Em havendo possibilidade, deve haver 

RECONCILIAÇÃO e não novo casamento. Como falamos em POSSIBILIDADE, precisamos 

saber qual é o conceito de possibilidade. Uma mulher pode achar impossível a reconciliação, 

mas segundo o conceito estritamente dela, mundano, não segundo o que Deus ensina em Sua 

palavra. Ela precisa saber o que é que Deus ensina em sua Palavra. Em muitos casos, a 

mulher crente e insubimissa ao marido por muitos anos, arranjou, por causa disso, tantos e tão 

grande problemas que acha impossível continuar vivendo com seu marido. A separação 

acontece. Depois de alguns anos de separação, ela aprende  algumas coisas da Palavra de 

Deus. Uma delas é que deve se reconciliar com seu marido. O que tem acontecido em casos 

assim? Em geral elas pensam e falam em reconciliação, mas do modo delas, não do modo de 

Deus. Estou tratando da reconciliação de uma separada há  15 anos. Ela tem tentado me 

orientar em como eu devo preceder no processo de reconciliação. Antes da reconciliação, 

quero ter com os dois uma série de estudos bíblicos sobre a VIDA ESPIRITUAL e sobre a VIDA 

FAMILIAR, para que os dois voltem a viver juntos mas com vida espiritual baseada na Palavra 

de Deus. Ela está sempre tentando enfiar algum conceito seu. O acerto é difícil e tem que ser 

pelo modo de Deus. 

Paulo fala também que o marido não se separe da mulher. É claro que no caso do marido o 

caso é mais complexo. Quando o marido tem uma amante, a mulher crente não precisa, 

necessariamente deixá-lo. Não que seja certo o marido ter uma amante. É claro que isso e 

errado e contra o ensino da Palavra de Deus. Acontece, porém, que quando o marido tem uma 

amante, ocaso não é tão complicado, como acontece no caso de a mulher ter um amante. 

Alguém poderia dizer que isso é SEGREGAÇÃO SOCIAL, que são DOIS PESOS DUAS 

MEDIDAS, MACHISMO, sei lá o que mais. Mas não é. Digo que não e provo. Mesmo sendo 

claramente contra o ensino do Novo Testamento que o marido tenha uma amante, o caso não 

é tão complexo e complicado como quando a mulher tem um amante. Há problemas quando o 

marido tem uma amante, mas quando a mulher tem um amante, os problemas são muito maiores, mais complexos, e com resultados muito mais prejudicias. 

Quais são os problemas quando o homem tem uma amante? O PRIMEIRO É SOCIAL. Há 

problemas entre a esposa e a amante. Há problemas entre os filhos e a amante. Há problemas 

da sociendade com a amante. Há problemas da esposa com ele. Há problemas dos filhos com 

ele. Há problemas da sociedade com ele. O SEGUNDO É ESPIRITUAL. Todos os problemas 

sociais causados pelo fato de ter uma amante, afetam sua vida espiritual, queira ou não. Isto é 

infalível. O TERCEIRO é FINANCEIRO. O homem terá que sustentar duas famílas. A menos 

que seja rico, terá muitos problemas. O QUARTO É CONJUGAL. Terá que cumprir com os 

seus deveres conjugais para com as duas. 

Quais são os problemas quando a mulher tem um amante? O PRIMEIRO é com o seu 

MARIDO. Isto é mais do que óbvio. Que marido se comportará como um cordeiro, sabendo que 

sua esposa tem um amante? O SEGUNDO é com os FILHOS. Que filhos se portarão bem com 

uma mãe que tem um amante? O TERCEIRO será de FILIAÇÃO. Quando a mulher fica 

grávida, surge a duvida: Quem será o pai? É claro que  há condições de se constatar 

paternidade, mas depois do nascimento, e não é fácil nem barato. O QUARTO será de 

PATERNIDADE. Os filhos vão querer saber quem é o pai deles. O QUINTO é de 

DEGENERAÇÃO. As doenças venéreas, que tem atormentado o mundo, só existem porque 

mulheres mantêm relacionamento sexual alternadamente com mais de um homem durante 

certo período de suas vidas. Mesmo que a POLIGAMIA jamais tenha sido da vontade perfeita 

de Deus, Ele tolerou no tempo do Velho Testamento, contudo, Deus jamais tolerou a 

POLIANDRIA. Deus criou a mulher com um dispostivo de proteção, chamado VIRGINDADE, o 

que não existe no homem. Tudo isto é mais que poderia dizer, prova ser muito mais complexo 

quando a mulher arranja um amante. 

