Catolicismo Romano

Marionetes do Papado: Construindo a Religião do Mundo Unificado

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Raramente se ouve falar sobre os movimentos de raiz popular da Igreja Católica Romana e do impacto que estão tendo no mundo e dentro da cristandade. Existem três movimentos principais: Focolare, Comunhão e Libertação e Caminho Neocatecumenal. Roma tem conspirado para usar essas três organizações para a execução de sua própria agenda, ou seja, atrair e levar o mundo de volta à sujeição ao papado.

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A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Agora você está na

“THE CUTTING EDGE”

“Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas…” [Ezequiel 22:25].

Freqüentemente ouvimos falar das sociedades secretas e irmandades silenciosas do Catolicismo Romano, como os Jesuítas, os Cavaleiros de Malta e a Opus Dei, que “ocultamente servem aos interesses da elite dominante sob a suprema autoridade da Santa Sé”, mas raramente se ouve falar sobre os movimentos de raiz popular da Igreja Católica Romana e o impacto que estão tendo no mundo e dentro da cristandade. Existem três movimentos principais: Focolare, Comunhão e Libertação e Caminho Neocatecumenal. Roma tem conspirado para usar essas três organizações para a execução de sua própria agenda, ou seja, atrair e levar o mundo de volta à sujeição ao papado. Essas organizações estão sendo usadas como um “Jihad”, isto é, uma guerra santa contra o crescente êxodo de católicos (somente no Brasil, cerca de 600.000 deixam a Igreja Católica e ingressam em grupos protestantes). O papa João Paulo II, em sua segunda visita ao Brasil, exortou seus seguidores a empreenderem uma cruzada contra as ‘seitas’ religiosas fundamentalistas que oferecem o que ele chamou de ‘falsas miragens’. O bispo Sinésio Bohn advertiu acerca dessa guerra santa:

“Atônitos com o espantoso crescimento das igrejas evangélicas no Brasil, líderes da Igreja Católica Romana ameaçaram lançar uma ‘guerra santa’ contra os protestantes se eles não deixarem de arrebanhar pessoas do aprisco católico… Na 31ª. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil… O bispo Sinésio Bohn chamou os evangélicos de uma séria ameaça à influência do Vaticano em seu país. ‘Declararemos uma guerra santa, não duvidem. A Igreja Católica tem uma estrutura pesada, mas quando nos movermos, esmagaremos qualquer um que estiver sob nossos pés.’ De acordo com Bohn, uma guerra santa declarada não pode ser evitada, a não ser que as treze maiores igrejas e denominações assinem um tratado… que exigirá que os protestantes parem com todos os esforços de evangelização no Brasil. Em troca, ele disse que os católicos concordariam em cessar toda a perseguição direcionada aos protestantes.” (Charisma, maio de 1994).

Observe que a única forma de evitar a “guerra santa” é parar de evangelizar os fiéis católicos. Acaso eles respeitam a mesma regra quando se trata do protestantismo? Claro que não! Eles já lançaram sua “guerra santa” e planejaram esmagar todos aqueles que se opõem a ela. Quando mais de 100 cardeais e bispos se encontraram para discutir esses “movimentos eclesiais”, admitiram que esses movimentos eram destinados a “ajudar os paroquianos a se moverem de um plano pastoral sacramental para um de evangelização nesta sociedade descristianizada.” A intenção deles não é apenas a de evangelizar a sociedade; eles pretendem governá-la! O desejo do papado de estabelecer sua Nova Ordem Mundial teológica o levou a utilizar seu pessoal leigo como suas marionetes. Embora se diga que esses três movimentos foram iniciados por leigos, é interessante observar que são dominados pelo clero. A razão? Quando um movimento é reconhecido pela Igreja, ele se torna “um instrumento privilegiado para uma adesão pessoal e sempre nova ao mistério de Cristo.” Em outras palavras, ele se torna um instrumento para o papado.

“Os fracos estão em volta dos altares, para atrair pelo seu fervor santificado — os instruídos lotam as cátedras da literatura sacra e profana — os espertos se apegam aos que estão em posições de destaque para que por seus meios possam obter e dirigir o poder em seu benefício próprio — e os fortes saem para fazer o proselitismo.” (The American Text-Book of Popery: Being na Authentic Compend of the Bulls, Canons and Decretals of the Roman Hierarchy (O Livro-Texto Americano do Papado: Um Compêndio Autêntico das Bulas, Cânones e Decretos da Hierarquia Romana), Nova York: Publicado por S. W. Benedict & Cia. 1844, 351).

Monsenhor Paul-Josef Cordes, do Pontifício Conselho Para os Leigos declarou publicamente que esses movimentos serão participantes valiosos no que será “não apenas uma batalha meramente humana em torno de palavras e idéias, mas uma GRANDE BATALHA TEO-DRAMÁTICA que ocorrerá em breve em todo o mundo.” Tendo isto em mente, vamos examinar essas três organizações mencionadas:

Focolare

O Focolare, iniciado logo após a Segunda Guerra Mundial por Chiara Lubich, sua fundadora internacionalmente reconhecida, formulou os princípios de sua “visão espiritual singular” de um mundo unido a despeito de suas diferenças. Ela atribui o rápido crescimento de sua organização leiga, que tem seguidores em 180 países, ao próprio Deus. “A estrutura do movimento, mais do que sugerido a nós por idéias humanas, foi inspirada por um carisma que é um dom de Deus”, ela escreveu. De acordo com o site oficial de Focolare:

“A partir de seu começo humilde na cidade italiana de Trento, o Focolare se tornou um movimento mundial e agora conta com mais de 87.000 membros e cerca de dois milhões de amigos e aderentes em mais de 180 países. Há muitas maneiras de se filiar ao movimento, indo desde um estilo de vida mais comprometido em pequenas comunidades à colaboração em suas várias atividades. O movimento é composto por pessoas de todas as idades, etnias e estilos de vida. Ele é ECUMÊNICO. Membros das religiões mundiais, bem como pessoas sem afiliação religiosa, também participam na vida do movimento em vários níveis”.

