Apologética

O calcanhar de aquiles do liberalismo teológico

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Por Sandro Baggio

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Há algum tempo tenho tentado alertar pessoas para o risco que o liberalismo teológico representa para a fé. Quando faço isso, muitos me acusam de conservador (na melhor das hipóteses) ou fundamentalista (caso queiram me ofender). Todavia, a história é um testemunho de como o liberalismo teológico tem minado a Igreja na Europa e na América do Norte. Não quero com isso dizer que este seja o objetivo dos liberais. Pelo contrário, o impulso inicial do liberalismo teológico foi um esforço para tornar a mensagem cristã mais aceitável para o homem moderno. Como disse C. S. Lewis, “os liberais são homens honestos e pregam sua versão de cristianismo, por acreditarem ser ela verdadeira.” Mas o resultado tem sido fatal (literalmente, gerando morte espiritual de pessoas e igrejas). O texto abaixo, de Michael Witmmer, aponta como o liberalismo teológico tem funcionado exatamente no sentido contrário àquele que se esperava:

Eis aqui o calcanhar de Aquiles do liberalismo teológico. A cultura pode inicialmente ficar atraída pelo evangelho liberal da razão humana e autonomia individual – finalmente temos um grupo de cristãos que entendem! – mas não demora muito para que as pessoas percebam que esta versão diluída do Cristianismo é simplesmente redundante. A maioria das pessoas pensa que elas são basicamente boas – certamente boas o bastante para merecer o céu, ainda que devam se esforçar um pouco mais para amarem o próximo. Esta é essencialmente a mensagem liberal, com um pouco de Jesus misturado para dar uma medida moralmente boa, mas não biblicamente sólida.
Eventualmente a cultura dominante percebe que as igrejas liberais não estão dizendo nada do que já não tenha sido dito centenas de vezes pela Oprah. Então por que sequer contar a “história de Jesus”? Elas logicamente perguntam, “Se Jesus não foi nada mais do que o modo como os cristãos falam sobre amor ao próximo, então porque não podemos simplesmente amar o próximo sem esse papo sobre Jesus?” É aí que as igrejas liberais começam a declinarem, porque as pessoas não irão fazer o esforço de sair de casa cedo para ir para igreja quando elas podem dormir até mais tarde e escutar a mesma mensagem moral e inspiradora na televisão [pela Oprah]. Como C. S. Lewis lembrou seu amigo, “Aliás, já conheceu alguém, ou ouviu falar de caso parecido, que tivesse se convertido do ceticismo para um cristianismo ‘liberal’ ou ‘demitologizado’? Acho que, quando os incrédulos se achegam, costumam ir muito mais além.”
(Michael Witmmer, Christ Alone, p. 59-60)

Fonte: Sandro Baggio

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