Aconselhamentos

Deus nos dá sempre a força e o poder para realizar tudo quanto Ele nos ordena? Parte 2

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Por Flávio Ezaledo

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No Aconselhamento Bíblico é importante levar o aconselhado a entender o seu problema pelo ponto de vista de Deus. Quando assim o faz ele ganha a Esperança Bíblica porque encontra na Palavra de Deus as respostas que precisa para vencer o seu pecado escravizador.

O conselheiro, todavia, deve estar atento para duas tarefas que o aconselhado precisa praticar diariamente para ganhar fibra espiritual a fim de encarar, lidar e suportar as circunstâncias da vida vitoriosamente, que são: Devocionais Diárias e Memorização.

O aconselhado mesmo praticando suas tarefas diárias, ainda assim, poderá justificar sua incapacidade de vencer o seu problema por fazer uso de uma resposta muito comum: “Eu não consigo”.

Neste momento é importante, o conselheiro levar o aconselhado a ver a IMPORTÂNCIA DE SE CRER na Palavra de Deus de uma maneira PRÁTICA e não apenas por repetir mecanicamente o que ela diz, principalmente, com respeito à memorização. O aconselhado precisa fazer que o ensino que está em sua cabeça desça para o coração e daí para as pernas a fim de ter um estilo de vida controlado pela Palavra de Deus.

O aconselhado precisa entender que “TUDO QUANTO DEUS NOS ORDENA A FAZER, ELE TAMBÉM NOS DÁ A FORÇA E O PODER PARA REALIZAR.”

Um texto que normalmente eu uso para ensinar este princípio ao aconselhado é Marcos 3: 1 – 6. Este é o trecho que Jesus cura o homem que tinha uma de suas mãos encolhida.

O interesse de Marcos é mostrar entre outros ensinos, o poder de Cristo sobre muitas situações da vida como; demonismo (1: 21 – 28); doenças (1: 29 – 39); lepra (1: 40 – 45); paralisia (2: 1 – 12); deformidade física, que é o nosso texto e sobre qualquer enfermidade no texto que segue (3: 7 – 12).

Note, porém, que o texto anterior ao que estamos considerando (2: 23 – 28), Cristo contradiz a posição legalista dos fariseus sobre o sábado, ao ensiná-los de que o sábado não é maior do que a necessidade física de uma pessoa, usando para isto o episódio de Davi.

Com certeza que enraivecidos com o ensino bíblico de Cristo com respeito ao dia do descanso que já tinham ouvido anteriormente, é que os fariseus estavam tão ansiosos por verem o que Cristo faria com o homem com a deformação em uma de suas mãos dentro da sinagoga. Para este autor, é bem possível que foram os próprios fariseus que colocaram o homem ali, só para terem do que acusar a Jesus.

O ensino deste trecho pode ser resumido na seguinte pergunta: O QUANTO VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A OBEDECER A PALAVRA DE DEUS?

O Texto não nos diz quanto tempo o homem tinha aquela deformação, mas o fato é que Cristo vendo-o chamou-o para o meio da sinagoga. O homem obedecendo ao convite de Cristo logo se dirigiu para onde estava Jesus.

A pergunta de Jesus no verso quatro é muito reveladora, pois, mostra que naquele recinto havia dois tipos de pessoas: Os que não estavam dispostos a obedecer e o que estava disposto a obedecer.

O primeiro tipo está representado na pessoa dos fariseus e dos outros ouvintes. Lembre-se de que os fariseus já tinham ouvido o ensino de Jesus sobre o que fazer ou não fazer no dia do sábado. A discordância é evidente, pois, eles permanecem calados diante da Sua pergunta. Eles poderiam prontamente responder: “Bem, é uma necessidade física, se o Senhor pode curá-lo não fazemos nenhuma objeção”. O silêncio deles mostra que eles não estavam dispostos a obedecer ao ensino de Cristo.

O segundo tipo está representado na pessoa do homem com a mão deformada. Cristo ordenou àquele homem: “Estende a tua mão.” O homem poderia bem se justificar: “Oh mestre, o Senhor não sabe que eu sou assim, como você quer que eu estique a minha mão? Vem aqui o Senhor mesmo e a estique porque é o Senhor que tem poder para fazer isto.” Foi assim que aquele homem fez? NÃO!

Cristo ordenou e ele obedeceu. Ele creu na Palavra Viva que estava em sua frente, a Palavra de Cristo, e se DISPÔS A OBEDECÊ-LO e no momento em que ele em obediência à Palavra de Cristo SE ESFORÇOU para esticar a sua mão o PODER DE DEUS OPEROU NA SUA MÃO e ela foi restaurada. ALELUIA!

Você percebe então o que este trecho nos ensina? “TUDO QUANTO DEUS NOS ORDENA A FAZER, ELE TAMBÉM NOS DÁ A FORÇA E O PODER PARA REALIZAR.”

Cristo ordenou ao homem: “Estende a tua mão”. Ele confiou que o Homem que estava ordenando poderia dar o poder para esticar a sua mão. ELE CREU NA PALAVRA DE CRISTO!

É este ensino que o aconselhado precisa aprender e praticar. Ele tem que crer na Palavra de Deus porque é o próprio Deus quem o está ordenando. O aconselhado não pode endurecer o seu coração e calar-se diante da sua necessidade espiritual ou esconder-se atrás da resposta “Eu não consigo”.

O conselheiro por isso, deve sempre refutar qualquer argumento que demonstre a incapacidade do aconselhado obedecer à Palavra de Deus, perguntando: “Você está disposto a obedecer?” Porque se ele estiver disposto DEUS VAI DAR O PODER PARA REALIZAR TUDO QUANTO ELE ORDENA. A Deus seja toda Glória!

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