Lubich afirma que o Focolare está baseado nas Escrituras (ela é famosa por também fazer citações do Alcorão e de místicos islâmicos), e diz ainda que as Escrituras são seu guia para a vida diária. Ela escolhe uma passagem selecionada das Escrituras a cada mês em uma publicação chamada “Palavra da Vida”, que é traduzida em 84 idiomas e alcança mais de 15 milhões de pessoas por meio da imprensa, rádio e televisão. O movimento também estabeleceu trinta editoras em todo o mundo. Os países de língua inglesa são servidos pela New City Press, em Nova York, Londres e Manila. A revista “Cidade Viva” do Focolare também é publicada em numerosas edições. O desejo de Roma de controlar a imprensa é realizado por meio deste movimento. É evidente que a mensagem dela de ecumenismo está se espalhando mundo afora, ainda que ela, convenientemente, negligencie a inclusão das Escrituras que nos mandam ser “separados”. Por exemplo, Tiago 4:4 adverte: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” O Focolare é amigo do mundo e, portanto, inimigo de Deus.

Em 1962, o papa João 23 aprovou o Focolare, pois ele servia aos seus propósitos e ao propósito dos Illuminati, que é pôr abaixo o catolicismo tradicional e abrir caminho para a Nova Ordem Mundial e a religião global. Foi o papa João 23 quem convocou o Vaticano II, um Concílio Ecumênico; e ainda que fosse considerado um pecado contra a fé romana participar em serviços religiosos de outras crenças, ninguém pareceu observar ou se preocupar com isso! No livro My Catlholic Faith (Minha Fé Católica), publicado antes do Vaticano II, lemos na página 203:

“POR QUE UM CATÓLICO PECA CONTRA A FÉ AO TOMAR PARTE EM UMA ADORAÇÃO NÃO-CATÓLICA? — Um católico peca contra a fé ao tomar parte em uma adoração não-católica porque dessa forma ele professa crer numa religião que sabe ser falsa. É errado comparecer a serviços religiosos protestantes ou judaicos mesmo quando não participamos deles, porque esses serviços pretendem honrar a Deus em uma maneira que Ele não deseja ser honrado”.

Se fôssemos acreditar nos ensinos de Roma anteriores ao Vaticano II, deveríamos concluir que João 23 e Chiara Lubich foram apóstatas, e a visita do papa João Paulo II à mesquita islâmica foi um “pecado contra a fé”. Em My Catholic Faith (Minha Fé Católica), na página 251, lemos:

“O papa pode fazer e desfazer leis para toda a Igreja: sua autoridade é suprema e inquestionável. Cada bispo, cada sacerdote, cada membro da Igreja está subordinado a ele… devemos obedecê-lo como Cristo mandou que todos obedecessem a Pedro.” [NA: Não existe essa ordem nas Escrituras].

Como o papa tem o direito de mudar as leis quando achar apropriado, ele está habilitado a derrubar centenas de anos de tradição e abrir caminho para a igreja mundial mencionada no Apocalipse.

O Concílio Vaticano II mudou alguma coisa com referência à submissão dos católicos ao papa? Julgue você mesmo!

“Esta submissão leal da vontade e do intelecto deve ser oferecida, de forma especial, ao autêntico ensino do pontífice romano, mesmo quando ele não fala ‘ex-cathedra’, de tal forma que, de fato, sua suprema autoridade para o ensino seja reconhecida com respeito, e que a pessoa venha a aderir sinceramente às decisões tomadas por ele.”

Não apenas o papa afirma ter poder absoluto para fazer e desfazer leis, mas também crê que tenha igualmente o direito de alterar as Escrituras. No Confessio Romano-Catholica in Hungaria Evangelicis publife prescripta et propostia, Artigos IV, I e XXI, se lê:

“Confessamos que qualquer coisa nova que o papa de Roma possa ter instituído, seja nas Escrituras, ou fora das Escrituras, é verdadeira, divina e salvífica; e, portanto, deve ser vista como sendo de mais alto valor pelos leigos que os preceitos do Deus vivo… Confessamos que o papa tem o poder de alterar as Escrituras, seja aumentando-as ou diminuindo-as, de acordo com a sua vontade… Confessamos que a Santa Escritura é imperfeita e letra morta até que seja explicada pelo supremo pontífice e liberada por ele para ser lida pelos leigos.”

Isto é blasfêmia! Provérbios 30:5-6, Deuteronômio 4:2, 12:32 e Apocalipse 22:18-19 deixam claro que não podemos adicionar nem subtrair nada da palavra de Deus! Nenhum homem ou anjo tem esse direito! Este é o espírito do Anticristo! 2 Tessalonicenses 2:4 descreve o verdadeiro espírito do papado:

“O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.”

O inglês Gordon Urquhart publicou em 1995 The Pope’s Armada (A Armada do Papa), um ataque cáustico a esses três novos movimentos. Ele passou nove anos no Focolare e afirma que os movimentos têm “hierarquias rígidas, secretas, que exigem obediência cega e criam cultos à personalidade de seus fundadores, os quais detêm autoridade absoluta.” Ele prossegue, dizendo:

“Muitas de suas características principais refletem as dos Guardas Vermelhos de Mao — fanatismo, obediência cega, abuso de slogan, culto à personalidade do papa, manipulação da mídia, anti-intelectualismo, acusações, formulação de uma rígida ideologia, uma geração mais jovem mobilizada na luta contra os mais velhos”.

Urquhart está preocupado especialmente com a estrutura autoritária desses movimentos e “seu uso da confissão ritual ao grupo, ritos clandestinos e cerimônias secretas”. O Dr. Robert Jay Lifton, um especialista em controle mental e comportamento de seitas, diz que táticas como “confissão em grupo” são típicas de seitas e de comportamento sectário.

“Pecados sérios (definidos pela organização) devem ser confessados imediatamente. Se os membros forem encontrados se comportando de forma contrária às regras, devem ser denunciados. Há freqüentemente uma tendência a extrair prazer da auto-degradação na confissão. Isto ocorre quando todos devem confessar seus pecados um diante do outro, regularmente, criando algo como uma intensa unicidade com o grupo. Também permite que os líderes possam, de dentro, exercer autoridade sobre os mais fracos, usando seus pecados como um chicote para dirigi-los”.