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES GERAIS E FINAIS SOBRE O DIVÓRCIO. 

Vamos, primeiramente, alguns falsos ARGUMENTOS DIVORCISTAS (posição anti-Bíblica) 

O PRIMEIRO é: O moço ou a moça, que por alguma razão se divorcia, tem que ficar o resto 

da vida sozinho? Em primeiro lugar, temos que saber qual foi a razão do divórcio. Eis algumas: 

1) Casamento por IGNORÂNCIA; 2) casamento por ENGANO;  3) casamento sem 

MATURIDADE; 4) Divórcio por ADULTÉRIO continuado do outro cônjuge; 5) outros 

PROBLEMAS. Os homens arranjam tantas razões para o divórcio. Vi uma lista de 16. O 

curioso é que Jesus só deu uma razão, que se chama PECADO (Mt. 19:8). As pessoas preferem dar APELIDOS aos pecados. Por exemplo. Quando dois crentes são CRENTES 

CARNAIS, não controlados pelo Espirito Santo, apelidam este pecado que a Bíblia  chame de 

carnalidade de INCOMPATIBILIDADE DE GÊNIOS. Jesus chamou o pecado que leva ao 

divórcio de DUREZA DE CORAÇÃO. Isto significa TEIMOSIA, OBSTINAÇÃO. Os divórcios 

acontecem, por isso os pais não querem o namoro e casamento do filho ou da filha com certa 

moça ou moço. O filho ou filha teima. Se casa. Pouco depois se divorcia. O namoro de duas 

pessoas demonstra claramente que o casamento vai ser um fracasso. Os dois teimam e se 

casam assim mesmo. Logo depois se divorciam. O casal de namorados se obstina somente 

por causa de uma PAIXÃO CARNAL, a qual o casal chama, ERRADAMENTE de “muito amor”  

(o mesmo “amor” de Amnon em 2Sam. 13:1). Casa-se por causa desta paixão carnal. Logo 

depois a paixão acaba e vem o divórcio. 

O PECADO da DUREZA DE CORAÇÃO tem sido a causa do divórcio. Quem se divorcia é 

porque PECOU. Quem o fêz, precisa aprender a assumir as conseqüências do seu pecado. 

Certos pecados trazem GRAVES e GRANDES conseqüências, que não podem ser mudadas 

ou anuladas. O divorcista argumenta: Mas Deus não perdoa? É claro que Deus perdoa, mas às 

pessoas que se ARREPENDEM. Entretanto, PERDÃO não e sinônimo de AUSÊNCIA ou 

ANULAÇÃO de DISCIPLINA divina e de conseqüências naturais. Um exemplo clássico disso 

temos no caso do adultério de Davi com Bate-Seba. Davi ADULTEROU. E foi um PECADO 

SOCIAL que veio a público. Davi não teve meios de ANULAR as conseqüências naturais do 

seu pecado. Bem que ele tentou, pecando ainda mais e complicando ainda mais a sua vida, 

Não conseguiu. Através de Natã, Davi se ARREPENDEU. No  Salmo 51, Davi faz uma das 

maiores confissões de pecado da Bíblia. Deus perdoou. Contudo, não eliminou o castigo. Davi 

arrastou os castigos e as conseqüências naturais do seu hediondo pecado, pelo resto de sua 

vida. O divórcio acontece somente por causa do PECADO. Uma das conseqüências do pecado 

que leva ao divórcio é o de ter que ficar SOZINHO o resto da vida. 

Uma ressalva deve ser feita aqui. Os que usam o argumento divorcista que estamos discutindo, 

parece que não se dão conta de que ficar sem o cônjuge por causa do casamento errado, não 

é a pior coisa da vida. A pessoa que fez um casamento errado, resultando em divórcio, mas 

que se ARREPENDE realmente, terá a GRAÇA de Deus para continuar vivendo, e vivendo 

vitoriosamente. Paulo disse: “TUDO POSSO EM CRISTO que me FORTALECE” (Fl. 4:13). 

