Cristãos na Política

Pastor Silas Malafaia comenta a ligação entre religião e política

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Ele usa a afirmação de um professor de Harvard para tecer seus comentários sobre o tema tão polêmico e atual

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por Leiliane Roberta Lopes

Pastor Silas Malafaia comenta a ligação entre religião e política

A religião pode ou não interferir na política? Essa questão é muito discutida, não só no Brasil como no mundo todo dividindo opiniões. Por um lado muitos acreditam que não há motivos para que a fé interfira no andamento político, mas há que consiga provar o contrário.

Em seu site, o Verdade Gospel, o pastor Silas Malafaia comenta o que pensa a esse respeito, mas antes cita uma entrevista concedida pelo o professor de filosofia da Universidade de Harvard, Michael Sandel, para a revista Época onde ele afirma que as convicções religiosas precisam fazer parte do debate político.

O americano teria afirmado que não se pode separar os dois temas, pois o debate político precisa de princípios e moral mesmo que sejam originados na fé. Ele mostra dois motivos para a política se abrir para a religião:

“O primeiro: é verdade que a religião pode trazer para a política intolerância e dogmatismo, mas também é verdade que não apenas as convicções religiosas trazem esses males. Algumas ideologias seculares também geram problemas do mesmo tipo. O que devemos isolar da política, então, é a intolerância e o dogmatismo, seja qual for sua fonte, para que possamos nos respeitar e debater, cultivando uma ética de respeito democrático”.

O segundo motivo de Sandel está ligado diretamente ao valor moral. “Meu segundo motivo para não insistir nessa separação completa entre política e religião é que a política diz respeito às grandes questões e aos valores fundamentais. Então, a política precisa estar aberta às convicções morais dos cidadãos, não importa a origem. Alguns cidadãos extraem convicções morais de sua fé, enquanto outros são inspirados por fontes não religiosas”.

Malafaia não só concorda com o professor da melhor universidade do mundo, segundo o Institute of Higher Education Shanghai Jiao Tong University, como apresenta cinco razões para que a política e a religião andem juntas.

Veja:

1) Jesus declarou: “Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus”. César representa o poder político e Jesus não o chamou de diabo, como muitos cristãos fazem. Simplesmente mostrou nosso compromisso com a cidadania humana e celestial.

2) O apóstolo Paulo diz em Romanos 13.7: “… a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto…” Ele está reafirmando o compromisso da cidadania. Ser cidadão indica ter direitos e deveres, entre os quais: votar e ser votado.

3) A igreja de Jesus, como corpo místico de Cristo, não precisa de político nenhum. Só depende do Espírito Santo para que ela possa realizar a obra de Deus aqui na Terra. Mas as pessoas que pertencem à igreja, são seres humanos, inseridos no contexto social, a fim de influenciar em todas as áreas da nossa sociedade. Paulo diz: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento…”. Se nos omitirmos, os filhos das trevas vão influenciar e determinar sobre a vida social. E como consequência, seremos atingidos!

4) Existe um jogo pesado e creio que satanás está por trás disto. Todos podem influenciar na política: metalúrgicos, médicos, filósofos, sociólogos etc. Todo tipo de ideologia, inclusive a ideologia humanista/materialista, que nega a existência de Deus, pode influenciar na política. Mas o estilo de vida cristã, não! Isto é um absurdo! O povo de Deus não pode cair neste jogo. As nações mais poderosas e democráticas do mundo foram influenciadas, em todas as suas instâncias, pelo cristianismo.

5) Eu não fui levantado para ser político, mas, sim, para influenciar em todos os campos da vida. Qualquer pastor tem autoridade bíblica para orientar as ovelhas de Jesus em todas as áreas, porque Deus trata o homem como um ser biológico, psicológico, sociológico e espiritual. O que não concordamos é com nenhum tipo de extremismo religioso que queira cercear a liberdade das outras pessoas, mesmo contrárias aos nossos princípios.

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