“Então Jesus, chamando-os para perto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós…” [Mateus 20:25-26].

1 Pedro 5:3 diz: “Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.” Se eu fosse seguir o exemplo da hierarquia romana, acumularia ouro para mim mesma, vestiria as mais finas roupas, dirigiria um veículo blindado para evitar franco-atiradores e construiria para mim a mais bela cidade que o dinheiro pode comprar. Se eu fosse seguir o exemplo deles, minha hipocrisia não teria limites. Este é o exemplo que eles têm dado aos homens enquanto se assenhoreiam deles e os mantêm prisioneiros de seu clericalismo.

Em resposta, os defensores dessa organização se mobilizaram para refutar essas críticas. Robert Moynihan, editor de Inside the Vatican, em um artigo na revista Time (1997), discutindo o polêmico movimento, diz:

“Silêncio, jejum, separar-se de seus velhos amigos e companheiros para se devotar a Deus, trabalhar para levar o evangelho aos confins da terra, todos esses comportamentos são vistos como fanáticos, irracionais, sectários. Mas esses são comportamentos que os católicos honram e louvam em São Benedito, São Francisco de Assis e São Tomás Morus.”

Urquhart também afirma que o Focolare usa técnicas de lavagem cerebral nos novos recrutas por meio daquilo que ele chama de “experiências de imersão total”. Eu pessoalmente fui vítima dessas táticas quando compareci a retiros de fim de semana num convento na Pensilvânia. Fui tão influenciada pelo ambiente que trouxe para casa formulários para ingressar imediatamente no convento. Se meu pai não tivesse interferido e impedido, eu teria ido para o convento aos 13 anos. Robert J. Lifton, em seu livro Thought Reform and the Psychology of Totalism (A Reforma do Pensamento e a Psicologia do Totalitarismo), apresenta oito fatores importantes que podem ser usados para descobrir se um grupo é uma seita destrutiva ou não. O primeiro fator se chama Controle do Ambiente.

As seitas podem controlar o ambiente em volta de seus recrutas de muitas maneiras, mas quase sempre usando algum tipo de isolamento. Os recrutas podem ser fisicamente separados da sociedade, ou podem ser advertidos com ameaças de punições para que se mantenham longe da mídia educacional do mundo, especialmente quando esta pode provocar pensamento crítico. Quaisquer livros, filmes ou testemunhos de ex-membros do grupo, ou qualquer crítico do grupo por qualquer forma devem ser evitados.

Você já observou que os livros católicos contêm o “Nihil Obstat” e “Imprimatur”? Isto é para evitar que seus seguidores leiam material que a ICAR não quer que eles leiam. Freqüentei uma escola católica e me lembro claramente de ser advertida a não ler material protestante. Meu irmão fez uma redação sobre o apóstolo Paulo usando uma Bíblia evangélica. Ele não percebeu que havia uma diferença entre as notas da Bíblia católica e as da verdadeira Bíblia. Quando chegou sua vez de ler a redação para a classe, ele ouviu a freira bater o pé à frente da classe, furiosa. Ela tomou o papel das mãos de meu irmão, embolou-o e o enfiou na boca dele, mandando que ele o comesse. Meu irmão cuspiu o papel no chão, mas ela o apanhou e empurrou para dentro da boca dele novamente. Ele cuspiu de novo e então ela bateu nele. Somente quando se tornou adulto ele compreendeu porque ela ficou tão furiosa. A informação na Bíblia evangélica contradizia o ensino católico romano.

Tendo em mente o critério do Dr. Lipton para o comportamento sectário, fiquei imaginando se essas experiências de imersão total estavam sendo realizadas nas “cidadezinhas” Focolare chamadas Mariápolis. De acordo com o sítio oficial na Internet de Focolare:

“Desde 1949 as Montanhas Dolomitas se tornaram um local de encontros regulares no verão para os membros do movimento em expansão. Esses ajuntamentos de férias eram microcosmos da humanidade, pequenas cidades temporárias baseadas na lei do amor mútuo. Agora, mais de uma centena desses encontros de verão (chamadas ‘Mariápolis’) ocorrem em todo o mundo a cada ano, com mais de 100.000 participantes. Nesse meio tempo, uma quantidade de ‘cidadezinhas’ vieram a existir, baseadas no modelo desses encontros de verão. A primeira delas foi fundada em Loppiano, perto de Florença, na Itália. No momento, mais de 700 pessoas, de cinqüenta países diferentes, vivem lá. A maioria delas é de jovens adultos que participam em uma ‘escola da vida’ de dois anos de duração, sobre como viver o evangelho. Outras cidadezinhas desse tipo estão localizadas na Alemanha, Suíça, Eslovênia, Camarões, Quênia, Filipinas, Austrália, Argentina, Brasil e México. Nos Estados Unidos a cidadezinha está localizada em Hyde Park, Nova York. Durante seus primeiros anos de existência, ela se desenvolveu como um centro de espiritualidade, uma base de treinamento para a unidade, oferecendo uma experiência de unidade que pode ser trazida ao ambiente da pessoa como uma contribuição para UM MUNDO UNIDO.”

Essas “experiências de imersão total” que Roma usa para doutrinar seus seguidores achou guarida entre os batistas sulistas bem como no Três Dias. O Movimento Cursilhos de Cristandade, que se originou na Igreja Católica Romana e brotou do Focolare, é um aprendizado de três dias, compartilhando a experiência de viver em uma comunidade cristã. Três Dias é um dos três principais movimentos de renovação que emergiram do Movimento Cursilhos de Cristandade. Em um artigo de Todd Starnes, ele nos fala das preocupações de um pregador batista, Paul Mason:

“Quando vários membros de uma igreja batista da Geórgia foram convidados a comparecer a um fim de semana de renovação espiritual, seu pastor, Paul Mason, não pensou duas vezes. Três Dias parecia ser um retiro de fim de semana normal, patrocinado por uma denominação religiosa de primeira linha. Mas poucos meses depois que eles retornaram do retiro, Mason observou que tinha um problema em suas mãos na Igreja Batista Central de Douglasville. ‘Quando eu lhes perguntei como foi o retiro, eles me disseram que era segredo. Eles não podiam falar sobre o que tinha acontecido durante o fim de semana.’ Mason observou que casais que compareceram ao encontro de Três Dias estavam secretamente convidando outros para comparecerem ao programa. Depois que o superintendente da Escola Dominical foi ao retiro, ele bruscamente renunciou ao seu cargo na igreja sem razão alguma. Mason disse que em menos de seis meses, os casais que participaram de Três Dias se isolaram completamente da congregação. O resultado foi uma igreja dividida. Determinado a aprender tudo sobre Três Dias, Mason descobriu uma informação perturbadora sobre um movimento espiritual que está causando preocupação na Convenção Batista do Sul. Davis diz que um grande número de Igrejas Batistas do Sul fez contato com seu escritório com histórias de problemas resultantes dos retiros. ‘É muito estranho. Alguns membros de igreja fizeram coisas extremas, venderam propriedades, tornaram-se misteriosos. É quase como se o retiro de fim de semana tenha se tornado o foco espiritual de suas vidas’. George Osment, um líder leigo da Primeira Igreja Batista de Scottsboro, Tennesse, disse que a intensidade espiritual é tão grande que os líderes de um retiro de Três Dias se recusaram a permitir que um participante partisse. ‘Essa pessoa queria voltar para casa, mas não permitiram que ela partisse. Ela viu o que estava acontecendo e quis partir. Eles formaram um círculo em volta dele e rezaram por ele.’ Osment disse que o sigilo que cerca o encontro causou divisão na sua congregação. ‘É muito triste’, disse ele. Davis disse: ‘Qualquer coisa que envolva uma dose de sigilo levanta uma bandeira vermelha. Não é necessário que ninguém, em uma igreja cristã, guarde qualquer coisa em segredo.'”

Os movimentos Nova Humanidade e Novas Famílias, o Movimento Paroquial, Movimentos para padres diocesanos e para homens e mulheres religiosos e a Juventude por um Mundo Unido também têm suas raízes em Focolare. “Os animadores desses movimentos são os membros do núcleo do Movimento Focolare”. Em 1988, o Nova Humanidade foi aprovado como uma organização não governamental (ONG) das Nações Unidas. Em 1977, Chiara Lubich recebeu o Prêmio Templeton para o Progresso da Religião. Em 1981, ela foi convidada para ir a Tóquio pelo reverendo Nikkyo Niwano, fundador do movimento budista leigo Rissho Kosei-Kai, onde ela falou para mais de 10.000 budistas. O mundo parece mesmerizado pela doutrina ecumênica de Chiara Lubich. Mas o objetivo deles de alcançar os protestantes era “um fator da maior importância para trazer paz e solidariedade globais”.

“Inicialmente, o espírito de unidade se espalhou dentro da Igreja Católica. De 1958 em diante, cristãos de outras tradições começaram a entrar em contato com o Focolare e sentir que sua espiritualidade também era para eles. Contatos frutíferos entre membros cristãos do Focolare e os de outras religiões se multiplicaram. O Movimento Focolare é um membro permanente da Conferência Mundial sobre Religião e Paz. O movimento vê a cooperação de todos os crentes em Deus como um fator da máxima importância para trazer solidariedade e paz ao mundo. A estrada para a unidade leva ao diálogo: diálogo entre cristãos, diálogo entre os membros das religiões mundiais, diálogos com pessoas de outras convicções. Isto não pode ser feito sem que se conheça a própria posição e a do parceiro no diálogo. Para esse fim, o Movimento organiza seminários para seus membros sobre ecumenismo, diálogo inter-religioso e diálogo com os de outras convicções”.

Esse “diálogo ecumênico” não foi obstruído pela recente alegação de que a ICAR é a única igreja verdadeira e que todas as igrejas cristãs não são “igrejas no sentido da palavra”. O ecumenismo está florescendo em nível de raiz e muitos católicos e protestantes em Roma estão “tomando a comunhão juntos”. O objetivo de Focolare é este: “Que todos sejam um”. O papa João Paulo II, dirigindo-se a 18.000 jovens, falou de um mundo unido como “a grande expectativa da humanidade de hoje, o grande desafio de nosso futuro”. O Focolare é o movimento de base que ajudará a unir o mundo ao Falso Profeta e ao Anticristo. Chiara Lubich, falando no encontro dos bispos e cardeais em junho de 2000, declarou: “A Igreja é mãe. Essa certeza nos tem dado um grande amor e uma total confiança. Por esta razão, não tem sido difícil aceitar… o julgamento dela em virtude do seu discernimento”. É óbvio que o movimento leigo é realmente um movimento da hierarquia e que o pessoal do Focolare são marionetes.

[Sítio do Focolare na Internet: http://www.focolare.org/home.php?lingua=PT].

Comunhão e Libertação (CL)

Comunhão e Libertação (CL), fundado pelo monsenhor Luigi Giussani (considerado por alguns como “um gênio religioso que deve ser seguido cegamente”) e dirigido por Don Giussani, ganhou proeminência no começo dos anos 70 como uma reação conservadora à revolta dos estudantes que varreu a Itália em 1968, e tem sido alvo de graves acusações. Seus membros têm sido chamados pejorativamente de “Stalinistas de Deus”, “Rambos do Papa” e “Monges de Wojtyla”, por causa de sua fervorosa devoção à autoridade papal, e o movimento desfrutou de uma ascensão sem paralelos durante o pontificado de João Paulo II. Toda a iniciativa desse grupo tem sido examinada, dissecada e freqüentemente condenada — tanto no nível eclesiástico como no político, mas, por outro lado, o papa João Paulo II louvou a maneira intensa como eles vivem sua fé, e milhares de jovens em todo o mundo seguem seus preceitos.

A Fraternidade de Comunhão e Libertação é uma Associação Eclesiástica de Direito Pontifício reconhecida pelo Decreto do Pontifício Conselho Para os Leigos em 11 de fevereiro de 1982. A meta da Associação é “promover comunhão como uma necessidade fundamental da vida, que tende a se expressar em uma experiência comunitária de acordo com o carisma próprio do Movimento de Comunhão e Libertação”. Roma quer manter o seu povo prisioneiro da eucaristia e de outros sacramentos que somente os seus sacerdotes podem ministrar.