Mesmo que o contexto deste versículo não fale de casamento, o princípio serve para 

casamento também. O SEGUNDO falso argumento dos divorcistas, é aquele que diz que quando um dos cônjuges 

comete ADULTÉRIO, o outro pode se casar. Pergunto: Os crentes que se divorciam o fazem 

sempre e somente por causa de ADULTÉRIO? É claro que não! Muito embora este argumento 

não tenha a aprovação do Novo Testamento, eu não seria tão radical se os crentes sempre e  

somente se divorciassem por causa do ADULTÉRIO. Acontece que a maioria dos divórcios de  

crentes não acontece por causa do ADULTÉRIO, mas por muitos outros e variados motivos. 

Em geral, numa análise profunda, constatamos que quando há ADULTÉRIO, este não é 

CAUSA, mas o EFEITO. O casal comete uma série de pecados, indo até à separação. Depois 

que se separara, um ou outro comete ADULTÉRIO. Ora, isto e bem diferente de se colocar o 

ADULTÉRIO como causa. 

Quais têm sido as razões dos divórcios dos crentes? Um delas tem sido o que chamam de 

FALTA DE AMOR. Um dos cônjuges deixou de amar o outro, ou os dois deixaram de se amar. 

Esta é a desculpa mais esfarrapada do mundo. Em geral dizem que o amor acabou durante o 

tempo em que viveram juntos. Será que o amor acabou mesmo, ou será que jamais se amaram 

realmente? O que é o amor para essa gente? Paulo disse que amor JAMAIS FALHA (1Co. 

13:8). O máximo que pode ter havido entre os dois foi amor EROS ou FILEO, mas jamais 

AGAPAO. Se o amor acabou é porque nunca houve o verdadeiro amor entre eles. Se nunca 

houve o verdadeiro amor, devem obedecer o mandamento, que diz que os crentes devem se 

amar. O marido deve aprender a amar, como ORDENA a palavra de Deus em Ef. 5:25-35. A 

mulher deve aprender a se submeter, como ordena a Bíblia em Ef. 5:22-24; Tt. 2:3-5; 1Pe. 5:1-

6. Uma segunda razão para haver divórcios entre os crentes, é o que chamam de 

“INCOMPATIBILIDADE DE GÊNIOS”. Aliás, esta é razão mais comum. Isto não é razão para 

divórcio, pelo menos segundo o que a Bíblia ensina. Na  verdade, esta razão chama-se 

CARNALIDADE, falta de controle do Espírito Santo, falta de santificação. Jesus nos deu todos 

os meios para desenvolver a nossa salvação. A solução de Deus para a incompatibilidade de 

genios e santificação, acerto de vida com Deus, não divórcio. há muitas outras supostas 

razões, que nem precisam ser discutidas. Nem um crente que  anda com Deus vai achar 

qualquer razão para o divórcio. Só mesmo os crentes carnais e em PECADO acham razões 

para o divórcio. Todos os divorcistas e divorciados precisam estudar os princípios divinos para 

a família, na Bíblia. Um TERCEIRO falso argumento dos divorcistas é aquele que diz que a “PARTE INOCENTE” 

pode se casar. A Bíblia jamais fala em “PARTE INOCENTE”. Isto é uma elaboração dos 

divorcistas. O casamento é feito entre duas pessoas. Ele se estraga por causa destas duas 

pessoas. Haveria mesmo alguém inocente no divórcio? Uma boa análise dos casamentos que 

acabam em divórcio,mostra que não há “PARTE INOCENTE”. O máximo que tem havido é que 

uma comete pecados diferentes da outra Mt. 5:32 fala em EXPOR AO ADULTÉRIO. De que 

modo isso acontece? Pelo REPÚDIO sem ter como causa a PORNEÍA. Contudo, há outros 

meios de um cônjuge EXPOR o outro ao adultério. Tem havido muitos casos em que os 