“[Comunhão e Libertação]… objetiva pregação e catequese com capilaridade; a celebração freqüente dos Sacramentos; um trabalho cultural como forma de aprofundamento e de expressão da própria fé da pessoa; ação caritativa como um serviço gratuito ao próximo; compromisso missionário como educação para o sentido de catolicidade da Igreja.” (do artigo 4 do Estatuto).

Os membros da Fraternidade são adultos (ainda que ela tenha como alvo os jovens) que:

“… comprometem-se com os objetivos e o método da Associação. Esse método consiste em uma regra mínima de ascese pessoal que prevê: momentos diários de oração; participação em encontros de formação espiritual, incluindo um Retiro Anual; apoio, inclusive econômico, às iniciativas caritativas, missionárias e culturais promovidas ou sustentadas pela Associação”.

Novamente, precisamos perguntar se esses Retiros Anuais são “experiências de imersão total”. O compromisso sem questionamento com os objetivos da CL é outra característica de seita, de acordo com o especialista Robert Jay Lifton:

“A ideologia da seita se torna a visão moral definitiva do ordenamento da existência humana. A ideologia é sagrada demais para ser questionada e se exige reverência à liderança. A ideologia de seita afirma, insistentemente, possuir lógica sem brechas, fazendo com que pareça uma verdade absoluta, sem contradições. Um sistema assim tão atrativo oferece segurança.

Essa segurança que eles sentem é bem expressada pelo padre Stefano Alberto, quando se dirigiu a mais de cem cardeais e bispos referindo-se ao CL:

“Nossa certeza, que é uma fonte de esperança, é nossa filiação à Igreja. Dependemos de sua autoridade em todos os níveis, determinada a converter nosso coração e nosso espírito a cada momento de uma mentalidade mundana.”

O órgão diretivo da Associação é a Diaconia Central, presidida pelo fundador, monsenhor Luigi Giussani, e composta de 40 pessoas, responsáveis pelas regiões, e pelo vice-presidente, o secretário-geral e o tesoureiro. A Associação prevê órgãos diretivos e responsáveis nos níveis diocesano, regional e setorial. Em cada comunidade diocesana existe um capelão eclesiástico indicado pelo bispo ordinário diocesano a partir da proposta do presidente da Associação. É de se perguntar por que esse movimento é chamado de “movimento de leigos”.

Um elemento característico de CL é seu compromisso político. Em contraste com muitos outros movimentos católicos, que alegam focalizar somente na renovação espiritual, CL confronta o mundo como uma cultura “alternativa”, e consolida suas posições com a atividade política. Cielini (outro nome para CL) se defende contra a acusação de “integralismo” enfatizando que o objetivo de seus membros como cruzados políticos é “não impor uma cultura e valores cristãos sobre homens e mulheres modernos recalcitrantes e descristianizados, mas viver completamente sua profunda visão cristã”. Jeremias 23:16 nos adverte sobre as visões de homens: “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR.”

O papa, dirigindo-se aos padres participantes de um curso de “Exercícios Espirituais” promovido por Comunhão e Liberação, disse:

“Estou muito feliz por encontrá-los no encerramento de seu encontro anual de oração e meditação, os exercícios espirituais, que há muito tempo reúne os padres participantes, ou perto disso, da experiência de Comunhão e Libertação. Muitas vezes, especialmente em minhas jornadas pela Itália e vários outros países do mundo, posso reconhecer o grande e promissor florescimento de movimentos eclesiais e os tenho indicado como um motivo de esperança para toda a Igreja e para toda a humanidade.”

Evidentemente, Roma tem grandes planos para CL e para os padres que estão por trás dele. Acho que deve ser mencionado que Inácio de Loyola, fundador da Sociedade dos Jesuítas, também usava os Exercícios Espirituais como uma ferramenta de lavagem cerebral de seus membros. Loyola estava convencido de que a “Virgem” o tinha treinado por meio de visões e vozes audíveis para formular os Exercícios, que são praticados ainda hoje. Foi prometido que esses exercícios de “demonstração de piedade à Maria “abririam as portas do céu”. Eles consistem de:

“… fazer saudações matinais e vespertinas à Maria, freqüentemente exortando os anjos a saudá-la, expressando o desejo de construir mais igrejas para ela do que todas as que foram construídas por todos os monarcas reunidos; usar dia e noite um rosário como um bracelete, uma imagem de Maria, etc.” (A História Secreta dos Jesuítas, Edmond Paris, pág. 61).

Essas e outras práticas similares são ensinadas a todos os católicos, mas as ações mais extremas, conforme o padre Pemble na citação seguinte, foram reservadas para homens e mulheres “santos” que supostamente alcançaram uma perfeição que nós dificilmente poderíamos esperar atingir.

“Surrar ou flagelar a nós mesmos, e oferecer cada golpe como um sacrifício a Deus por meio de Maria, gravar com uma faca o nome santo de Maria em nosso peito: cobrir-nos decentemente à noite para não ofender o casto olhar de Maria; dizer à Virgem que você desejaria oferecer-lhe seu próprio lugar no céu se ela não tivesse o dela; desejar nunca ter nascido, ou ir para o inferno, se Maria não tivesse nascido; a nunca comer uma maçã, se Maria foi guardada do erro de prová-la” (A História Secreta dos Jesuítas, Paris, 61).

Esses “exercícios” e formas de adoração degenerados foram cultivadas com expressões licenciosas e sensuais por muitos jesuítas. Alguém perguntaria se os Exercícios Espirituais de que os padres de CL estavam participando seriam similares ou até os mesmos. A partir do discurso de conclusão feito a eles pelo papa é evidente que Maria tem parte nisso!

“Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e da Igreja, vos guie constantemente nas veredas da vida. Sabedor de vossa devoção à Santa Virgem, espero que ela seja para todos vós a Estrela da Manhã, que iluminará e fortalecerá vosso generoso compromisso de testemunho cristão no mundo contemporâneo. Agora, cordialmente, deixo-vos minha bênção apostólica.”