pecados do cônjuge chamado de “INOCENTE”, leva o outro ao ADULTÉRIO. É claro que o 

cônjuge que ADULTERA não tem razão real para agir assim, mas como está derrotado 

espiritualmente, acaba ADULTERANDO. Vamos a um exemplo. Um casamento encrencou. A 

esposa, para vingar do que o marido tem feito a ela, não quer mais ter relações sexuais com 

ele. Como ele também está derrotado espiritualmente e  como a esposa o rejeita, ele acaba 

caindo em ADULTÉRIO. Pergunto: Esta mulher é “INOCENTE”, só por que não cometeu 

ADULTÉRIO? Ela não cometeu ADULTÉRIO mas expôs o marido a cometê-lo. O inverso 

também acontece. O conceito divorcista de “PARTE INOCENTE” é muito relativo e duvidoso. 

Antes de dizermos que há uma “PARTE INOCENTE”, devemos trabalhar com o casal. 

Devemos fazer uma boa análise do casamento do casal à luz da Bíblia, para determinar as 

causas dos problemas e achar a solução bíblica. 

Um QUARTO falso argumento divorcista é aquele que diz que se o crente não foi feliz no 

primeiro casamento, tem o direito de tentar mais uma vez para ser feliz no segundo. Ninguém 

tem direito algum. A felicidade do crente não está restringida ao casamento. Se estivesse, ai de 

nós. A felicidade do crente depende única e exclusivamente de Jesus. Além do mais, quem 

garante que uma pessoa que fez uma BURRADA, com o primeiro casamento, não fará outra, 

com o segundo ajuntamento? Este quarto argumento é extremamente EGOÍSTA. O crente não 

tem que viver correndo atrás da felicidde. Ele tem é que AGRADAR a Deus. Ele será feliz 

agradando a Deus.        

Um QUINTO falso argumento divorcista é aquele que diz que há muitas pessoas divorciadas 

e casadas pela segunda vez que vivem muito melhor do que muitos crentes que não se 

divorciaram. Esta  não é uma afirmação da Bíblia. Este argumento é perigoso. Ele tenta 

JULGAR A BÍBLIA PELAS EXPERIÊNCIAS. O argumento parece válido. Se pudéssemos 

analisar cada caso citado pelos divorcistas, à luz da Bíblia, veríamos que as coisas não são como dizem. Qual é o conceito de VIVER BEM para os divorcistas? Seria o mesmo da Bíblia? 

O meu padrão de FÉ e PRÁTICA é a Bíblia, não as experiências do outros. Ai de mim se 

baseasse minha fé e minha vida prática nas experiências dos outros! As experiências não 

podem julgar a Bíblia. Esta é que julga as experiências. É fácil argumentar com as experiências 

dos outros, pois a gente não as conhece minuciosamente. Contudo, conheço o meu Deus e a 

Sua Palavra. Para mim isto basta. Além do mais, se crentes casados e não divorciados não 

vivem bem, não é culpa do CASAMENTO INDISSOLÚVEL, mas deles mesmos, que não 

agradam a Deus.    

Uma outra consideração divorcista é que diz que o divórcio é melhor para os filhos do que o 

casal viver brigando o tempo todo na frente dos filhos  Esta é uma saída pelos fundos. Deus 

tem em Sua Palavra e na Pessoa do Espírito Santo, a solução para qualquer casamento 

estragado. O casal que vive brigando precisa acertar a vida com Deus, não de divórcio.  Alias, 

divórcio com este argumento é ZOMBAR de Deus. De quê adiantou a morte  de Cristo para 

estes crentes que vivem brigando? De quê adiantou o Espírito Santo vir habitar 

permanentemente nestes crentes que vivem brigando? De quê adiantou Deus ter dado a Bíblia, 

a Sua revelação escrita e completada? De quê adianta a  igreja local, o meio de comunhão 

entre os irmãos, se é melhor o divórcio? De modo nenhum. O melhor é o casal se converter a 

Deus. 