O papa admite que a devoção de CL é à “Santa Virgem” e a chama de “Estrela da Manhã”. Esse título pertence a Jesus somente, como afirma Apocalipse 22:16: “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.” A referência do papa à Maria como “a mãe de Deus e da Igreja” não tem nenhum fundamento bíblico!

Em 12 de setembro de 1985 o papa João Paulo II, falando aos padres do movimento CL, disse:

“Portanto é a vós, padres, que quero agora me dirigir, para ajudá-los a melhor compreender e viver a vossa filiação eclesial dentro do contexto de vossa adesão ao Movimento de Comunhão e Libertação… O surgimento de um corpo eclesial como uma Instituição, sua força persuasiva e sua energia coesiva têm suas raízes no dinamismo da graça sacramental.”

Observe a expressão “adesão ao movimento”. Essa organização requer uma obediência cega, por parte dos sacerdotes dirigentes, ao seu “superior”, que a citação seguinte espertamente se esquiva de admitir.

“Os carismas do Espírito sempre criam afinidades destinadas a sustentar cada pessoa em sua tarefa objetiva na Igreja. A criação desse tipo de comunhão é uma lei universal. Vivenciá-la é um aspecto da obediência ao grande mistério do Espírito. Portanto, um movimento autêntico existe como uma alma alimentadora dentro da Instituição. Não é uma estrutura alternativa a ela. É, em vez disso, a fonte de uma presença que continuamente regenera a autenticidade existencial e histórica da Instituição. Dentro de um movimento, portanto, um sacerdote DEVE ENCONTRAR A LUZ E O CALOR QUE O CAPACITAM A SER FIEL AO SEU BISPO, bem disposto aos deveres da Instituição e ATENTO À DISCIPLINA ECLESIÁSTICA. Dessa forma, a vibração da sua fé e o entusiasmo de sua fidelidade serão mais férteis.”

Se o sacerdote “encontra a luz”, ele será uma marionete de Roma! Se tão somente eles conhecessem Jesus, que é a luz, saberiam o que é a verdadeira liberdade. Mas eles próprios se fazem prisioneiros de homens, escravos do Falso Profeta e do Anticristo. 1 Coríntios 7:23 ensina claramente: “Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.” Ah! Se os cristãos fossem fiéis em pregar o Evangelho da Graça a esses pobres católicos iludidos, para “tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo em que à vontade dele estão presos.” [2 Timóteo 2:26].

O papa, em outro de seus discursos à CL, disse:

“Nestes trinta anos tendes estado abertos às mais variadas situações, lançando a semente da presença do vosso Movimento. Sei que haveis fincado raízes em dezoito países do mundo: Na Europa, na África, na América, e também conheço a insistência com que a vossa presença é procurada em outros países. Tomai o fardo dessa necessidade eclesial: este é o encargo que deixo convosco hoje. Sei que compreendereis bem a importância indispensável de uma comunhão verdadeira e plena entre os vários componentes da comunidade eclesial. Estou certo, portanto, que não ireis falhar em vos comprometerdes com fervor renovado na busca por maneiras mais apropriadas para desenvolver vossas atividades em harmonia e colaboração com os bispos, pastores e com todos os outros movimentos eclesiais.”

Basicamente, o papa quer todos esses movimentos trabalhando juntos para o bem comum do papado, que é “a vontade de Deus”. O Dr. Lifton, novamente, descreve os atributos sectários que freqüentemente se encaixam na descrição dos movimentos da ICAR:

“Em seitas religiosas, Deus está sempre presente nos trabalhos da organização. Se uma pessoa desiste por qualquer razão, acidentes ou doenças que possam ocorrer com ela são sempre atribuídos à punição de Deus. Dizem que os anjos estão sempre trabalhando para os fiéis e circulam histórias sobre como Deus está realmente fazendo coisas maravilhosas entre eles, porque eles são ‘a verdade’. Certa mística é, portanto, conferida à organização, o que é muito sedutor para o novo recruta.”

O arcebispo Robert Sarah, de Conacri, Guiné, falando dos movimentos católicos, afirmou: “É maravilhoso ver que o Espírito é mais forte que os nossos planos e que ele atua em nossas comunidades cristãs como nunca poderíamos imaginar”. Concordo que os planos dos movimentos da ICAR são mais fortes do que ela poderia ter imaginado, mas não é o Espírito Santo que está fazendo o trabalho. É o espírito do Anticristo. Esteja certo, Roma não permitirá de forma alguma que quaisquer trabalhos se desenvolvam sem que ela tenha a mão neles! O cardeal Jean Marie Lustiger, arcebispo de Paris, explica melhor:

“A missão do bispo não é apenas autenticar o dom de Deus para o bem daquele que o recebe, mas também ajudar a colocá-lo a serviço de todos, e da paz e unidade na Igreja. É sua responsabilidade assegurar que a sua fecundidade trará os frutos que Deus deseja. Se este não for o caso, o dom poderia ser perdido ou pervertido.”

Os dons que o falso espírito proporciona à ICAR podem ser “perdidos ou pervertidos”, mas nós, que somos cristãos e os recebemos do verdadeiro Espírito, sabemos que “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” [Tiago 1:17].

[Sítio da CL na Internet: http://www.cl.org.br/.].

Neocatecumenato (ou Caminho Neocatecumenal)

O Neocatecumenato, fundado e dirigido pelo pintor espanhol Francisco Argüello, conhecido como Kiko, e Carmen Hernandez, surgiu nos cortiços dos guetos de Madri em meados dos anos 60. Ele foi fundado para:

“… ajudar os paroquianos a mudar de um plano pastoral sacramental para outro, de evangelização nesta sociedade descristianizada. Um plano pastoral segundo o modelo da igreja dos cristãos primitivos, onde aqueles que queriam ser cristãos deviam primeiro ser catecúmenos, ou seja, tinham de seguir um caminho de formação” [NA: Não existe nada parecido com um ‘caminho de formação’ nas Escrituras.].

Depois de se transferir para a Itália, os ensinamentos de Argüello se espalharam como um incêndio florestal na América do Sul e em partes da Europa. Cerca de um milhão de pessoas em mais de cem países já pertencem ao movimento; milhares de padres, dezenas de seminários e milhares de paróquias em todo o mundo decidiram seguir ‘o Caminho’.

“O Caminho Neocatecumenal se espalhou por 105 países nos cinco continentes, com quase 15.000 comunidades. Ele também está representado em 800 dioceses e 5.000 paróquias. Ele ajudou a abrir 35 seminários missionários diocesanos pelo mundo afora. Existem famílias com filhos que deixam tudo — amigos, lar, emprego — para se estabelecerem em áreas mais problemáticas do mundo. No momento, são mais de 400.”

Os papas Paulo VI e João Paulo II deram sua aprovação e apoio a esse movimento. A taxa de crescimento não mostra sinais de arrefecimento. Argüello afirma que o Catecumenato é uma “antiga fórmula, mas da forma como é oferecida hoje, tem um sabor tão novo que o povo pode ser tão surpreendido ao ponto de se lançar na busca real do Caminho e das duas pessoas que começaram tudo”. Assim sendo, qual é a fórmula antiga de que Argüello está falando?

“É um caminho para a conversão onde a pessoa redescobre as riquezas do batismo. O processo de secularização em curso leva uma grande quantidade de pessoas a abandonar a fé e a Igreja. Talvez esta seja a razão pela qual o Senhor nos incitou a estabelecer um itinerário de formação, por meio do qual podemos ajudar a renovar o Concílio e pavimentar um caminho para aqueles que se desgarraram.”

Este movimento foi criado para enfocar pessoas como eu, que deixaram o catolicismo. Eles sentem que nós “abandonamos” a “fé” porque fomos “mal educados” na história do catolicismo romano. Eles crêem que se apenas lêssemos os “pais da Igreja” e sua “história da Igreja”, voltaríamos correndo para Roma. Como estão enganados!!

Quando questionado sobre “a ligação entre o Caminho do Neocatecumenato e o catecumenato da igreja primitiva”, Argüello respondeu:

“Na igreja primitiva, no meio do paganismo, uma pessoa que queria se tornar cristã tinha de seguir uma instrução no cristianismo que se chamava ‘catecumenato’, da palavra catecheo, que significa ‘Eu proclamo’ e ‘Eu escuto’. Mas, poderíamos perguntar: ‘Escutar o quê?’ Não apenas Deus falando por meio das Escrituras: um catecúmeno é alguém que aprendeu a ouvir Deus falando por meio da história.”

Observe a tentativa astuta de desviar os homens das Escrituras somente e envolve-los nas tradições. Então “vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.” O “catecúmeno” é alguém que “aprendeu a ouvir Deus falando ao longo da história”. Que história é essa? A história de Roma, é claro, e de seus “pais da Igreja” escolhidos. Com todas as armações e mentiras, como poderia alguém confiar em qualquer coisa que ela diz? A verdade é que Roma quer tirar todos nós, ex-católicos, da Palavra de Deus, e nos levar para suas tradições e história. Recebo centenas de cartas de católicos que me enviam citações dos “pais da igreja primitiva”. Todos têm uma coisa em comum, desafiam a doutrina da “sola Scriptura”, ou seja, somente a Escritura. Vão ao ponto de dizer que a fé dos cristãos na Palavra de Deus é “heresia”. Elas continuamente negam nosso direito de ler e estudar a Palavra com a ajuda do Espírito Santo, ainda que a Palavra de Deus nos ordene a fazer exatamente isso. Eles insistem que somente o magistério de ensino da Igreja Católica tem o direito de interpretar a Escritura. Eles são os maiores aproveitadores da ‘interpretação privativa’, sendo que Deus ensina claramente que “… nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.” [2 Pedro 1:20]. Temos a promessa de Deus de que sua Palavra “… não há de passar.” [Mateus 24:35].

Na Bíblia, quando um pagão queria se tornar um cristão, tudo o que ele tinha de fazer era crer! Vejamos alguns exemplos. Em Atos 16:30-31, Paulo é interrogado pelo carcereiro: “… que é necessário que eu faça para me salvar?”

Paulo não menciona essas instruções chamadas “catecumenato” como um pré-requisito para que alguém se tornasse cristão. Romanos 10:9 afirma claramente: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Em Atos 8 lemos sobre um eunuco que estava lendo o livro de Isaías mas não o compreendia porque ainda não era nascido de novo:

“E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus”. O eunuco creu e pediu a Filipe: “Eis aqui água. Que impede que eu seja batizado? E Filipe disse: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso continuou o seu caminho.”

Observe que assim que o eunuco saiu da água, Filipe não estava lá. O eunuco era agora nascido de novo e tinha o Espírito Santo para ensiná-lo. Não havia necessidade de que Filipe ficasse e lhe ensinasse “os sacramentos” ou o “catecumenato”. Não havia estágios para o eunuco percorrer. Ele ouviu o testemunho de Jesus e creu e foi salvo. Filipe deixou o eunuco com a Palavra de Deus e o Espírito Santo para ensiná-lo, e o eunuco seguiu o seu caminho jubiloso!

Vamos examinar mais de perto a explicação de Argüello sobre o catecumenato.

“O catecumenato primitivo tinha primeiro um pré-catecumenato, depois o catecumenato, a eleição e o noviciado. Todos os termos indicam momentos de passagem. O problema é que durante cerca de dezesseis séculos não houve catecumenato na Igreja. Ninguém mais sabe o que é. Somos daqueles que o estão recuperando após dezesseis séculos.”

Que triste comentário esse de Argüello, que a Igreja Católica teve de esperar dezesseis séculos para que surgisse alguém e restaurasse o “catecumenato”! Se a ICAR não tivesse negado a Palavra de Deus ao povo durante vários séculos, ele teria sido instruído na verdadeira fé que uma vez foi dada aos santos. [Judas 3].

“O que a igreja primitiva tinha era um kerygma, uma proclamação de salvação. Essa proclamação dos evangelhos era feita por apóstolos itinerantes, como Paulo e Silas e produzia uma mudança moral naqueles que a ouviam. Eles mudavam suas vidas com a ajuda do Espírito Santo que acompanhava os apóstolos. Essa vida mudada era selada e auxiliada por meio dos sacramentos. Concretamente, o batismo era dado em estágios. O Caminho Neocatecumenal quer trazer de volta essa ‘gestação’, essa síntese de kerygma, vida e liturgia mudadas.”