Vamos, agora, algumas conclusivas considerações ANTI-DIVORCISTAS (posição Bíblica) 

A primeira: O divórcio é uma medida ESTRITAMENTE  EGOÍSTA. Cada pessoa que se 

divorcia, o faz pensando somente nela, mesmo que diga ao contrário. Cada pessoa que se 

divorcia, o faz: 1- Porque QUER SE CASAR DE NOVO (principal) ou; 2- porque quer FICAR 

LIVRE DO SEU CÔNJUGE ou; 3- porque quer ficar LIVRE DAS RESPONSABILIDADES DO 

CASAMENTO. Ninguém se divorcia pensando única e exclusivamente no BEM ESTAR do 

outro cônjuge. Jesus disse que o divórcio foi instituído por causa do pecado. Toda a lei de 

Moisés, foi dada para mostrar a hediondez do pecado do homem. O divórcio mostra o pecado 

na vida familiar do homem. 

A segunda consideração anti-divorcista é a de que o divórcio é uma medida UNILATERAL. 

Cada pessoa que se divorcia, o faz para resolver o seu problema. E o outro cônjuge, como 

fica? Alguém pensa nele? O homem tem 40 anos, sua esposa tem 38 anos. Eles têm 4 filhos. 

O homem apaixona-se pela secretária de 25 anos. Para o homem é fácil se casar de novo. Mas 

como ficará a esposa? Sua mulher, além de ter 38 anos, tem 4 filhos. Como fará? Será que arranjará outro marido, com 38 anos e 4 filhos? O divórcio é uma medida que demonstra total 

falta de amor. 

A terceira consideração anti-divorcista é a de que o divórcio é uma medida ANTI-BÍBLICA, 

como já demonstrado. 

A quarta consideração anti-divorcista é a de que o divórcio é uma medida PALIATIVA. Não 

resolve os verdadeiro problema: A DUREZA DE CORAÇÃO,  apenas o encobre. 

A quinta consideração anti-divorcista é a de que o divórcio é uma medida DESASTRADA

pois três quartos dos segundos casamentos também fracassam. 

A sexta consideração anti-divorcista é a de que o divórcio é uma medida DESASTROSA

para a próxima geração, pois a teologia do divórcio é humanista e hedonista. 

A sétima consideração anti-divorcista é a de que o divórcio é uma medida BLASFEMA, pois 

destrói a belíssima figura da indissolúvel relação entre Jesus Cristo e os salvos.

CONCLUSÃO:   

Para o crente do Novo Testamento não há divórcio. Não adianta nehuma desculpa. Não 

adianta nenhuma saída pelos fundos. É necessário acerto de vida com Deus. Como está seu 

casamento? Quais os problemas? Sabe o que Deus diz em Sua Palavra? Examine-a e acerte 

sua vida com Deus. 

Lista de Textos: 

Eis aqui a lista de textos do Novo Testamento onde  aparecem a palavra MOIQUEÍA ou ADULTÉRIO e suas 

paralelas: Mt.12:59; 6:4; Mc.8:58; Rm.7:5; Tg.4:4;  2Pe. 2:14. Mt. 15:19; Mc. 7:21; Jo.8:5. Mt.5:27,28,52; 19:18; 

Mc.10:19; Lu.16:18; 18:20; Jo.8:4; Rm*2:22; 15:9;   Tg.2:11; Ap.2:22; Lu.18:11; I Co.6:9; Hb.15:4.  

Eis a lista para PORNEÍA ou FORNICAÇÃO: Mt. 5:52; 15:19, 19:9; Mc. 7:21; Jo. 8:41: At. 15:22; 21:25; 1Co. 5:1 $ 

b:15,18; 7:2; 2Co. 12:21; Gl. 5;19; Ef. 5:5; Cl.5:5; 1Pe. 4:5; 1Co. 6:18; 10:8; Ap. 2:14,20; 17, 2; 18:5,9; Mt. 21:51,52; 

Lu. 15:50; 1Co. 6:15,16; Hb. 11:51; Tg. 2:25; Ap. 17 1,5,15,16; 19:2; 1Co. 5:9,10,11; 6:9; Ef. 5:5; 1Tm. 1:10; Hb. 

12:16; 15:4 Ap. 21:8; 22:15 

Edição: Pr. José Pedro M. de Almeida 

Congregação Batista Independente 

Citações Bíblicas da Bíblia Almeida Corrigida

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