A mudança moral que ocorre em um crente nascido de novo é produzida pelo Espírito Santo que habita nele. Argüello afirma que a vida transformada é “selada e auxiliada pelos sacramentos”. As Escrituras não usam, nem mesmo uma só vez, o termo “sacramento”. Essa é uma invenção pagã! Um sacramento é algo que alguém faz para adquirir graça. Graça é favor imerecido. Você não pode adquirir graça! Isso é um oxímoro! Somos selados com o Espírito Santo da promessa quando cremos. “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” [Efésios 1:13].

Argüello vai mais além, dizendo:

“O Caminho Neocatecumenal não objetiva ser um movimento em si mesmo, mas a ajudar as dioceses e paróquias a abrir um caminho de iniciação que tenha como propósito evangelizar as pessoas de hoje… e expressa sua esperança de que irmãos no episcopado, ao lado de seus presbíteros, apreciarão e ajudarão esta obra para a nova evangelização. Ele é um instrumento ao serviço dos bispos e padres de paróquia para trazer de volta à fé os muitos que a abandonaram.”

Infelizmente, muitos que abandonaram o catolicismo ainda não receberam a Jesus como seu Senhor e Salvador. Eles serão presas fáceis. Para aqueles entre nós que conhecem a Jesus, não há mentira ou truque que possa afastar os corações da Palavra de Deus. O Espírito Santo está sempre conosco, guiando-nos por meio da Sua Palavra. Sua Palavra é a lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho.

Argüello mencionou que famílias pertencentes ao Caminho deixaram tudo para partir em missão. Quando perguntado sobre a razão para fazerem isso, Argüello respondeu: “Por gratidão. Porque eles foram salvos e querem compartilhar a salvação com outros.” O que Argüello está afirmando aqui é contrário à doutrina católica. É considerado ‘pecado de presunção’ considerar que alguém esteja salvo. Nem mesmo o papa sabe aonde vai quando morrer. Madre Teresa não sabia para aonde estava indo quando morreu. Estará Argüello sendo sincero neste ponto? Como fundador do Neocatecumenato, você não acha que ele deveria saber o que Roma ensina sobre a salvação? Como pode esse homem instruir outros no ‘catecumenato’ quando ele mesmo não sabe?

Como dissemos no princípio deste artigo, somente no Brasil 600.000 pessoas deixam a Igreja Católica a cada ano. Essas estatísticas levaram os bispos católicos a pedir que o Vaticano fizesse alguma coisa.

“As periferias de muitas cidades, na América do Sul, por exemplo, estão sendo invadidas por ‘seitas’ (protestantes). Os bispos pediram ajuda, devido ao fato de que existem grandes povoamentos sem a presença da Igreja. Assim, famílias são enviadas, com a bênção do Santo Padre, as quais, por meio de seu testemunho e da Palavra começam a evangelizar nas áreas mais pobres e formam pequenas comunidades cristãs. Então os bispos, graças também aos seminários Redemptoris Mater, enviam padres, de forma que novos paroquianos surgem, dando oportunidade a muitas pessoas que tinham migrado para as seitas retornarem à Igreja, como está acontecendo de fato, por exemplo, entre a população carente das docas de Guayaquil, no Equador, entre os ‘pueblos jóvenes’ de Lima, no Peru, entre os mineiros de Coronel, no Chile etc.”.

Durante o recente Congresso Eucarístico Italiano, em Bolonha, os fundadores e as pessoas encarregadas dos movimentos e os novos corpos eclesiásticos se encontraram pela primeira vez. Qual foi o significado desse encontro? Argüello responde:

“Foi muito importante. Somos testemunhas de um grande evento: o Espírito Santo está soprando fôlego em sua Igreja, a despeito de nossos pecados, para dar-lhe assistência. Nossa experiência em todo o mundo é que sempre encontramos ajuda em outros grupos e movimentos, da Comunhão e Liberação nas universidades, os padres da Opus Dei nas paróquias, o Focolare, os Carismáticos etc. É importante e fonte de enriquecimento saber como ajudar a si mesmo: DENTRO DA DIVERSIDADE, EXISTE APENAS UMA MISSÃO QUE TODOS NÓS TEMOS DIANTE DO MUNDO.”

Como é verdadeira esta última afirmação! De fato eles têm apenas uma missão, e essa missão é colocar o mundo todo em submissão ao papa. Eles são as marionetes de Roma e ela está puxando os cordões. Eles pensam que prestam serviço a Deus e ignoram que servem ao Anticristo. Eles são os construtores da nova religião mundial.

Será que o Neocatecumenato também pratica as experiências de imersão total, colocando o indivíduo em um ambiente controlado? A resposta é: “Sim, pratica.” Argüello explica:

“Esta fase kerygmática termina com um retiro de três dias durante o qual se forma a comunidade que começa os diferentes estágios de pré-catecumenato, catecumenato, eleição etc., a qual é guiada pela mesma equipe de catequistas em comunhão com o padre paroquial.”

É um plano muito vasto e engenhoso que Roma visualizou para declarar sua ‘guerra santa’. “As palavras da sua boca eram mais macias do que a manteiga, mas havia guerra no seu coração: as suas palavras eram mais brandas do que o azeite; contudo, eram espadas desembainhadas.” [Salmos 55:21]. Enquanto o papa sorri para o mundo e brada: “Paz”, ele e seus asseclas conspiram para vencer todos os que se opõem ou tentam se libertar de Roma. Provérbios 5 descreve o catolicismo romano perfeitamente:

“Pois os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno. Para que não ponderes os caminhos da vida, as suas andanças são errantes: jamais os conhecerás. Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e não vos desvieis das palavras da minha boca. Longe dela seja o teu caminho, e não te chegues à porta da sua casa.”

Para saber mais sobre o Neocatecumenato: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Neocatecumenal

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Que Deus o abençoe.

Autora: Rebecca A. Sexton

Tradução: Ethel Garcia

Data de publicação: 25/11/2008

Revisão: http://www.TextoExato.com

A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/rc145.asp

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